26 de setembro de 2009

Segurança do site da Anvisa

Em relação à matéria Brecha no site da Anvisa permite alterar multas e fórmula de remédios, publicada pela site G1, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária esclarece que:

1 – A Anvisa não detectou mecanismos que possibilitem a alteração de multas e fórmulas de medicamentos no site da Agência. Tampouco detectou acessos indevidos a informações sigilosas.

2 – O conteúdo dos dados acessados, tais como valores de multas aplicadas e resumo de relatórios de viagens internacionais, é público. A divulgação desses dados não oferece risco à segurança dos serviços eletrônicos da Anvisa.

3 – A Anvisa realiza testes permanentes no acesso ao site da Agência para garantir a segurança do sistema de busca. Assim que ocorreu a manifestação do G1, a Agência intensificou os procedimentos de segurança dos dados disponíveis no site.

4 – A Anvisa trabalha para manter o seu site atualizado com os mecanismos mais modernos e eficientes de segurança da informação.

Fonte: ANVISA

24 de setembro de 2009

Brecha no site da Anvisa permite alterar multas e fórmula de remédios

De acordo com o site G1, especialistas garantem que os dados podem ser vendidos no mercado paralelo. O referido site procurou o órgão (ANVISA) 3 vezes durante 3 semanas e não obteve resposta.


O site da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possui uma brecha de segurança que permite a qualquer internauta ter acesso a informações exclusivas a funcionários do órgão, como alterar e apagar multas e mudar fórmulas de medicamentos, segundo especialistas em segurança ouvidos pelo G1.

Outras informações sigilosas que a falha expõe são relatórios de viagens internacionais, segundo um especialista em segurança, que não quis se identificar. Ele afirma ter alertado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária há dois anos e nada teria sido feito desde então. O G1 entrou em contato com o órgão em Brasília pela primeira vez no dia 31 de agosto. Voltou a procurar no dia 4 de setembro e nesta segunda-feira (21).
A assessoria disse que ainda não tinha um retorno do setor técnico. De acordo com o especialista, é um tipo de falha amplamente divulgado em sites de segurança, possui correção e não necessita de conhecimentos avançados para ser explorada. Para ele, o cuidado com bancos de dados é importante porque essas informações são vendidas no mercado negro.

Brecha que não necessita conhecimentos avançados para ser explorada dá acesso à painel de administração do site da Anvisa. (Foto: Reprodução )

Fonte: G1

17 de setembro de 2009

Puro Prazer...




No retorno do congresso (CIFARP), voltamos a rotina da vida....

Anvisa aprova novas regras para bulas de medicamentos

Informações mais claras, linguagem objetiva, e conteúdos padronizados. Essas são algumas características das novas bulas de medicamentos, regulamentadas pela Anvisa por meio da resolução RDC 47/09.
Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, as novas normas vão contribuir para promover o uso racional de medicamentos no país. “A resolução da Anvisa pretende facilitar o entendimento do consumidor, melhorar a visibilidade dos textos e evitar equívocos no momento da prescrição e utilização de medicamentos”, afirma. Veja o vídeo da Coletiva
As regras para bulas de medicamentos estão em processo de revisão desde 2008 e foi discutida por meio da Consulta Pública 01/09, lançada no início do ano. A previsão da Agência é que todos os medicamentos fabricados a partir de 2011 já contenham as bulas com o novo formato e conteúdo.

Prazo

Todos os medicamentos comercializados no Brasil terão que adequar suas bulas. Até o início de 2011, todas as bulas estarão adequadas. Veja aqui os prazos (PDF) para cada tipo de medicamento.


Principais pontos


Tamanho da letra – A letra Times New Roman, não-condensada e não-expandida, com tamanho mínimo de 10 pontos, torna-se obrigatória para todas as bulas. O espaçamento entre as letras deve ser de no mínimo 10% e, entre as linhas, de 12%. Já as colunas de texto devem conter, no mínimo, 80mm, com texto alinhado à esquerda. Genéricos e similares – As bulas dos medicamentos genéricos e similares devem estar harmonizadas com o conteúdo das Bulas Padrões (bulas dos medicamentos de referência). Podem diferir apenas quanto a informações específicas dos produtos, como composição, frases de advertência relacionadas a um corante, e prazo de validade, por exemplo. Portadores de deficiência visual – As empresas deverão oferecer gratuitamente, a bula em formato especial, mediante solicitação da pessoa física. A bula pode ser oferecida em meio magnético, óptico ou eletrônico, em formato digital ou áudio, impressas em Braille ou com fonte ampliada, conforme escolha ou necessidade do paciente. O usuário deverá solicitar a bula especial por meio do SAC do laboratório farmacêutico.
Bulas para os pacientes – Serão organizadas na forma de perguntas e respostas e devem conter apenas informações sobre a apresentação do medicamento que acompanham. (Nas normas anteriores, não havia regra para a separação de informações. Uma mesma bula podia tratar de xaropes, comprimidos, soluções, pomadas, etc).
Alerta de Doping – Algumas informações passam a ser exigidas nas bulas, como, por exemplo, o alerta para atletas quanto à potencialidade de o medicamento causar doping, de acordo com norma do Comitê Olímpico Internacional – COI. Outra informação que também estará mais clara é a idade mínima com a qual o medicamento pode ser utilizado com segurança. Dentro da embalagem – O consumidor vai encontrar apenas um tipo de bula na embalagem – a do paciente ou a do profissional de saúde, mas o texto que não estiver na embalagem ficará disponível para consulta na internet, no Bulário Eletrônico da Anvisa.
Acesso eletrônico – As bulas padrão estarão disponíveis por meio eletrônico no site da Anvisa. A medida vai permitir que profissionais de saúde e pacientes tenham acesso às informações corretas e atuais sobre esses produtos.


Fonte: ANVISA

9 de setembro de 2009

Avaliação do Blog Farmacotécnico no 7º CIFARP

Hoje foi o dia de apresentação e avaliação do Poster do Blog Farmacotécnico. Foi muito interessante, pois tivemos muitas considerações e discussões acerca do uso do blog como ferramenta de ensino-aprendizagem, e mais ainda como uma forma de procedermos discussões e avaliações da área farmacêutica.

Foram várias as manifestações de apoio e elogios ao nosso trabalho. Ficamos extremamente satisfeitos e gostaríamos de agradecer a todos aqueles que de alguma forma, direta ou indiretamente, contribuem para a disseminação e construção do conhecimento coletivo por meio deste blog.

Hoje é o último dia do congresso, logo estaremos retornando as atividades normais e continuaremos a atualizar o blog de forma mais sistemática.

8 de setembro de 2009

Ciência e Tecnologia crescem exponencialmente no Brasil

Com esta frase o Dr. Marco antônio Zago, presidente do CNPq resumiu sua palestra na cerimônia de abertura do 7º CIFARP.
Dr. Zago na sua exposição pode demonstrar o panorama dos investimentos e das pesquisas realizadas no Brasil. Foi muito gratificante vislumbrar que a pesquisa no Brasil vem crescendo e alcançando números até pouco tempo inacreditáveis. Inclusive superando países com maior tradição na área. Além do que os investimentos realizados não só pelo CNPq, mas também pelos outros órgãos de fomento, também vem alcançando números vultosos.
E não são apenas em número que estas pesquisas vem crescendo, mas também vem adquirindo qualidade invejável, o que pode ser comprovado pelo número de artigos que vem sendo publicados ao longo dos anos em conceituadas revistas científicas.

Em resumo, apesar da política ainda ser motivo de grandes escândalos e constrangimentos para o nosso País, podemos dizer que a partir destes dados podemos dizer que ficamos orgulhosos de sermos Brasileiros.

Esperamos que os incentivos e investimentos possam continuar sendo alocados e sempre em números crescentes para que possamos atingir a excelência em Ciência e Tecnologia.

5 de setembro de 2009

COMEÇA O 7° CIFARP

O 7° Intenational Congress of Pharmaceutical Sciences teve seu início neste último domingo, dia 06 de setembro, na cidade de Ribeirão Preto.

O Congresso é uma mina de informações científicas e reflexões no campo farmacêutico. O evento conta com a participação de 1300 pessoas, entre estudantes, professores, pesquisadores e autoridades políticas. Foram aprovados mais de 700 trabalhos científicos, distribuídos em 14 áreas diferentes. Dentre eles o trabalho dos editores deste blog.

A edição deste ano tem como tema "biodiversity in the technological and health development". O congresso contará com diversos seminários, palestras, mesas redondas, fóruns, painéis e reuniões, , cada um abordando diferentes assuntos. Trata-se de uma grande oportunidade para Farmacêuticos, pesquisadores e autoridades políticas acompanharem e debaterem o emaranhado científico do Congresso, que oferecerá oportunidades de formação e aprendizagem em diversas áreas da profissão.

Acompanhem o andamento do congresso através do blog Farmacotécnico, onde diariamente serão postadas informações a cerca das atividades do evento.

3 de setembro de 2009

Cresce mercado de plantas medicinais

O mercado de plantas medicinais está movimentando no mundo cerca de US$ 17 bilhões com um crescimento de 10% ao ano. No Brasil, a movimentação é de cerca de US$ 600 milhões por ano e, apesar da grande variedade de espécies, ainda são importados US$ 5 milhões em plantas medicinais.
O cultivo de ervas medicinais exige gastos iniciais da ordem de R$ 30 mil entre três e cinco hectares. O produtor precisa de tecnologia, conhecimento e infra-estrutura. Do total plantado no Brasil, apenas 10% têm qualidade excelente. Os produtores não investem mais na qualidade porque a indústria não quer absorver os custos.
Os produtos - camomila, alcachofra, guaco, maracujá, entre outros - são cultivados em pólos regionais no Norte, Centro-Oeste, Noroeste e Sul paranaenses. Os produtores são treinados e recebem assistência técnica. Uma central de escoamento garante a compra da produção e revende para indústrias farmacêuticas e alimentícias. Esse é considerado o único modelo estruturado no Brasil.

Fonte de dados: Gazeta Mercantil

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...