31 de outubro de 2012

Avon e Boticário focam Boas Práticas




 
                       
Fotos: Grupo Boticário
As Boas Práticas de Fabricação para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes envolve procedimentos rígidos em todas as etapas de processo, para garantir a qualidade do produto.
Um bom exemplo pode ser visto na Avon e no Grupo Boticário, cujos cuidados começam no recebimento de materiais. É importante que os materiais (matérias-primas, componentes de embalagem, produtos de limpeza, documentações, peças, equipamentos, utensílios, etc.) estejam devidamente identificados e armazenados em locais apropriados a fim de evitar contaminação, bem como manter a sua integridade para a finalidade de uso. “A aquisição e o recebimento de materiais devem seguir procedimentos operacionais escritos e todos os envolvidos devem ser treinados. Para qualquer parâmetro em desacordo com o procedimento deve-se tomar ações corretivas”, resume Débora Hiramatsu, supervisora da garantia da qualidade Avon Cosméticos. Com o uso de ferramentas, como classificação ABC, deve ser realizada gestão cuidadosa dos estoques de materiais, buscando o equilíbrio entre demanda e fornecimento. Além disso, o armazenamento deve ser feito de acordo com as condições necessárias para a conservação das características de cada material”, diz José Arlindo Castro, coordenador de Garantia da Qualidade do Grupo Boticário.
http://www.engenhariaearquitetura.com.br/blog/ciencias-da-vida/?p=392
Medicamentos Validados 
 

Validação de Registro de Medicamentos


Apresentação
 
Em setembro de 1999 o Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com a colaboração da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, pôs à disposição do público, em seu site www.cvs.saude.sp.gov.br, o Cadastro de Empresas e Medicamentos (C.E.M/CVS-SP) - um banco de dados referente aos medicamentos registrados no país. Este banco de dados foi estruturado a partir das informações prestadas pelos laboratórios farmacêuticos em cumprimento à Portaria SVS/MS nº 801, de 7 de outubro de 1998.
Trezentos e cinco (305) laboratórios farmacêuticos cadastraram seus 9.029 produtos, totalizando 23.558 apresentações registradas, estando 58% delas não comercializadas naquele momento.
Uma experiência piloto de validação integral das informações apresentadas no referido cadastro, realizada ao final de 1999, a partir das informações referentes ao laboratório MERCK S.A Indústria Farmacêutica , demonstrou a necessidade de uma revisão crítica de todos os procedimentos operacionais técnicos e administrativos adotados pela Anvisa, em todas as etapas de análise dos processos de registro de medicamentos e autorização de funcionamento de empresas.
Em janeiro de 2000, a Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou o projeto de implementação do Programa de Validação de Processos de Registro de Medicamentos (Programa Z), atendendo assim à Recomendação 46 do Relatório Final da CPI de Medicamentos:
"que o Ministério da Saúde determine à Anvisa, sob pena de omissão, a revisão dos registros de medicamentos que estão no mercado, com critérios de rigor tecnológico aos produtores . A recomendação inclui a realização de testes periódicos de controles fiscais laboratoriais dos produtos, por classe terapêutica e a criação de canais e comunicação científica com os profissionais prescritores e outros, visando fomentar a confiança nos produtos existentes ".
Em agosto de 2002, após a experiência piloto de validação realizada com o laboratório Merck S.A Indústrias Químicas e inicio da validação subseqüente das empresas Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., Novartis Biociências S.A. e Aventis Pharma Ltda. conforme o Ranking extraído dos relatórios de comercialização apresentados à Câmara de Medicamentos da Anvisa em janeiro de 2000, a Portaria nº 504 resolve entre outras criar a GVREM - Gerencia de Validação de Registro de Medicamentos a qual compete, dando as seguintes competências, conforme o artigo 51:

I - validar as informações cadastradas pelas empresas farmacêuticas;

II - estruturar e manter atualizado o banco de dados oficial referente aos medicamentos registrados no País;

III - revalidar tecnicamente a concessão de registros de medicamentos sob o ponto de vista da eficácia, da segurança e da relação custo/benefício;

IV - propor alterações na legislação pertinente ao registro de medicamentos à luz do conhecimento científico atualizado;

V- manter atualizados os procedimentos operacionais-padrão para análise técnica das petições referentes ao registro de medicamentos e de suas alterações;

VI - estruturar e manter atualizadas as rotinas informatizadas para andamento e análise das petições e processos de registros e outros documentos à luz do conhecimento científico atualizado;

VII - analisar tecnicamente as concessões de registro de medicamentos e de suas alterações de empresa farmacêuticas que estejam em processo de validação;

VIII - dar publicidade às decisões referentes às análises técnicas dos processos e das petições de empresas farmacêuticas em processo de validação;
IX - elaborar notas técnicas referentes a temas considerados relevantes e pertinentes ao processo de registro de medicamentos, com vistas a disseminar a todas as áreas da Anvisa, informações sobre possíveis riscos na composição, indicação e utilização dos produtos;
X - Fomentar o intercâmbio de informações entre os técnicos da Gerência de Validação de Registro de Medicamentos e aqueles das áreas da Anvisa;

XI - Propor a concessão, indeferimento, alteração, revalidação, retificação, dispensa, cancelamento e a caducidade de registro de medicamentos, de empresas que estejam em processo de validação.



 http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/validados/intro.htm
Aqui neste link um breve resmo sobre AS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO!!!



http://www.slideshare.net/jrunesp/boas-prticas-de-fabricao-um-breve-resumo


22 de outubro de 2012

Guia de Boas Práticas de Fabricação

N
este relato, serão abordados os aspectos relativos a áreas limpas de três documentos para produção
de medicamentos estéreis que são referência na Comunidade Européia, nos Estados Unidos e no Brasil.
Os princípios e diretrizes para GMP da Comunidade Européia, mandatório para área econômica européia, estão estabelecidos na
Directive 2003/94/EC. Procedimentos detalhados na forma de Guia para Boas Práticas de Fabricação (GMP Guide – Volume 4) fornece interpretação
destes requisitos e é suplementado por uma série de Anexos. O Anexo I do Guia (“EC Guide to Good
Manufacturing Practice, Annex I, Manufacture of Sterile Medicinal Products”) fornece orientação adicional na aplicação de Boas Práticas de Fabricação para Produtos Medicinais Estéreis.

http://www.sbcc.com.br/revistas_pdfs/ed%2017/17ArtigoTecnico_GuiaBoasPraticas.pdf

18 de outubro de 2012

DROGA ZEBULARINA É PROMISSORA PARA TRATAMENTO DE TIPO DE LEUCEMIA INFANTIL

O desenvolvimento de novas drogas traz vários desafios à indústria farmacêutica, seja com a preocupação das reações adversas até a identificação de qual grupo de pacientes terá a efetividade esperada ou não, dependendo do perfil genético dos pacientes. Frente a altos custos de desenvolvimento, chegando em alguns casos a 1.3 bilhão de dólares, as empresas farmacêuticas estão procurando meios para desenvolver drogas mais seguras e confiáveis que atendam ao paciente, reduzindo o potencial de risco ou falha no tratamento.
 
O ano de 2010 foi um marco histórico para a indústria farmacêutica, quando investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento foram cortados depois de décadas de aumento. Muitas farmacêuticas anunciaram considerada restruturação nos seus programas e processos de Pesquisa e Desenvolvimento. Essas mudanças foram, em parte, devido à retirada de recursos por parte dos investidores, alegando terem resultados desanimadores em relação ao desenvolvimento de novas drogas.
 
Ocorre que apenas uma pequena fração de todas as drogas em desenvolvimento servirá de tratamento efetivo para os pacientes em forma de medicamento. Grande parte desses medicamentos são reprovados na fase de pesquisa clínica por não conseguirem provar eficácia e segurança na população estudada. Em 2010, apenas 21 novas drogas foram aprovadas pelo FDA (Food and Drug Administration)/EUA para uso clínico.
 
Novas tecnologias em genética humana, como os testes de biologia molecular e novos métodos de diagnósticos podem fornecer aos pesquisadores mais informações, que podem ajudar a direcionar a pesquisa de um novo medicamento, a fim de que o mesmo atenda as necessidades específicas de cada paciente, melhorando a eficácia e segurança do tratamento.
 
E ainda, depois do desenvolvimento da droga, os testes moleculares podem ajudar a direcionar a prescrição exata para o paciente, que terá menor risco, menos reações adversas e aumento de chances de sucesso no tratamento.  Essa tecnologia tem o potencial de reduzir o tempo e o custo, tanto na fase de desenvolvimento do medicamento, quanto no tratamento do paciente.
 
Entre as vantagens que os pesquisadores terão acesso com os testes estão:
 
- Identificar genes que participam da iniciação da doença.
- Entender a interação dos genes dentro de sistemas biológicos completos.
- Identificar e validar o potencial de bio-marcadores moleculares (que identificam genes alvo), que podem trazer informações sobre o estágio da doença, o perfil genético do paciente e se ele terá ou não resposta à droga. 
 
Fonte: http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/953-industria-farmaceutica-buscar-desenvolver-novas-drogas-seguras-e-eficazes.html

12 de outubro de 2012

Projeto de lei que prevê a presença de farmacêuticos em unidades públicas ganha movimentação na Câmara

Movimentação na Câmara dos Deputados é positiva para categoria


A Câmara dos Deputados analisa projeto que prevê que as Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), que dispõem de farmácias, drogarias ou dispensários de medicamentos ficam obrigadas a manter em seus quadros, profissional farmacêutico habilitado e inscrito nos respectivos Conselhos Regionais de Farmácia. A proposta (PL 4135/12) inclui dispositivo na Lei 8080/90, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde e também sobre a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), autora da proposta, lembra que a assistência farmacêutica constitui um grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde necessárias a uma determinada comunidade. As ações envolvem o abastecimento, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos; seu acompanhamento e a avaliação de sua utilização; além da obtenção e da difusão de informação sobre os medicamentos.
Ela destaca que a assistência farmacêutica está intrinsecamente ligada à promoção da saúde. “Entretanto, é notório que boa parte das unidades de saúde públicas do país não possui um farmacêutico entre seus colaboradores. Isto implica, muitas vezes, no manuseio de farmacoterápicos por profissionais incompetentes para o exercício da função”, disse.
Tramitação
A proposta tramita em regime de prioridade e em caráter conclusivo. Será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Thais Noronha (com informações da Agência Câmara)
Assessoria de Comunicação do CRF-SP

11 de outubro de 2012

Material atrai e mata superbactérias resistentes a antibióticos


Revestimento antibacteriano

Cientistas de Cingapura criaram um novo tipo de material que atrai e mata 99% dos fungos e bactérias que entram em contato com ele.
Melhor do que qualquer antibiótico que se conhece, o novo material está sendo testado em lentes de contato, para prevenir infecções.
Mas seus usos potenciais praticamente não têm limites, da proteção de materiais de consumo e alimentos até o revestimento de instrumentos cirúrgicos e mobiliários de hospitais.

"Magnetismo" irresistível

O novo material, que pode ser aplicado na forma de um revestimento em outras superfícies, tem uma propriedade similar a um "magnetismo".
Esse "magnetismo bacteriano" é irresistível às bactérias e fungos, que são atraídos e mortos sem a necessidade de aplicação de antibióticos.
Segundo a professora Mary Chan, da Universidade Tecnológica Nanyang, o material é inofensivo às células humanas, o que o transforma na arma ideal contra as superbactérias, que estão desenvolvendo resistência aos antibióticos.

Destruição mecânica de bactérias

O material, que tem a textura de uma esponja, mas com poros invisíveis a olho nu, é feito de um polímero que tem uma carga elétrica positiva.
As células bacterianas, por sua vez, têm uma parede celular caracterizada por uma carga negativa.
Quando a bactéria entra em contato com o material, ela é "sugada" para os poros ultrafinos da esponja, o que faz com que ela se rompa, morrendo imediatamente.
Como a forma de operação do material é estritamente mecânica, as bactérias não podem desenvolver resistência contra ele.

Substituto aos antibióticos

"Nosso objetivo de longo prazo é desenvolver uma versão que possa ser ingerida, para tratarmos infecções bacterianas no interior do corpo, substituindo os antibióticos como tratamento padrão," vislumbra a pesquisadora.
Segundo ela, sua esperança é ter essa versão na forma de medicamento em um período de cinco anos.

Fonte: Diário da Saúde

10 de outubro de 2012

PRODUTOS SUSPENSOS PELA ANVISA

Nesta segunda-feira (8/10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União, interdições cautelares, suspensões e recolhimentos voluntários de produtos com irregularidades.

Confira os produtos suspensos :

MedidaProdutoEmpresaMotivo
Interdição cautelar, RE Nº 4.292 em todo o país.
Lote B11B7799 do produto Cáscara Sagrada 380mg, Rhamnus Purshiana D.C, da marca Bionatus.
Bionatus Laboratório Botânico Ltda., localizada em São José do Rio Preto- SP. O produto apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de Rotulagem, Teor de Cascarosídeo e identificação de Aloína.
Interdição cautelar, RE 4.293 em todo o país.Lotes 4166, 4185 e 4183 do produto Masferol 125mg/ml, solução oral frasco de 30ml.Natulab Laboratório S.A., localizada em Santo Antônio de Jesus- BA.O produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Teor.
Interdição cautelar RE 4.294 em todo o país.Lote 069 do produto Gel massageador PTD- sebo de carneiro.Apinil Industria e Comercio de Cosméticos Ltda., localizada em Parque Industrial Aparecida de Goiânia- GO.O produto apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de análise de rotulagem, identificação de Cânfora e contagem total de Mesófilos.
Interdição cautelar RE 4.295 em todo o país.

Lote 1108/001 do produto Detergente de uso geral, da marca Cheff Economic.


Unijohn Sistemas de Limpeza Ltda., localizada em Belo Horizonte- MG.Foi detectado, no produto, a presença de Pseudomonas aeruginosa. O produto também apresentou resultado insatisfatório no ensaio de rotulagem

Suspensão da distribuição, comércio e uso RE 4.296 em todo o país.

Lote 20110312 do produto Swab Haste Plástica com meio Stuart.
Labor Import Comercial Importadora e Exportadora Ltda., localizada em Osasco-SP.O produto apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de Aspecto e Esterelidade.
Recolhimento voluntário RE 4.297 em todo o país. Lote 06676319 do medicamento Teutoformin 850mg (cloridrato de merformina.
Laboratório Teuto Vrasileiro S.A, localizdo em Anápolis- GO.Foi detectada a presença de corpo estranho no interior do medicamento.
Interdição cautelar RE 4.298 em todo o país.

Lote 1419063 do produto Fenitoína sódica.

Laboratório Teuto Brasileiro S/A., localizado em Anápolis-GO.O produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto.
Suspensão da distribuição, comércio e uso RE 4.299 em todo o país.
Todos os produtos sob vigilância sanitária.Lodes Indústria Química ME., localizada no Distrito Industrial Olímpia- SP.
A empresa não possui Autorização de Funcionamento na Anvisa.
Suspensão da distribuição, comércio e uso RE 4.300 em todo o país.
Todos os produtos sob vigilância sanitária.Luzia Pereira de Souza Camargo- ME., localizada em São Paulo- SP.A empresa não possui Autorização de Funcionamento na Anvisa.
Suspensão da distribuição, comércio e uso RE 4.301 em todo o país.Apresentações hospitalares do produto Metronidazol solução injetável 5mg/ml.Equipex Indústria Farmacêutica Ltda., localizada em Aparecida de Goiância- GO.Além de a empresa ter o pedido de renovação do registro do medicamento indeferido, ela estava comercializando o produto com alterações não autorizadas pela Anvisa.
Apreensão e inutilização RE 4.303 em todo o país.Todas as unidades do produto Cialis 20mg, blister com 02 comprimidos que apresentam a seguinte inscrição em baixo relevo 448V-3-13. Eli Lilly do Brasil Ltda.O produto com a inscrição citada é suspeito de ter sofrido falsificação.
Apreensão e inutilização RE 4.304 em todo o país.
Produto assemelhado ao produto para saúde de nome “Instrumento de Corte Fórmula” com os seguintes códigos e lotes mencionados no rótulo: REF: 275-545-000 e Lote 06033AG2 /
REF: 275-542-000 e Lote 06115AG2 / REF: 275.552-000 e Lote
05110AG2 / REF: 3050-202-000 e Lote 050217 e Lâmina Shaver Lote 06312CG2.
Stryker do Brasil Ltda. Os produtos são suspeitos de sofrer falsificação.
Interdição cautelar RE 4.305 em todo o país.

Lote 100299310 do produto Active Hair Brushing Orquídea Concept Profissional.

Essencialle Ind. E Com. de Cosméticos Ltda., localizada no Parque Mariela Varginha- MG.O produto apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de Identificação de Formaldeído, Teor de Formaldeído e Análise de Rotulagem.
Recolhimento voluntário RE 4.307 em todo o país.

Lote 1162/11 do medicamento Cloreto de Sódio Basa 0,9%.
Indústria Farmacêutica Basa Ltda., localizada em Caxias do Sul- RS.Foi constatada a presença de corpo estranho no interior do medicamento.
Interdição cautelar RE 4.313 em todo o país.

Lote 4940 do medicamentos Valerimed (Valeriana officinalis L.).
Cimed Indústria de Medicamentos Ltda., localizada em Pouso Alegre- MG.O produto apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de rotulagem e Teor de Ácidos Valerênicos.
Recolhimento voluntário RE 4.314 em todo o país.Lote 1112232 do medicamento Florax adulto (Saccharomyces cerevisiae)Infan Industria Quimica Farmaceutica Nacional S/A., localizada em Caruaru- PE.O produto apresentou desvio de qualidade relacionado à troca de cartonagem

7 de outubro de 2012

Novas pesquisas comprovam benefícios da aspirina diária

A partir dos 45 anos, remédio pode proteger contra doenças cardíacas e câncer

Aspirina medicamento
(Dynamic Graphics)
"Suspeito que dentro de cinco ou dez anos, estaremos receitando aspirinas às pessoas de meia idade e não só pelos benefícios vasculares que se conhecem"
Peter Rothwell, neurologista
Pessoas com mais de 45 anos deveriam pensar em ingerir uma pequena dose diária de aspirina para se proteger contra doenças cardiovasculares e até câncer, concluiu um painel de analistas na Grã-Bretanha nesta quarta-feira, segundo o jornal The Daily Telegraph. Para os participantes, cada vez há mais provas de que os benefícios do remédio para pessoas de meia idade superam os eventuais efeitos secundários.
Um estudo de cientistas da Universidade de Oxford, publicado na revista médica The Lancet, já indica que tomar diariamente 75 miligramas de aspirina durante cinco anos reduz em 25% o risco de desenvolver câncer do cólon - e as mortes em decorrência da doença também caem em um terço. Conforme a pesquisa, a ingestão periódica do medicamento poderia salvar milhares de vidas todos os anos.
O professor Peter Rothwell, neurologista de Oxford que dirigiu o estudo sobre o câncer colorretal e participou do debate, contou que já começou a tomar sua dose de aspirina. "Suspeito que dentro de cinco ou dez anos, estaremos receitando aspirinas às pessoas de meia idade e não só pelos benefícios vasculares que se conhecem". Rothwell ainda considera "sensato" as pessoas adotarem a rotina de ingerir o remédio diariamente a partir dos 45 anos, uma vez que entre os 40 e os 55 anos o risco de câncer aumenta significativamente.
O professor Peter Elwood, da Faculdade de Medicina da Universidade de Cardiff (Reino Unido), que dirigiu o primeiro estudo sobre os efeitos da aspirina em doenças cardiovasculares, afirmou que "estamos diante de um marco de enorme importância para a comunidade em geral". Outros analistas advertem, no entanto, que a aspirina pode dobrar a incidência de hemorragias gastrintestinais, que é atualmente de uma para mil pessoas ao ano. "O problema é que se recomendarmos algo a toda a população, teremos de enfrentar os efeitos secundários", ressalva o professor de genética John Burns, da Universidade de Newcastle.

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/novas-pesquisas-comprovam-os-beneficios-da-aspirina-diaria

3 de outubro de 2012

Novo antifúngico pode mudar tratamento da ceratite fúngica


 pesquisa-ceratite-fungica
Pesquisa da farmacêutica Taís Gratieri da USP abre caminho para um tratamento mais eficaz da ceratite fúngica, uma infecção na córnea causada por fungos e que pode levar à cegueira. O estudo desenvolveu um antifúngico em formulação líquida que, após a aplicação, se geleifica. O material possui uma propriedade chamada de mucoadesiva que também favorece a retenção da fórmula no olho. Dessa forma, uma maior quantidade de antifúngico chegaria aos tecidos infectados.
Nos países em desenvolvimento, segundo Eduardo Melani Rocha, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, a ceratite fúngica atinge 9 pessoas por milhão de habitantes e está diretamente vinculada à atividade agrícola (ver abaixo). Segundo especialistas, não existe tratamento eficaz para a ceratite fúngica, uma vez que o próprio mecanismo de proteção dos olhos, como piscar e lacrimejar, elimina rapidamente os colírios convencionais, fazendo com que o medicamento não chegue aos tecidos infectados em quantidade suficiente.
Para o professor, o trabalho desenvolvido na FCFRP  pode abrir caminho para formulações específicas para o uso em infecção ocular e assim atender adequadamente as pessoas com infecção fúngica nos olhos, pois não existe produto desse tipo no mercado.
Os testes de permeação, ou seja, os testes realizados para se determinar o quanto de antifúngico chegaria aos tecidos infectados, foram feitos em córneas retiradas de porcos e em coelhos vivos. Já os testes de retenção feitos para se verificar quanto tempo a solução permanece no olho foi feito em humanos saudáveis, por isso, sem o antifúngico.


Ceratite fúngica no Brasil


Estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, revelou que a incidência da ceratite fúngica no Brasil é maior nos meses de seca, em homens com atividade agrícola, sugerindo que a doença está relacionada à atividade agrícola extensiva, ou seja, ao corte e colheita de cana de açúcar, laranja e café.
O objetivo do estudo, segundo Eduardo Melani Rocha, do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia, foi chamar a atenção para o problema e ao identificar os fatores de risco, propor medidas preventivas. "A ceratite fúngica é uma doença grave, com alto risco de levar a cegueira do olho acometido e atinge principalmente pacientes de baixa renda, muitas vezes sem proteção adequada no exercício do trabalho. Além disso, não existem remédios específicos aprovados para o seu tratamento. São usados remédios aprovados para outras doenças fúngicas, adaptados para o uso ocular."
ceratite-fungica-lente-de-contatoDados da literatura médica indicam que a doença atinge de 0,3 a 0,5 pessoas por milhão de habitantes em países desenvolvidos e 9 pessoas por milhão de habitantes, em países em desenvolvimento. "No Brasil a maioria dos pacientes é de trabalhadores que sofrem acidentes oculares superficiais, durante a atividade laboral, principalmente com vegetais. Em países com predomínio de agricultura de subsistência, a estação úmida, as monções na Ásia e África, por exemplo, também têm a maior incidência. Já nos países desenvolvidos ela é predominante naqueles que fazem mal uso de lentes de contato", diz o professor.

Imagem: Pedro Bolle / USP Imagens
Fonte: Rosemeire Soares Talamone – imprensa.rp@usp.br


 

2 de outubro de 2012

Pesquisa explica como analgésico também pode atacar depressão.


 Pesquisadores nos EUA acabam de mostrar como um analgésico, a cetamina, também produz um efeito antidepressivo bem mais potente do que os remédios contra depressão disponíveis hoje.

A chave para o impressionante efeito da cetamina é a ação sobre um fator do cérebro que ajuda os neurônios a sobreviverem e formarem conexões entre si, consolidando memórias, por exemplo.


Detalhes do estudo estão em artigo na revista científica "Nature". Lisa Monteggia e seus colegas da Universidade do Texas em Dallas avaliaram o potencial antidepressivo do remédio contra a dor em camundongos.


Já havia indícios de que, quando injetada, a cetamina é capaz de aliviar os sintomas de uma depressão forte -e isso em questão de apenas duas horas, com efeitos durando cerca de duas semanas.


Os antidepressivos tradicionais, por outro lado, podem demorar semanas para fazer efeito. Casos críticos, em que há risco de suicídio do paciente, poderiam se beneficiar muito de uma ação mais rápida do remédio.

ROEDOR TRISTE
Para comprovar esse efeito e entender como a droga atua, os cientistas ministraram cetamina a modelos animais de depressão -basicamente roedores cujo comportamento reproduz aspectos importantes da doença.


Injeções do remédio tiveram efeito antidepressivo após 30 minutos nos animais.
Mas camundongos geneticamente modificados para não produzir o BDNF, o fator cerebral que atua como "salva-vidas" de neurônios, não se beneficiaram, indicando que esse fator é o alvo do medicamento no cérebro.


Para os cientistas, a descoberta reforça a possibilidade de utilizar esse mecanismo em futuros antidepressivos de ação mais rápida. O princípio é mais importante do que a substância, já que a cetamina em si pode ter efeitos colaterais indesejáveis. 


Fonte: http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6571:pesquisa-explica-como-analgesico-tambem-pode-atacar-depressao--folha-de-spaulo-&catid=4:noticias-do-setor&Itemid=37


1 de outubro de 2012

Dengue: mosquito agora vai combater a doença

Cientistas descobrem que bactéria bloqueia a multiplicação do vírus nos insetos, impedindo a transmissão da doença

Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
O mosquito <i>Aedes aegypti </i>, que se desenvolve em água parada, é o responsável por transmitir a dengue
O mosquito Aedes aegypti , que se desenvolve em água parada, é o responsável por transmitir a dengue (AFP)
Uma estratégia inovadora descoberta por cientistas australianos poderá por ponto final nas sucessivas epidemias de dengue que afetam o Brasil desde a década de 1980. Eles descobriram que uma bactéria presente em 70% dos mosquitos, chamada Wolbachia, bloqueia a multiplicação do vírus da dengue no inseto - ou seja, ele armazena o vírus mas não transmite a doença, que só no ano passado matou 482 brasileiros.
Nesta segunda-feira, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciaram parceria com o grupo, que já realiza testes na Austrália, Vietnã e Indonésia. O objetivo é que em 2014 os cientistas comecem os testes de campo com a liberação de Aedes aegypti com a bactéria no estado do Rio de Janeiro. Com o passar do tempo, afirmam os especialistas, a expectativa é que a maior parte da população de mosquitos tenha a Wolbachia, reduzindo a transmissão da doença. "Temos a possibilidade de uma nova abordagem em relação ao controle da dengue", afirmou Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz.
De acordo com os cientistas, que retiraram a bactéria de moscas-da-fruta  e introduziram em ovos do mosquito transmissor da dengue, as fêmeas do Aedes "contaminadas" com a bactéria passam a Wolbachia para seus ovos. Esses insetos já nascem com a bactéria e, portanto, são incapazes de transmitir dengue. "Acreditamos que a Wolbachia funciona como uma vacina para os insetos e compete por nutrientes com o vírus da dengue, impedindo que ele se multiplique", explica Luciano Moreira, líder do projeto Eliminar a dengue: desafio do Brasil.
Controle - Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a pesquisa é mais uma ferramenta no combate e controle da dengue. Só em 2010, a pasta gastou cerca de 800 milhões de reais com ações de prevenção e atendimento aos doentes. "A dengue é uma doença complexa e o Ministério apoia todas as ferramentas de combate. A pesquisa está no início, mas esperamos que em alguns anos o resultado positivo possa ser comemorado."
No Brasil, o projeto está na primeira fase, sendo realizado em laboratório, na manutenção de colônias dos mosquitos com Wolbachia e no cruzamento com Aedes aegypti de populações brasileiras. A construção de uma estrutura de gaiola de grandes proporções no campus da Fiocruz - onde os testes intermediários serão realizados - está programada para 2013.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/fiocruz-mosquito-agora-vai-combater-a-doenca

Tarja vermelha: Anvisa quer garantir exigência de receita

Medicamentos Tarja vermelha: Anvisa quer garantir exigência de receita Embora já exista a lei que obriga a prescrição médica na compra dessas drogas, que incluem remédios para diabetes e hipertensão, fiscalização é rara remedios-excesso-tontura-medicamentos Tarja vermelha: Anvisa quer garantir que medicamentos só sejam vendidos com apresentação de receita médica (ThinkStock) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai criar um grupo de trabalho para discutir formas de garantir a exigência da receita na compra de medicamentos sujeitos à prescrição. Na primeira quinzena de outubro, a agência deverá publicar um edital convocando interessados a participar da discussão, segundo anunciou nesta quinta-feira o diretor do órgão, Dirceu Barbano. A estimativa é de que, no início do próximo ano, as primeiras medidas sejam colocadas em prática. "A estratégia pode em algum momento passar pelo aumento da fiscalização, mas não é esse nosso foco principal", afirmou Barbano. Entre as medidas que serão estudadas está a veiculação de campanhas de esclarecimento sobre os riscos do uso de medicamentos sem prescrição médica. "Uma das hipóteses é a criação de um fundo, com participação de recursos de setores interessados, para financiamento destas ações." Intoxicação - Medicamentos cuja venda deve ser feita com prescrição médica representam cerca de 65% do mercado. Na lista estão, por exemplo, remédios para diabetes, hipertensão e anti-inflamatórios. De acordo com Barbano, cerca de 75% dos casos de intoxicação são provocados por esses medicamentos. A lei que exige a apresentação de receita para medicamentos — identificados com tarja vermelha — é de 1977. Pelo texto, farmácias e drogarias que desrespeitam a norma estão sujeitas a advertências, multas, interdição e cancelamento de licença. No entanto, como a receita não fica retida, a fiscalização é rara.
Anvisa aprova parceria para produção de medicamentos e transferência de tecnologia


A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, nesta quinta-feira (13/9), em reunião pública, uma resolução que cria os procedimentos necessários para o registro de produtos em desenvolvimento e de transferência de tecnologia, em parceria público/privado ou público/público, de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS). Os produtos em desenvolvimento devem ter o aval do Ministério da Saúde e serão acompanhados pela Anvisa.

A ação deverá alavancar a indústria farmacêutica brasileira e diminuir a vulnerabilidade do SUS em relação à dependência externa de produtos e de tecnologias para a saúde. A resolução aprovada pela Anvisa se insere nas propostas do programa Brasil Maior e está fundamentada na política industrial brasileira. Além disto, a resolução amplia mecanismos e práticas estratégicas para a ampliação do acesso a novas tecnologias de interesse para o país, além de permitir uma economia de cerca de 25% no valor do que hoje o Brasil importa para o setor saúde.

O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, relator da matéria, disse que “esta ação é de alta relevância para a saúde pública e para o desenvolvimento do complexo industrial da saúde”. Barbano salientou que o registro concedido na fase preliminar de desenvolvimento do produto não autoriza o fabricante a comercializá-lo e nem tão pouco que seja consumido”. O diretor-presidente disse ainda que “cabe à Anvisa a tomada de decisão dentro do marco político e este tema tem relevância total dentro da saúde”.

Representantes dos laboratórios Bionovis e Farmabrasil, presentes à reunião pública, elogiaram a iniciativa e informaram que têm condições de colocar no mercado um novo produto, ou transferir tecnologia, entre 18 e 36 meses. Os representantes também enalteceram a capacidade regulatória da Anvisa, que se assemelha aos melhores padrões internacionais, conferindo segurança para quem utiliza produtos e serviços certificados pela Agência.



Imprensa/Anvisa

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