Farmacêutica consegue recuperar doses de radiofármacos na PUCRS
Com
base nas característica particulares dos radiofármacos, que possuem um
tempo de meia-vida de atividade do elemento, ou seja, a cada período esta
atividade diminui pela metade, a farmacêutica Ana Paula
Bettencourt, responsável por esse projeto tem como objetivo gerar
economia através da relocação de doses do Serviço de Medicina Nuclear
realizados no Hospital São Lucas.
Ela explica, “o radiofármaco
carrega consigo, além da meia-vida, a característica do tempo de estabilidade
do material marcado. Essas duas variáveis impossibilitam utilizá-lo depois de
transcorrido o período, sendo assim, a porção comprada vai deixando de
existir, não sendo possível estocá-la”.
Nesta notícia vimos que foi possível realizar muita
economia com o aproveitamento de doses, das pessoas que por algum motivo
faltam ao exame de cintilografia. Importante mencionar que, a cada
paciente que deixa de comparecer, além da perda da dose, a instituição perde o
faturamento do procedimento; Por isso, é de suma importância este trabalho
realizado, pois faz com que a demanda de pedidos dos pacientes internados
que aguardam pelo exame, seja atendida e desta forma contribui no diagnóstico e
desfecho clínico, assim como na redução do tempo de internação destes pacientes.
Assim sendo, o
acompanhamento constante de faltas se torna imprescindível. A farmacoeconomia,
aliada ao conhecimento técnico, pode demonstrar o diferencial que tem o
profissional farmacêutico neste cenário da radiofarmácia.
Fonte: Conselho Regional De Farmácia do
Rio Grande Do Sul, acesso em:
https://www.crfrs.org.br/portal/pagina/noticias-detalhes.php?idn=2641