29 de agosto de 2023

Você sabe o que é Fitoterápico?

O fitoterápico é produzido a partir de vegetais ou plantas medicinais, que possuam ação terapêutica, podendo ser extraídos de várias partes da planta, como: raiz, semente, caule, folha, flor e semente. Podem ser apresentados em creme, gel, comprimido, cápsula, xarope. 

As formas farmacêuticas dos fitoterápicos podem conter a própria planta seca ou por produtos obtidos dela, conhecidos como derivados vegetais, que são os extratos, óleos ou ceras extraídas de plantas. Até chegar as prateleiras das farmácias, esse tipo de medicamento, assim como os fármacos sintéticos, passa por um processo rigoroso de pesquisas e testes, para validar a eficácia e também elucidar possíveis riscos à saúde.

Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o consumo de fitoterápicos e de plantas medicinais tem sido estimulado com base no mito “se é natural não faz mal”. Porém, ao contrário da crença popular, eles podem causar diversas reações como intoxicações, enjoos, irritações, edemas (inchaços) e até a morte, como qualquer outro medicamento.

 Ainda ressaltando a diferença entre fitoterápicos e a planta medicinais, em que as plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la, normalmente são utilizadas na forma de chás e infusões.

Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico.

 O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso, os fitoterápicos industrializados devem ser regularizados na Anvisa antes de serem comercializados.

Fitoterápicos também podem ser manipulados em farmácias de manipulação autorizadas pela vigilância sanitária e, neste caso, não precisam de registro sanitário, mas devem ser prescritos por profissionais habilitados.

Referências:

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/fitoterapicos


Para compreender ainda mais sobre o que são medicamentos fitoterápicos, acesse o link disponibilizado abaixo e assista o vídeo com o Dr. Drauzio Varella.

https://youtu.be/SnSkmjaytig






12 comentários:

Amanda e Alyssa disse...

A história da fitoterapia e a utilização de fitoterápicos para tratamento e cura de doenças é bastante interessante. Por mais que possam causar algumas reações - se utilizados em excesso- assim como qualquer outro medicamento sintético, eles podem causar efeitos colaterais bem menores, e por esse motivo se torna uma alternativa de tratamento bem procurada atualmente pelas pessoas.
Hoje vimos os fitoterápicos presentes em diversos tratamentos, como: ansiedade, emagrecimento, para uso ginecológico, gripes, dores de cabeça, entre outros. Ademais, a fitoterapia pode trazer diversos benefícios, estimulando o sistema imunológico, sendo uma forma mais barata de tratamento e, também, não causando dependência.

Alyssa Neumann disse...

Excelente a leitura, meninas! Confesso que também pensava ''se é natural não faz mal'', sem me dar de conta que haveriam infinitas possibilidades de até mesmo uma intoxicação pelo ''abuso'' da dose dos fitoterápicos e também pela questão de muitas plantas serem consideradas tóxicas. Acredito que atualmente os fitoterápicos estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano e sendo administrados de forma correta e consciente, visto que são imprescindíveis para diversos tratamentos.

Anônimo disse...

Ótima leitura! Muito didatica! A pesquisa é fundamental para estabelecer padrões de qualidade e segurança para a produção e comercialização de fitoterápicos. Isso ajuda a proteger os consumidores de produtos adulterados ou contaminados e garante que os fitoterápicos atendam aos padrões de eficácia esperados.
A pesquisa sobre fitoterápicos também ajuda a educar o público sobre o uso seguro e eficaz dessas terapias, reduzindo a automedicação inadequada e promovendo uma compreensão mais ampla dos benefícios e limitações dos tratamentos baseados em plantas.
Parabéns!

Anônimo disse...

Ótima leitura! Muito didatica! A pesquisa é fundamental para estabelecer padrões de qualidade e segurança para a produção e comercialização de fitoterápicos. Isso ajuda a proteger os consumidores de produtos adulterados ou contaminados e garante que os fitoterápicos atendam aos padrões de eficácia esperados.
A pesquisa sobre fitoterápicos também ajuda a educar o público sobre o uso seguro e eficaz dessas terapias, reduzindo a automedicação inadequada e promovendo uma compreensão mais ampla dos benefícios e limitações dos tratamentos baseados em plantas.
Parabéns!

Ana e Charlise disse...

Que legal, gurias! O assunto dos fitoterápicos como medicamentos derivados de plantas medicinais, ressaltando tanto seus benefícios terapêuticos quanto a necessidade de precauções adequadas para garantir a segurança e eficácia de seu uso. É fundamental que os consumidores estejam cientes dos potenciais riscos associados ao uso de fitoterápicos.
- Ana Paula

Anônimo disse...

Um caso recente envolvendo fitoterápicos foi o da Ashwagandha. De acordo com a ANVISA, na RE Nº 3669/22, essa planta, que até aquele ano era útil, foi considerada nociva, fazendo com que produtos que contivessem o princípio ativo fossem retirados do mercado e inclusive a propaganda fosse proibida. Um fator que contribuiu com essa proibição é que se trata de uma planta que não está inscrita na Farmacopéia Brasileira.
No final das contas, a resolução não foi muito clara quanto aos serviços de manipulação e ainda permitia que profissionais habilitados pudessem prescrever. Gerou muita confusão.
-Nathália

Kemilyn e Silvia disse...

Muito bom, gurias! Por mais que os fitoterápicos sejam compostos de princípios ativos provenientes a partir de uma determinada parte de uma planta, não podemos ignorar os altos riscos de toxicidade e ocorrência de efeitos adversos em casos de superdose. Como qualquer medicamento que não faça parte dessa classe, eles possuem contraindicações e também podem gerar interações medicamentosas quando associados a outros fármacos.
Um exemplo é o fitoterápico Ginkgo biloba, contraindicado em casos de gravidez e distúrbios do trato gastrointestinal. Além disso, ele intensifica a ação de fármacos como ácido acetilsalicílico (AAS), clopidogrel, heparina e varfarina, e eleva o risco de efeitos adversos em uso concomitante com anti-hipertensivos da classe dos Bloqueadores dos Canais de Cálcio (BCCs).

- Kemilyn

Ana e Charlise disse...

Eu acho super importante falar sobre fitoterápicos, porque são medicamentos à base de plantas medicinais. É interessante saber que eles passam por rigorosos testes de segurança antes de serem disponibilizados no mercado, o que garante sua qualidade. É importante lembrar que, embora sejam naturais, os fitoterápicos podem ter efeitos colaterais e, por isso, é fundamental utilizá-los com as orientação devidas.
-Charlise

Alessandro e Eduarda disse...

Nosso papel como futuros farmacêuticos é de conscientizar a população sobre o uso racional de medicamentos, sejam eles sintéticos ou naturais. Já tive a oportunidade de trabalhar com a produção de insumos fitoterápicos e percebi a falta de informação que a população possui acerca dos efeitos colaterais, principalmente por acreditar que medicamentos naturais fazem menos efeito que os sintéticos. O estudo sobre fármacos fitoterápicos é importantíssimo para saber em quais patologias poderão ser benéficos e eficientes.
- Eduarda Benites

Franciele e Mariane disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Franciele e Mariane disse...

Interessante a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais. Confesso que sempre achei que eram as mesmas coisas. As duas apresentações são muito utilizadas em geral mas ao contrário do que muitos pensam elas também podem apresentar interações medicamentosas devido a componentes químicos das plantas, portanto devem ser utilizados com supervisão de um profissional de saúde para que não ocorram reações indesejadas ou alterações nos efeitos.
Escrito por Franciele

kemilyn.domingues@sou.ucpel.edu.br disse...

Existe uma falta de informação a população sobre o mito ¨Se é natural não faz mal¨. Cabe a nós futuros farmacêuticos esclarecer as pessoas sobre os efeitos benéficos, assim como os efeitos colaterais que eles também podem causar, como qualquer outro medicamento sintético.

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