10 de junho de 2013

Estudo do editor do Blog Farmacotécnico será tema do Jornal Nacional

O editor do Blog Farmacotécnico e a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) serão pauta no Jornal Nacional. 

Um estudo feito pelo curso de Farmácia, abordando os riscos da partição de comprimidos - hábito usual entre a população - foi o tema da reportagem, gravada na Católica durante a tarde desta quinta-feira (06).
A repórter Guacira Merlin e equipe estiveram na UCPel, quando conversaram com os autores do estudo - a egressa Analu Buttow e o professor Fabian Primo - e a coordenadora do curso de Farmácia, Andréa Rocha.

O Estudo feito na UCPel revela riscos da partição de comprimidos

Partir comprimidos médicos pode ser um hábito muito comum, tanto por opção de pacientes quanto por indicação médica. No entanto, esta prática é totalmente contraindicada, conforme revela um estudo realizado pela egressa do curso de Farmácia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Analu Buttow. Ela teve, inclusive, o estudo - que foi seu trabalho de conclusão de curso - publicado na Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. 
Muitas vezes, remédios são receitados em doses menores - indisponíveis no mercado. Com isso, geralmente os médicos recomendam que se parta o comprimido na metade, com o auxílio de partidores, facas, ou até mesmo com a mão. O estudo apontou que esta prática não é recomendável, pois esta "quebra perfeita" não ocorre. A explicação é que não existe mistura ideal, ou seja, não há garantia de que o princípio ativo do remédio esteja localizado no centro do comprimido. Assim, partindo-o, perde-se este princípio ativo. Ao mesmo tempo, ocorre perda, também, porque, na quebra, ocorrem pequenas fragmentações do comprimido, que se esfarela.
Juntamente com seu orientador, professor Fabian Primo, Analu resolveu voltar suas pesquisas para isso, que, segundo ela, era algo conhecido por profissionais da área, mas sem estudos que comprovassem. 
O medicamento escolhido para as pesquisas foram comprimidos de hidroclorotiazida, para hipertensão arterial. Entre as razões para a sua escolha, está o seu uso contínuo, ou seja, um paciente que é medicado com ele precisa tomá-lo de forma ininterrupta e, logicamente, não seria benéfico perder seu princípio ativo. “No medicamento que a gente escolheu, não ocorreriam danos tão graves, mas em alguns outros fármacos poderia causar outros danos. Eu acredito que o estudo servirá de alerta”, comenta Analu.
A conclusão a que se chegou, no trabalho, foi de que a opção mais plausível a se escolher, quando uma dosagem de determinado fármaco não se encontra no mercado, é recorrer às farmácias de manipulação, que são uma opção disponível para qualquer que seja a dosagem.

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