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28 de abril de 2011

A opção pelo Genérico




A indústria farmacêutica vem perdendo força – e alguns bilhões de dólares – com a derrubada das patentes dos seus principais e mais lucrativos remédios. Nos Estados Unidos, a Pfizer – fabricante do Viagra – deu adeus, em meados do ano passado, a uma receita de US$ 10 bilhões com a perda da patente do Lipitor, remédio para redução de níveis de colesterol.

Essa realidade favorece o crescimento dos genéricos, que, por serem mais acessíveis à população, acabam diminuindo substancialmente o lucro das grandes empresas. No Brasil, os genéricos respondem por 20,6% das vendas em unidades no mercado farmacêutico. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), o crescimento econômico do país alavanca esse mercado.

Conforme as rendas das famílias aumentam, elas destinam uma parcela do seu dinheiro para a saúde e optam pelo genérico, que funciona tão bem quanto o remédio da marca de referência e custa menos da metade do preço

www.farmaco.ufsc.br

9 de novembro de 2010

ABRAFARMA preocupada com o impacto nas vendas

As mudanças no mercado de medicamentos no país vão impactar principalmente no comércio das drogarias e farmácias de pequeno porte, em regiões de menor poder aquisitivo.

Como a população tem maior dificuldade de acesso às consultas com médicos em regiões mais pobres, as vendas de antibióticos com receita médica tendem a registrar queda maior no pequeno varejo.

“Temo pelos reflexos da medida para o consumidor, que tem dificuldades de acesso ao médico e aos planos de saúde”, ressalta Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Rede de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Ele afirma ainda que a possível queda no consumo de antibióticos deve prejudicar principalmente os pequenos varejistas independentes, que trabalham com menos produtos.

“O consumidor pode ficar prejudicado em função da menor variedade de medicamentos. Se antes as farmácias tinham sete ou oito antibióticos disponíveis para a venda, pode ser que passem a ter apenas o remédio de referência e mais dois de apoio. As grandes redes têm mais gestão e mais estoque, podem conseguir controlar melhor”, reforça.

CARÊNCIAS “A população mais carente não tem acesso ao médico. Vai ao posto de saúde e não consegue atendimento. Não vai adiantar eu trabalhar com o produto se o cliente não vier com a receita”, afirma Mello. Ele ressalta que a venda de antibiótico deve cair com a nova medida da Anvisa, mas avalia um lado positivo da determinação. “Vai evitar a automedicação.”

Fernando Barbosa, gerente da drogaria Gran Farma Marcelino, no Bairro Glória, acredita que a venda de antibiótico vai ser afetada em todo o varejo. “Outro dia mesmo atendi uma cliente que estava com a garganta toda infeccionada. Ela disse que ficou esperando horas no posto de saúde, mas não conseguiu consulta. Nas regiões mais carentes, os postos demoram mais de quatro horas no atendimento”, diz Barbosa.

“Ainda é cedo para falar em queda de vendas. Mas se os antifúngicos e os antimicróbicos entrarem na lista da Anvisa, aí poderemos ser mais afetados. Alguns são pomadas receitadas pelos farmacêuticos”, observa Wellington Tiago Moreira, gerente da MedFarma Drogaria e Perfumaria, no Nova Granada.

A diretora do Sindicado dos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais, Luciana Silami Carvalho, defende a medida da Anvisa sob o ponto de vista da saúde. “Se a população começa a consumir antibiótico indiscriminadamente, as bactérias criam resistência.” Ela reconhece, no entanto, que a medida deve trazer queda de vendas de medicamentos nas farmácias. “Com certeza deve diminuir”, diz.

Fonte: Jornal "Estado de Minas"

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