3 de novembro de 2013

Presidente do CFF convoca categoria para mobilização - Por um piso salarial justo

O Presidente do Conselho Federal de Farmácia convoca todos os farmacêuticos para se mobilizarem e pois em poucos dias, a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), da Câmara dos Deputados, votará o Substitutivo ao Projeto de Lei nº 5.359/09, apresentado pelo relator da matéria Deputado Paulo César (PR/RJ). 
Em seu parecer, o relator argumenta que os medicamentos não são produtos comuns e que devem ser rigorosamente controlados, preparados, armazenados e dispensados por farmacêuticos, atividades que implicam enorme responsabilidade. “O exercício de um mister com tal nível de exigência não é compatível com insegurança financeira e excesso de trabalho. O valor proposto é, a nosso ver, viável para os empregadores e satisfatório como piso salarial para a categoria”. relato do presidente do CFF.

Há tempos, nós, farmacêuticos, necessitamos de uma lei federal que determine o piso salarial da categoria, no País. A remuneração justa aliada a boas condições de trabalho garantem bons serviços de saúde à população e, consequentemente, desonera o Sistema Único de Saúde-SUS, pois o farmacêutico, ao prover serviços de saúde, não apenas evita desperdícios e internações hospitalares decorrentes de intoxicações e reações adversas, mas também e, principalmente, favorece o uso racional de medicamentos.
Portanto, solicitamos que todos os farmacêuticos entre em contato com os deputados de seus estados solicitando que votem pela APROVAÇÃO do Substitutivo ao Projeto de Lei nº 5.359/09.

Os 175 mil farmacêuticos brasileiros agradecem. Isto porque
prestar bons serviços de saúde à população faz parte da missão do farmacêutico. Entretanto, para isso, esse profissional precisa estar em constante capacitação e ter boas condições de trabalho. Por isso, a instituição do piso salarial é fundamental, pois resgata a dignidade dos profissionais e proporciona condições de investimento em qualificação.

21 de outubro de 2013

Nova opção terapêutica para o tratamento das dislipidemias - CIPIDE

 Os médicos brasileiros contarão a partir de setembro com mais um medicamento do Aché Laboratórios no seu arsenal terapêutico para tratamento das dislipidemias e na hipertrigliceridemia: Cipide. 
O medicamento é um ciprofibrato, anti-lipêmico indicado para o tratamento da hiperlipidemia e primeira opção para redução dos triglicerídeos.
Cipide é um moderador lipídico de amplo espectro, altamente eficiente na redução de triglicérides – atuando também em múltiplos outros fatores aterogênicos, por exemplo, na melhora da função endotelial e na redução dos níveis da proteína C-reativa, além de reduzir as partículas de LDL-C aterogênico e o fibrinogênio.
O novo produto chega com a apresentação de 30 comprimidos de 100 mg.
A Organização Mundial de Saúde estima que, em 2020, as doenças coronárias serão as que mais matarão pessoas no mundo. Os desequilíbrios lipídicos afetam aproximadamente 40% da população brasileira e estão diretamente relacionados ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.


24 de julho de 2013

Uso de nanotecnologia prevê o fim de comprimidos e agulhas!!!!

A nanociência, cada vez mais vem se tornando realidade, em especial, na pesquisa de novos medicamentos para tratamento de diabetes, dores crônicas, náuseas, hipertensão e anticoncepcionais. 
Em 1940, o cientista Albert Sabin, criador da vacina contra a poliomielite, já pesquisava o uso de nanopartículas de ouro no tratamento de reumatismo.
A tecnologia avançada permitirá que pacientes não precisem mais ingerir medicamentos em forma de comprimidos ou aplicar injeções. Já está no mercado os remédios transdérmicos, administrados por aplicações diretas ou por adesivos que liberam a substância de modo constante. A principal vantagem é a de eliminar ou reduzir os efeitos colaterais.
"Em pouco tempo não vamos precisar tomar mais nada por via oral. No futuro todos os medicamentos serão transdérmicos. Quando a pessoa estiver com dor de cabeça, vai passar o medicamento na têmpora e a dor vai melhorar. No futuro, não vai precisar mais engolir um remédio", explica o professor de biotecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Marco Botelho.

Segundo Botelho, há estudos para que a aplicação de insulina em pacientes com diabetes dispensem o uso de agulha para dar lugar ao remédio transdérmico. O tratamento de tumores também pode ser beneficiado, com o uso de medicamentos inteligentes, em doses muito menores, que reconhecem e atacam diretamente o tecido doente. Tudo isso é fruto da nanotecologia, explicou.
O avanço nos estudos da ciência também abriu caminho para os nanocosméticos. Atualmente, o setor empresarial já oferece produtos de preenchimento de rugas por meio de micropartículas de rejuvenescimento, protetor solar mais potente e maquiagem com brilho diferenciado.

A Agência Brasileira de Inovação - antiga Finep - tem em curso, uma chamada pública no valor de R$ 30 milhões para o desenvolvimento de produtos ou processos inovadores. O edital voltado para a nanotecnologia, prevê R$ 8 milhões em pesquisas na área higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.
De acordo com o coordenador de micro e nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Flávio Plentz, o Brasil é o segundo mercado de produtos cosméticos e de higiene pessoal no mundo. "É uma área de muito sucesso. Temos várias empresas produzindo e comercializando produtos na área de nanocosméticos. Tem muitos grupos de pesquisas ativos e é uma área que tem impacto econômico muito grande", analisa.

No País, o grupo Boticário investe 2,5% de seu faturamento anual em pesquisas na área de nanotecnologia. A empresa trabalha com estudos no setor desde 2002 e já tem no mercado produtos anti-idade e filtros solares que atuam na redução de rugas.

"Com a evolução das pesquisas, chegamos também ao pioneirismo da triplananotecnologia, que tem como diferencial a chamada "liberação direcionada", ou seja, as minúsculas partículas de ingredientes ativos penetram nas diferentes camadas da pele de acordo com a necessidade de cada uma delas", explica o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do grupo, Richard Schwarzer.


Agência Brasil

10 de junho de 2013

Estudo do editor do Blog Farmacotécnico será tema do Jornal Nacional

O editor do Blog Farmacotécnico e a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) serão pauta no Jornal Nacional. 

Um estudo feito pelo curso de Farmácia, abordando os riscos da partição de comprimidos - hábito usual entre a população - foi o tema da reportagem, gravada na Católica durante a tarde desta quinta-feira (06).
A repórter Guacira Merlin e equipe estiveram na UCPel, quando conversaram com os autores do estudo - a egressa Analu Buttow e o professor Fabian Primo - e a coordenadora do curso de Farmácia, Andréa Rocha.

O Estudo feito na UCPel revela riscos da partição de comprimidos

Partir comprimidos médicos pode ser um hábito muito comum, tanto por opção de pacientes quanto por indicação médica. No entanto, esta prática é totalmente contraindicada, conforme revela um estudo realizado pela egressa do curso de Farmácia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Analu Buttow. Ela teve, inclusive, o estudo - que foi seu trabalho de conclusão de curso - publicado na Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. 
Muitas vezes, remédios são receitados em doses menores - indisponíveis no mercado. Com isso, geralmente os médicos recomendam que se parta o comprimido na metade, com o auxílio de partidores, facas, ou até mesmo com a mão. O estudo apontou que esta prática não é recomendável, pois esta "quebra perfeita" não ocorre. A explicação é que não existe mistura ideal, ou seja, não há garantia de que o princípio ativo do remédio esteja localizado no centro do comprimido. Assim, partindo-o, perde-se este princípio ativo. Ao mesmo tempo, ocorre perda, também, porque, na quebra, ocorrem pequenas fragmentações do comprimido, que se esfarela.
Juntamente com seu orientador, professor Fabian Primo, Analu resolveu voltar suas pesquisas para isso, que, segundo ela, era algo conhecido por profissionais da área, mas sem estudos que comprovassem. 
O medicamento escolhido para as pesquisas foram comprimidos de hidroclorotiazida, para hipertensão arterial. Entre as razões para a sua escolha, está o seu uso contínuo, ou seja, um paciente que é medicado com ele precisa tomá-lo de forma ininterrupta e, logicamente, não seria benéfico perder seu princípio ativo. “No medicamento que a gente escolheu, não ocorreriam danos tão graves, mas em alguns outros fármacos poderia causar outros danos. Eu acredito que o estudo servirá de alerta”, comenta Analu.
A conclusão a que se chegou, no trabalho, foi de que a opção mais plausível a se escolher, quando uma dosagem de determinado fármaco não se encontra no mercado, é recorrer às farmácias de manipulação, que são uma opção disponível para qualquer que seja a dosagem.

31 de maio de 2013

FABRICANTES DE EMBALAGENS JÁ DESTINAM 70% DA PRODUÇÃO PARA COSMÉTICOS

No último ano, o mercado de cosméticos movimentou R$ 36,2 bilhões, 15,2% a mais que no ano anterior, o que demonstra o forte potencial de crescimento do setor. Não é à toa que as vendas de embalagens para este segmento já representem 70% dos negócios realizados por três grandes companhias nacionais que atendem esse mercado - Antilhas, C-Pack e Igaratiba.
Diante da força desse mercado, a Antilhas, uma das maiores fabricantes de embalagens, dividiu seus negócios em duas áreas distintas: varejo e indústria. A empresa, com sede em Santana do Parnaíba (SP), investiu, no ano passado, mais de R$ 30 milhões em projetos de automação e aquisição de novos equipamentos para acelerar o atendimento aos clientes. Com isso, aumentou em 140% sua capacidade produtiva e pretende dobrar seu faturamento de 2011 até 2015, segundo o gerente de vendas da empresa, João Elcio Luongo Junior.

"Há dois anos iniciamos esse projeto para atender a demanda da indústria, que investe em produtos e processos para se diferenciar", explica.
Segundo a diretora-executiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Luciana Pellegrino, as empresas de cosméticos já descobriram há algum tempo o poder de atração das embalagens, que acabam agregando valor aos produtos. "Observamos um investimento contínuo, pois o uso correto delas pode trazer, inclusive, eficiência em todo o processo, da produção até a distribuição e o transporte", explica.
De acordo com dados da Abre, a produção de recipientes em geral, destinados para todos os setores da indústria (a entidade não subdivide os segmentos), deve crescer em torno de 2% nesse ano. No último ano, o setor que inclui perfumaria mais sabões, detergentes e produtos de limpeza apontou crescimento médio de 3,32% na produção, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e tudo indica que deve se manter aquecido neste ano.
Somada à necessidade de tornar o produto atraente, existe uma infidelidade generalizada entre os consumidores brasileiros no que diz respeito aos cosméticos. Muitos não ligam para marcas, e sim ao que cada produto pode oferecer de novo. Por isso, a indústria aposta em design para inovar.
"A importação e o aumento das viagens para o exterior fizeram com que os brasileiros tivessem contato com produtos até mais sofisticados, obrigando a indústria nacional a investir em recipientes", explica Pellegrino.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), no ano passado as importações de embalagens somaram US$ 853 milhões, aumento de 1,09% em relação a 2011, enquanto as exportações contabilizaram US$ 498 milhões, apontando uma queda de 10,83%.
A diminuição no índice de exportação indica um aumento da demanda interna, principalmente do chamado "quarteto fantástico", formado pela Avon, Natura, O Boticário e Jequiti.
Fabricante de bisnagas plásticas, a C-Pack faturou, no ano passado, R$ 100 milhões. Segundo o diretor comercial da companhia, Fabio Yassuda, esse número deve chegar a R$ 130 milhões em 2013. "O faturamento deve crescer, assim como nossa capacidade produtiva que passará de 130 milhões para 160 milhões de tubos", diz o diretor. Além disso, a companhia, com sede em Florianópolis (SC), investirá R$ 40 milhões para a construção de duas novas linhas que devem ficar prontas em 2014. "Nos últimos dois anos, investimos R$ 80 milhões para elevar capacidade. Em 2014, investiremos mais", diz Yassuda.
A mesma evolução é registrada pela Igaratiba. A fabricante de Campinas (SP) também aposta em design e tecnologia para oferecer um diferencial aos produtores de cosméticos, segundo o gerente comercial da empresa, Valter Quintino. Em 2012, a Igaratiba faturou R$ 250 milhões contabilizando todos os setores nos quais atua. Para Quintino, até o final de 2014, o faturamento da empresa deve crescer em 12%.

Suspenso medicamento para câncer de mama

A Anvisa suspendeu, em todo o território nacional, a distribuição, o comércio e o uso de todos os lotes do medicamento Anastrol 1mg (anastrozol), fabricado pelo Laboratório Libra do Brasil S.A porque a empresa não conseguiu comprovar que os lotes do medicamento são produzidos com um padrão único e, portanto, com o mesmo nível de qualidade. É o que se chama tecnicamente de reprodutibilidade do processo de fabricação.

A determinação da Anvisa não traz risco de desabastecimento, já que há pelo menos três medicamentos com este princípio ativo disponíveis no mercado, incluindo genéricos e similares. Também não haverá impacto para a política pública de medicamentos, pois este produto não faz parte da Relação de Medicamentos Essenciais (Rename), ou seja, não faz parte dos medicamentos utilizados pelo SUS no tratamento do câncer. A ultima versão da RENAME que continha o anastrozol foi a de 2010.

No Brasil, a bula do medicamento traz a indicação de uso para câncer de mama em estágio inicial na pós menopausa.


A decisão da Agência está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27/5).

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...