Com base nisso é que cada vez mais as pesquisas tem se voltado para novas formas farmacêuticas para melhorar a ação e diminuir os efeitos adversos de fármacos “antigos”. Os carreadores entram nesse contexto como uma espécie de “excipiente inteligente” que carrega o fármaco até o local de ação específico, diminuindo a dose necessária para a ação e diminuindo efeitos colaterais sistêmicos. Os carreadores que estão mais em foco atualmente nas pesquisas são as sondas de DNA e as sondas nanotecnológicas.
As sondas de DNA são uma seqüência de nucleotídeos que se liga a um gene ativo, desativando-o diretamente ou carreando um fármaco ligado a ela até o sítio ativo (o próprio gene). Já as sondas de nanotecnologia, ou nanorrobôs, estão mais longe da realidade, são como máquinas de tamanho nanométrico montadas com moléculas simples que poderiam ter a capacidade de fazer tarefas a nível celular, tais como inativar uma enzima, cortar pedaços do DNA para inativar genes e carrear drogas até o exato sítio ativo.
Unindo estes dois conceitos os cientistas das universidades de Nova Iorque e de Harvard criaram um nanorrobô feito de moléculas de DNA. O autônomo é capaz de caminhar ao longo de outra fita de DNA, semelhante a um trem em seu trilho. Os cientistas esperam que o autônomo funcione como um “motor de DNA” que será acoplado a outro nanorrobô que executará outras funções.
Visto em:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=andarilho-robotico-de-dna-imita-o-sistema-de-transporte-das-celulas&id=010180090421&ebol=sim
Saiba Mais:
A Bipedal DNA Brownian Motor with Coordinated Legs, Tosan Omabegho, Ruojie Sha, Nadrian C. Seeman, Science, April 2009, Vol.: 324. no. 5923, pp. 67 – 71, DOI: 10.1126/science.1170336
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