Após a pandemia do Covid-19, a pesquisa clínica ganhou um novo olhar.
Estudos precisaram ser desenvolvidos e, não
só isso, eles ganharam ainda mais agilidade durante todo o seu processo até
conclusão para que se tivesse o mais rápido possível um produto final confiável
e eficaz.
As exigências não somente para fase 3 mas
desde o início até a conclusão do estudo, foram adaptadas e o protocolos
reavaliados e flexibilizados. Desta forma, os desafios que surgiram mostraram
como a tecnologia poderia ser uma aliada para manter a comunicação com os
pacientes, para que os estudos e fases pudessem ocorrer de maneira mais fácil,
acessível e sem precisar do contato físico como o paciente.
Os ensaios clínicos
baseados no local dependem e exigem muito dos participantes: desde viagens às
despesas, o tempo disponível e a necessidade de conciliar com o trabalho e os
compromissos familiares. Essas exigências contribuem para o aumento das
desistências dos pacientes, além de pouco comprometimento com os estudos. Se um
paciente já passa por tratamentos complexos devido a condições raras ou graves,
a participação é menor ainda.
Com a adoção da tecnologia
nos serviços de saúde móveis, foi possível aumentar significativamente o
recrutamento e a retenção dos pacientes. O fornecimento de visitas domiciliares
para administrar o tratamento e a permissão da captura de dados por meio de
dispositivos vestíveis e aplicativos foram uma boa evolução.
Fique por dentro de 3 tendências
tecnológicas para a pesquisa clínica:
Inteligência Artificial: aplicada
a análise de dados, pode ser usada para aprimorar o desenho dos ensaios
clínicos, identificar hipóteses e minimizar riscos potenciais. A IA pode
ser aplicada no recrutamento de participantes, a partir de registros
eletrônicos de saúde e dados de dispositivos conectados para combinar pacientes
com testes.
Blockchain: utilizada para aprimorar ensaios clínicos virtuais, obtendo maior transparência, permitindo rastreabilidade do consentimento informado e melhoria da qualidade e confiabilidade dos dados. Pode atuar como armazenamento central de dados e oferecer integridade e segurança dos dados, além de privacidade exigida pelas agências reguladoras.
mHealth: dispositivos como relógio, smartphones, tablets e aplicativos móveis que fazem parte da tecnologia virtual. Plataformas baseadas em aplicativos personalizáveis e compatíveis para o paciente que garantem que a experiência seja conveniente, contínua e segura. Os aplicativos são utilizados no recrutamento e inscrição, eConsent, coleta de Ecoa e dados de dispositivos conectados e até mesmo telemedicina. Além disso, os pacientes podem usar seu próprio smartphone ou tablete.
Para saber mais acesse:
https://cemecpesquisaclinica.com.br/tecnologias-que-sao-tendencia-na-pesquisa-clinica/
https://cenders.com.br/como-tecnologia-pode-impactar-um-ensaio-clinico/
2 comentários:
A pandemia trouxe a necessidade de agilizar e maximizar, os estudos e procedimentos de saúde, com isso foi detectado a carência de uma abordagem mais objetiva, tanto para os profissionais, quanto para os pacientes. Com esse objetivo, passado a pandemia, alguns métodos ainda continuam sendo utilizados, através de tecnologias que anteriormente não eram exploradas, como exemplo bem claro, temos as consultas virtuais, onde o paciente não precisa se deslocar até o consultório, e como foi falado na postagem, isso faz com que aumente a adesão do paciente ao tratamento.
A pandemia do Covid-19 trouxe uma nova perspectiva para a pesquisa clínica! A flexibilização dos protocolos e a incorporação de tecnologia se revelaram fundamentais, permitindo uma comunicação eficaz com os pacientes e eliminando muitas das barreiras tradicionais, como viagens e despesas. Além disso, as tendências tecnológicas, como o uso de Inteligência Artificial, Blockchain e mHealth, estão revolucionando a pesquisa clínica, tornando-a mais eficiente, transparente e acessível, ao mesmo tempo em que melhoram o recrutamento e a retenção de participantes.
-Gabriel Silva
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