1 de julho de 2017

Estudo revela mecanismos imunológicos da cura da esclerose sistêmica



Esclerose sistêmica é uma doença autoimune rara, crônica, que se caracteriza por alterações degenerativas e formação de cicatrizes na pele, articulações e órgãos internos, como por exemplo, alternações no sistema gastrointestinal, nos pulmões, no coração, alterações renais, etc., além de anormalidades nos vasos sanguíneos.
Antigamente, o tratamento era feito com o uso de drogas imunossupressoras, com o uso de AINES, dentre outros, mas não tinha muito sucesso terapêutico, além de haver diversos efeitos colaterais. Por esse motivo, houve o interesse de desenvolver terapias alternativas, como o transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas.
Através de um estudo feito pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, foi investigado o porquê a maioria dos pacientes tiveram uma resposta positiva ao transplante que é capaz de produzir um novo sistema imunológico.
Nesse estudo, foi avaliado dois processos de renovação do sistema imunológico: o primeiro, por meio do timo, que é responsável pela formação das células T; e o segundo, por meio da medula óssea, que é responsável pela formação das células B, buscando entender os diversos mecanismos, celulares e moleculares, envolvidos na nova produção dessas células do sistema imunológico. O objetivo desse estudo foi compreender como o timo e a medula óssea são reativados, ou reiniciados, após o transplante, e, como isso se relaciona com o êxito ou não da terapia.
Segundo a orientadora Maria Carolina, o estudo mostrou que a terapia leva a uma renovação completa do sistema imunológico e não a um simples reparo, tendo como prova o fato do timo voltar a funcionar, e até de aumentar de tamanho, que sinaliza um processo de reconstrução do sistema imunológico.

Para uma leitura mais ampla sobre o tema acesse:
http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/estudo-revela-mecanismos-imunologicos-da-cura-da-esclerose-sistemica/

22 de junho de 2017

Anvisa libera remédio para combater o câncer de pulmão

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  aprovou um novo tipo de terapia para o tratamento de câncer no pulmão. O remédio denominado Pembrolizumabe atua no sistema imune do paciente, assim aumentando a capacidade do organismo reconhecer e combater as células cancerigenas.




O uso do medicamento vai ser uasdo em cânceres de pulmão que já estão avançados em uma primeira idéia. Lembrando que o representa cerca de 85% dos casos no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para que esse novo método ser usado logo de cara é necessário que o tumor apresente uma expressão elevada de uma proteína chamada de PD-L1.Já que o fármaco age de maneira mais eficaz neste respectivo caso, Com isso ele acaba impedindo que o tumor iniba o sistema imunológico. 

Este remédio já é usado em outros países para o melanoma e também para o câncer pulmonar. Com a aprovação da Anvisa a droga já começa a ser usada desde o início do tratamento, mas em casos específicos como o citado acima. A estimativa é de que 26% do total das pessoas com diagnóstico de câncer de pulmão poderiam fazer uso do remédio.


Mesmo sendo aprovado pela Anvisa o pembrolizumabe tem um longo percurso antes de se espalhar por aí. Ainda é necessário avaliar se é viável  para inserir este meio no sitema de saúde suplementar e no SUS.


 

21 de junho de 2017

Medicamento vem sendo utilizado para fins estéticos!

É um esteroide criado com a marca “Anavar” que começou a ser vendido nos Estados Unidos em 1964. Está relacionado ao receptor de testosterona no organismo. Esse receptor induz ações anabolizantes, androgênicas e outras.
No Brasil, são comuns os nomes: Lipidex e Anavar. Nos Estados Unidos, o medicamento pode ser encontrado como Anavar. Em outros países, como Austrália, Japão e Itália, a Oxandrolona é encontrada como Lonavar.
Seu uso terapêutico restringia-se basicamente ao tratamento de pacientes queimados, deprimidos, em recuperação de grandes cirurgias e também para restaurar ou restabelecer o peso corporal dos sobreviventes dos campos de concentração durante a 2ª guerra mundial. A maioria dos efeitos colaterais advém do uso indiscriminado, abusivo e não terapêutico, sendo utilizado geralmente por indivíduos que objetivam melhorar a performance esportiva e estética, com dosagens que costumam ultrapassar a dosagem terapêutica em até 100 vezes.
Logo, o fármaco tem se tornado bastante popular, sobretudo no ambiente fitness de treinos regulares e árduos e dietas restritas, por isso a prevalência do uso foi maior entre os professores de Educação Física (25,5%) quando comparados a outros grupos, como outros profissionais e acadêmicos da área da saúde, adolescentes, homens e mulheres. Nesse caso, a utilização é para fins de grande aumento de força por aumentar os depósitos de fósforo creatina intracelular (fonte de combustível muscular para esforços imediatos de curta duração com até 10 segundos aproximadamente) e aumento da massa do músculo, além de definição muscular. Todavia, os efeitos colaterais mais citados foram: acne (54%), ginecomastia (34%) e estrias (34%).      
Portanto, fique atento: se você desconhece esse tipo de produto, antes de usá-lo procure um médico especialista como um endocrinologista, nutrólogo ou nutricionista.
Para mais informações, acessem:http://www.scielo.br/pdf/refuem/v24n4/14.pdf


16 de junho de 2017

Anvisa aprova medicamento para insônia inédito no Brasil

A insônia, caracterizada pela dificuldade em iniciar o sono ou mante-lo, afeta de 10 a 25% da população adulta.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou na segunda-feira, dia 12 de junho de 2017, o registro do Rozerem comprimidos, 8 mg. O novo medicamento, cujo princípio ativo é ramelteona, é inédito no Brasil, e indicado para o tratamento da insônia caracterizada por dificuldade em iniciar o sono.
inovação do Rozerem está em seu mecanismo de ação. Enquanto a maioria dos medicamentos contra insônia trabalham desacelerando o sistema nervoso central, a ramelteona imita a melatonina, que contribui para a regulação do ciclo natural de sono-vigília (ciclo circadiano) do corpo.
O novo medicamento será produzido pela empresa Takeda
http://www.brasil.gov.br/saude/2017/06/anvisa-aprova-remedio-para-tratamento-de-insonia

Mini-intestinos criados por portugueses ajudam doentes com fibrose quística

Com uma minúscula parte de intestino, recolhida através de uma biópsia, os cientistas são capazes de fazer milhares de mini-intestinos no laboratório. Depois, nestes tecidos chamados “organóides”, testam a resposta de um doente a determinado fármaco. O teste permite saber se o tratamento vai ser eficaz e, assim, evita que o doente seja submetido a uma terapia que, além de muito dispendiosa, pode não trazer resultados. No Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa existe uma das quatro únicas equipes no mundo que usam esta técnica para doentes com fibrose quística. Os investigadores portugueses preparam-se agora para iniciar um ensaio clínico em Portugal e em Espanha que deverá validar o procedimento.
A fibrose quística é uma doença genética que torna o líquido dos pulmões viscoso, dificultando a respiração e provocando infecções. Afeta sobretudo os pulmões mas também outros órgãos, como os intestinos.
                                     Organóides de um doente com fibrose quística 
                                  BIOISI/FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Até pouco tempo, existia apenas o tratamento sintomático para estes doentes com uma esperança da vida à volta dos 30 anos. “A resposta a estes doentes passava (e na maioria dos casos ainda passa) apenas por tratar os sintomas, recorrendo a antibióticos para as infecções respiratórias ou mucolíticos para ajudar a dissolver o muco espesso que fica acumulado nos pulmões e nas vias respiratórias”
Com base nos resultados dos testes pré-clínicos feitos com organóides e também com células dos pulmões (órgãos cedidos por doentes com fibrose quística que acabaram por ter de se submeter a um transplante), a equipe do BioISI pretende avançar em breve para um ensaio clínico. Inicialmente estava previsto que esta parte da investigação envolvesse apenas doentes com a mutação A561E, comum em Portugal e Espanha, mas os testes clínicos podem vir a ser alargados a doentes com outra mutação (a R334W) que os investigadores testaram nos organóides que fizeram.
O ensaio deverá decorrer no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e no Hospital Vall d’Hebron, em Barcelona, contando-se com a colaboração dos hospitais portugueses que tenham doentes com estas mutações. Antes disso, no próximo mês de Julho, os investigadores portugueses orientam um seminário em Lisboa para “ensinar” cientistas de todo o mundo a fazer mini-intestinos que podem ajudar doentes com fibrose quística.

Saiba mais em:  https://t.co/WxnXxHoqjm

15 de junho de 2017

Anvisa registra remédios inovadores para câncer de pele

Um deles consiste no Vismodegib (Erivedge): novo tratamento sistêmico para câncer de pele do tipo carcinoma basocelular, em estágio avançado.

O vismodegib, teve sua origem em uma planta, lírio do milho (Veratrum californicum),  pesquisas mostraram que uma substância nessa planta bloqueava uma via enzimática conhecida como Via Hedgehog, esta substância foi denominada ciclopamina, por meio de aprimoramentos farmacológicos da ciclopamina se obteve o vismodegib, esta droga é fabricada pela  Roche, o mecanismo de ação é a inibição da via hedgehog, normalmente nos carcinomas basocelulares existem mutações que levam à ativação desta via, o vismodegib está disponível em cápsulas de 150 mg, dose única diária, está indicado para carcinomas basocelulares metastáticos, pacientes com doença local (sem metástases) avançada ou pacientes sem condições cirúrgicas, os primeiros resultados com esta nova medicação são animadores, não é ainda a cura definitiva do carcinoma basocelular (existem pacientes que não respondem ao tratamento), mas já sinaliza uma mudança nos rumos do tratamento do carcinoma basocelular, até hoje o tratamento era predominantemente cirúrgico, talvez isso possa agora começar a mudar. Este medicamento pode apresentar riscos que devem ser alertados aos pacientes como o risco potencial de graves defeitos congênitos ou de morte fetal então os médicos devem averiguar a possibilidade de gravidez antes de prescreveram esta medicação e alertar sobre os possíveis efeitos colaterais que podem ser a diminuição do apetite, queda dos cabelos, perda de peso, espasmos musculares, fadiga, artralgias, náuseas e vômitos.



13 de junho de 2017

Novidades contra o câncer 

Os novos medicamentos têm alvos muito específicos para cada um dos tipos. Recentemente, três medicamentos foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O primeiro é o Tagrisso (orsimertinibe), indicado para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas avançado ou metastático positivo para mutação EGFR T790M.
 Segundo é o Dalinvi (daratumumabe), contra o mieloma múltiplo (tipo de câncer que se origina na medula óssea). Estudos em múltiplos centros, incluindo serviços brasileiros como o Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, demonstraram uma taxa global de resposta de 84%
A terceira novidade é o Lynparza (olaparibe), indicado no tratamento de manutenção de pacientes com carcinoma de ovário seroso de alto grau (tipo de tumor de ovário avançado), incluindo carcinoma de falópio e carcinoma do peritônio. O remédio é recomendado a mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 e que sofreram recorrência da doença.


12 de junho de 2017

Xultophy para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de mais um produto biológico para tratamento de diabetes mellitus tipo 2. O registro do Xultophy, inédito no Brasil, foi publicado no Diário Oficial da União.

O Xultophy é indicado para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2 e trata-se de um composto formado pela combinação entre a insulina degludeca e a liraglutida.

O medicamento, quando combinado com hipoglicemiantes orais, auxilia no controle glicêmico do paciente. O Xultophy atua em conjunto com outros hipoglicemiantes orais quando estes não fornecem o controle glicêmico adequado.

Como funciona o Xultophy?
O diabetes tipo 2 é uma doença na qual o organismo não produz insulina suficiente para controlar os níveis de glicose no sangue ou em que o organismo não é capaz de utilizar a insulina de forma eficaz. Uma das substâncias ativas do Xultophy, a insulina degludeca, cujo o nome comercial é Tresiba.
Degludeca é uma análogo de insulina que funciona da mesma maneira que a insulina produzida de forma natural pelo nosso pâncreas, ajudando a glicose do sangue a entrar nas células, para ser usada como energia. Ao controlar o nível de glicose no sangue, reduz os sintomas e as complicações da diabetes. A insulina degludeca é ligeiramente diferente da insulina humana, sendo absorvida mais lentamente e de modo mais regular pelo corpo após a aplicação, tendo uma ação mais prolongada.
A outra substância ativa do Xultophy, a liraglutida, cujo nome comercial é Victoza, tem sua ação semelhante ao  GLP-1, hormônio secretado naturalmente pelo trato gastrointestinal, que age aumentando a quantidade de insulina secretada pelo pâncreas, em resposta à glicose que chega na corrente sanguínea após a ingestão de alimentos. A liraglutida tem como efeito secundário o retardamento do esvaziamento gástrico, induzindo, assim, a saciedade.

10 de junho de 2017

Mapa Mental

Nanotecnologia é a capacidade potencial de criar coisas a partir do mais pequeno, usando as técnicas e ferramentas que estam a ser desenvolvidas nos dias de hoje para colocar cada átomo e cada molécula no lugar desejado.

Nanotecnologia não é uma tecnologia específica, mas todo um conjunto de técnicas, baseadas na Física, na Química, na Biologia, na ciência e Engenharia de Materiais, e na Computação, que visam estender a capacidade humana de manipular a matéria até os limites do átomo.

Mapa Mental-Nano



9 de junho de 2017

Mapa Mental Nanotecnologia


O mapa mental tem como objetivo demonstrar, de maneira resumida e esquematizada, as maiores áreas nas quais a nanotecnologia tem grande importância e vem crescendo bastante.

Mapa Mental - Nanotecnologia

A nanotecnologia é atualmente considerada como um dos maiores avanços na área de conhecimento e é uma das principais atividades de pesquisa e desenvolvimento em diversos países. 
As aplicações em várias áreas e as substituições de medicamentos tradicionais já começaram.
As nanoestruturas para encapsulação de princípios ativos para uma melhor especificidade tornando o fármaco mais eficiente e com menos efeitos indesejáveis.
Nosso post mostra os diversos nanocarreadores pesquisados e produzidos na indústria farmacêutica a fim de melhorar a administração, absorção, liberação e eliminação desses ativos já conhecidos.




MAPA MENTAL- NANOTECNOLOGIA

Este mapa mental tem como centro de interesse a nanotecnologia, a qual nos foi apresentada em diferentes formas ao longo do semestre em publicações e em uma palestra, esta é nossa apreciação resumida sobre o tema.

Novo medicamento para tratamento de mieloma múltiplo




O medicamento Dalinvi tem como princípio ativo a substância daratumumabe e foi aprovado para o tratamento do mieloma múltiplo. Esse tipo de câncer tem início na medula óssea, onde os plasmócitos, células que normalmente produzem anticorpos, tornam-se malignos, atingindo as demais células e ossos do corpo.   

Dalinvi (daratumumabe) foi registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisaem janeiro de 2017,como produto biológico novo, inédito no país.   


DALINVI  é o primeiro anticorpo monoclonal (mAb) para o tratamento do mieloma múltiplo. Trata-se de uma terapia-alvo que atua diretamente sobre as células cancerosas e também fortalece o sistema imunológico do paciente a favor do combate à essas células, trazendo assim um benefício impressionante e sem precedentes, o que auxilia no restabelecimento da qualidade de vida dos pacientes. Os resultados apresentados o fazem ser considerado no meio científico como um marco na evolução do tratamento para o tratamento do mieloma. Além de resgatar os pacientes que não têm mais opções de tratamento disponíveis, Daratumumabe beneficia ainda mais o paciente que faz o tratamento de forma precoce, aumentando o tempo que o paciente fica sem recaída da doença. 

Fonte: Portal Brasil, Anvisa 

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...