26 de maio de 2018


Farmacêutica consegue recuperar doses de radiofármacos na PUCRS


Com base nas característica particulares dos radiofármacos, que possuem um tempo de meia-vida de atividade do elemento, ou seja, a cada período esta atividade diminui pela metade, a farmacêutica Ana Paula Bettencourt, responsável por esse  projeto tem como objetivo gerar economia através da relocação de doses do Serviço de Medicina Nuclear realizados no Hospital São Lucas.                                          
Ela explica, “o radiofármaco carrega consigo, além da meia-vida, a característica do tempo de estabilidade do material marcado. Essas duas variáveis impossibilitam utilizá-lo depois de transcorrido o período,  sendo assim, a porção comprada vai deixando de existir, não sendo possível estocá-la”

Nesta notícia vimos que foi possível realizar muita economia com o aproveitamento de doses, das pessoas que por algum motivo faltam ao exame de cintilografia. Importante mencionar que, a cada paciente que deixa de comparecer, além da perda da dose, a instituição perde o faturamento do procedimento; Por isso, é de suma importância este trabalho realizado, pois faz com que a demanda de pedidos dos pacientes internados que aguardam pelo exame, seja atendida e desta forma contribui no diagnóstico e desfecho clínico, assim como na redução do tempo de internação destes pacientes. 

 Assim sendo, o acompanhamento constante de faltas se torna imprescindível. A farmacoeconomia, aliada ao conhecimento técnico, pode demonstrar o diferencial que tem o profissional farmacêutico neste cenário da radiofarmácia.  

Fonte: Conselho Regional De Farmácia do Rio Grande Do Sul, acesso em: https://www.crfrs.org.br/portal/pagina/noticias-detalhes.php?idn=2641

Registro de Medicamentos para Doenças Raras


No dia 27 de fevereiro de 2018 entrou em vigor novas regras para dar mais agilidade ao registro de medicamentos para doenças raras, além de estimular laboratórios a conduzirem pesquisas no Brasil. Essa medida visa permitir que os pacientes com alguma dessas enfermidades tenham acesso mais rápido aos tratamentos no país.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. Aproximadamente 8 mil doenças raras já foram identificadas, sendo estimado que de 6 a 8% da população mundial tenha alguma delas, como a doença de Gaucher, acromegalia e a doença de Crohn.
Dessa forma, a RDC n° 205, de 28 de dezembro de 2017, estabelece procedimento especial para anuência de ensaios clínicos, certificação de boas práticas de fabricação e registro de novos medicamentos para tratamento, diagnóstico ou prevenção de doenças raras. Essa resolução mantém as exigências de comprovação de qualidade, segurança e eficácia desses medicamentos, porém há um aprimoramento dos ritos e procedimentos para o registro, por meio, principalmente, de substituições, com manutenção dos rigores técnicos, em equivalência com as exigências legais.
Mais informações podem ser obtidas no site da Anvisa.

25 de maio de 2018

O peso das patentes no preço dos medicamentos

Um dos sérios agravantes dessa alta de preços é o sistema de patentes. Baseadas em uma retórica de estímulo ao investimento em pesquisa e desenvolvimento, as patentes são consideradas por muitos como sinônimo de inovação. Porém, esta retórica esconde uma realidade muito diferente: o monopólio que elas criam permite às corporações farmacêuticas cobrar preços injustificáveis baseando-se em práticas abusivas.
No Brasil, o setor privado está voltado muito para a produção, uma vez que é a etapa mais barata e que garante maior lucratividade, ignorando as necessidades de inovação em medicamentos para as doenças que afligem o povo brasileiro. O pouco de pesquisa e inovação existente está vinculado em grande parte aos institutos públicos de pesquisa e universidades públicas.


                                Gráfico: Orçamento Função Ciência & Tecnologia
 
Retomando, a ideia de que o sistema de patentes é o meio para incentivar investimentos em pesquisa e desenvolvimento na área farmacêutica tem fundações muito frágeis. Depender das patentes significa dar às grandes companhias farmacêuticas – especialmente as transnacionais –as condições para aumentar preços abusivamente, muito acima de seus investimentos em pesquisa e do próprio custo de produção, já que poderão operar em um ambiente sem concorrência alguma por parte dos medicamentos genéricos.


A alternativa a esse modelo? Reduzir as brechas para concessão e extensão das patentes de medicamentos, por meio da aprovação de projetos de lei que já tramitam no Congresso Nacional, com o objetivo de fazer o direito à saúde e aos medicamentos ser preponderante.



Referências:


 

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...