30 de novembro de 2011
Medicamentos biológicos ajudam pacientes específicos O uso correto dos produtos evita intoxicações e mortes
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 50% das pessoas no mundo utilizam medicamentos de forma incorreta. Só no Brasil, 30,7% das intoxicações e 19,7% dos óbitos são causados pelo uso inadequado dos produtos, segundo o Ministério da Saúde.
Com o aumento da tecnologia e pesquisas da área de farmácia, os números estão sendo reduzidos, principalmente por conta dos medicamentos personalizados. Um exemplo é o abacavir, antiviral contra o HIV. Assim como em casos de câncer de mama com o gene da proteína HER2 alterado, onde pacientes podem utilizar do medicamento trastuzumabe, que age no receptor e torna o tratamento mais eficaz.
Além disso, estão sendo desenvolvidas vacinas terapêuticas contra tumores malignos, a partir de estudos do nosso sistema de defesa, levando médicos a testarem vacinas contra câncer de pâncreas, próstata, melanoma, entre outros.
No Brasil, medicamentos de alto custo, inclusive personalizados, estão disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Com informações de O Globo
Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/noticias/45628/medicamentos-biologicos-ajudam-pacientes-especificos?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=26260250&utm_campaign=Top%2010%20-%20Not%EDcias%20da%20%E1rea%20de%20Farm%E1cia%2029/11&utm_term=y.jm.lt92.yu82bo.f.we.a.znbv1.wb
24 de novembro de 2011
AVALIAÇÃO DO GRAU DE HOMOGENEIDADE DE MISTURAS EM FORMULAÇÕES CONTENDO FÁRMACO DE BAIXA DOSAGEM.
O acetato de hidrocortisona foi escolhido como exemplo de fármaco de baixa dosagem.
Esse fármaco é manipulado em farmácias magistrais em doses menores do que as encontradas em comprimidos comerciais (dose mínima 5 mg). Esse medicamento, por via de administração oral, não é produzido pela indústria farmacêutica brasileira sendo produzido apenas em farmácias magistrais.
Objetivou-se, nesse trabalho, avaliarão e comparação do grau de homogeneidade de misturas de pós contendo fármaco potente (acetato de hidrocortisona – 1mg), utilizando-se 3 métodos diferentes: mistura no gral com auxílo de pistilo, mistura em saco plástico e mistura no Mixer Plus®. As misturas de pós foram encapsuladas e o teor do fármaco foi determinado por espectrofotometria de absorção na região ” ultravioleta (UV).
Este artigo foi retirado de: http://www.espacomagistral.com.br/sistema/?p=128
22 de novembro de 2011
TENSOATIVOS EM XAMPU
cabelo, espessantes, opacificantes, perolizantes, conservantes, essências, corantes e aditivos promocionais, sendo que
os tensoativos contribuem para atingir a maior parte das propriedades do produto final, tais como, aparência, espumação,
baixa irritação, limpeza e condicionamento do cabelo.
Tensoativos são substâncias heteropolares que possuem atividade de superfície. Seu mecanismo de atuação envolve a
adsorção e orientação das moléculas de tensoativos nas interfaces do sistema (água/ar, sujeira/cabelo/água) e a
orientação destas no interior da solução formando as micelas. A magnitude desses efeitos depende do balanço de
solubilidade entre as partes polar e apolar de suas moléculas, ou seja, do balanço hidrófilo-lipófilo (HLB), fator
determinante de suas propriedades físico-químicas, tais como redução de tensão superficial e concentração micelar
crítica (cmc), detergência, espuma e viscosidade.
A utilização de um único tensoativo pode não fornecer todas as características desejadas para a formulação, sendo
comum o uso de misturas. Destas, a mais utilizada em xampus é a combinação de lauril éter sulfato de sódio e
dietanolamida de coco onde o primeiro atua como base detergente devido ao seu poder de limpeza, solubilidade em
água e alto poder espumante, enquanto que o segundo proporciona estabilidade de espuma, espessamento e
condicionamento ao cabelo. Entretanto, outras combinações de tensoativos podem trazer redução na irritabilidade aos
olhos e melhor efeito de condicionamento ao cabelo. Nesse sentido, podem ser utilizados tensoativos como
cocoamidopropil betaína, lauril éter sulfossuccinato de sódio e monolaurato de sorbitan etoxilado.
Este trabalho visa determinar as propriedades físico-químicas destes tensoativos isoladamente e em combinação com
lauril éter sulfato de sódio (SLES) e alcanolamida de coco relacionando-as com os atributos do consumidor de forma a
fornecer subsídios ao trabalho do formulador.
Para os tensoativos estudados, foi concluído que a dosagem para obtenção de alto poder espumante e viscosidade
estão acima da cmc, embora uso de produto na cmc seja suficiente para a limpeza dos cabelos.
A substituição parcial de SLES por CAPB proporciona vantagens de maior poder espumante e de espessamento e
menor poder de irritabilidade aos olhos frente a formulações contendo somente SLES.
A introdução de PSL 80 reduz consideravelmente a irritabilidade ocular, embora seja necessário ajustar a viscosidade e
o volume de espuma inicial com outros tensoativos como Amida 90 ou diestearato de polietilenoglicol 6000.
A mistura SLES/SS se apresentam como intermediária entre CAPB e PSL 80, devendo ser considerados outros efeitos
como característica da espuma substantividade ao cabelo e tipo de formulação de xampu.
Embora a formulação de xampu seja um sistema complexo com a presença de outros componentes não avaliados neste
trabalho, os resultados obtidos proporcionam subsídios ao formulador na escolha do melhor sistema tensoativo para
atingir os atributos desejados pelo consumidor
Avaliação da estabilidade e atividade antioxidante de uma emulsão base não-iônica contendo resveratrol
Vários são os fatores que podem ocasionar a instabilidade de uma emulsão, destacando-se a oxidação, reação prevenida pelo emprego de antioxidantes. O butil-hidróxi-tolueno (BHT) tem sido um dos antioxidantes sintéticos mais utilizados em formulações cosméticas, porém, a busca da indústria farmacêutica e cosmética pelo emprego de produtos de origem natural tem sido cada vez maior. Visto isso, o objetivo do presente trabalho foi a incorporação do resveratrol, um composto fenólico encontrado principalmente em uvas bem como em vinhos tintos, em uma emulsão base não-iônica para avaliação do perfil de estabilidade e atividade antioxidante em comparação a uma emulsão base não-iônica contendo o BHT. O perfil de estabilidade foi analisado pela observação das características organolépticas, determinação do pH e espalhabilidade, e atividade antioxidante através do teste com o radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH). Em relação à estabilidade, a altas temperaturas, a emulsão contendo BHT mostrou-se superior à emulsão contendo resveratrol. Pela análise da atividade antioxidante, o resveratrol tanto na sua forma de extrato seco, como quando incorporado na emulsão, demonstrou significativa superioridade em relação ao BHT, podendo ser sua utilização uma alternativa viável em preparações cosméticas, devido ao seu grande potencial antioxidante.
Unitermos: Emulsões/ estabilidade. Antioxidantes. Butil-hidróxi-tolueno. Resveratrol.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-82502009000100018&lng=pt&nrm=iso
21 de novembro de 2011
BIOSSURFACTANTES: PROPRIEDADES E APLICAÇÕES
aos surfactantes sintéticos, podendo ser utilizados em uma gama de
aplicações industriais; entretanto, ainda não são amplamente utilizados
devido aos altos custos de produção, associados a métodos
ineficientes de recuperação do produto e ao uso de substratos caros.
O problema econômico da produção de biossurfactantes pode ser
significativamente reduzido através do uso de fontes alternativas de
nutrientes, facilmente disponíveis e de baixo custo. Uma possível
alternativa seria o uso de subprodutos agrícolas ou de processamento
industrial. Com o aumento dos esforços no desenvolvimento de novas
tecnologias de aplicação, no melhoramento das linhagens e dos
processos de produção, e devido à sua versatilidade, biodegradabilidade
e baixa toxicidade, os biossurfactantes poderão se tornar
compostos de uso comum nas indústrias em um futuro próximo.
Link: http://www.scielo.br/pdf/qn/v25n5/11408.pdf
Método facilita remoção de endotoxinas em fármacos
As endotoxinas são contaminantes que podem provocar choque, lesão tecidual e até mesmo morte dos pacientes que utilizam a medicação. “As proteínas são produzidas por microorganismos, o que leva a presença de bactérias nas soluções e a liberação das toxinas devido ao processo de morte celular”, diz a professora Carlota. “As técnicas tradicionais de remoção, como o uso de altas temperaturas (250 graus), podem destruir as proteínas levando à perda do fármaco”.
Os pesquisadores da FCF submeteram um homogeneizado celular contendo uma proteína de interesse farmacêutico, em presença de um tensoativo não iônico, a um pequeno aumento de temperatura (aproximadamente 30 graus). “O aumento da agitação térmica das moléculas de água leva à desidratação das micelas, que são agregados formados pelas moléculas de tensoativo”, descreve Carlota. “Forma-se então um sistema de duas fases aquosas, uma rica e outra pobre em micelas, criando ambientes distintos de acumulação e solubilização”.
As endotoxinas, devido às suas características químicas, interagem com o tensoativo e migram para a fase rica em micelas. “Ao mesmo tempo, as proteínas, devido ao seu tamanho, se deslocam para o ambiente pobre em tensoativo”, aponta a professora. “Desse modo, é completada uma etapa inicial de purificação”.
Remoção de Endotoxinas
Em condições experimentais, a remoção de endotoxinas chegou a 99%, um número considerado excelente para a fase inicial de separação. “No entanto, os níveis tolerados deste contaminante são ainda menores, medidos em unidades de endotoxinas (UE), pois quantidades muito pequenas já são capazes de provocar danos ao paciente”, ressalta Carlota.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o limite estabelecido de endotoxinas em preparações injetáveis para uso humano é de 5,0 UE por mililitro (ml). “Uma remoção mais completa necessitaria de outra etapa ou de passos sucessivos”, acrescenta a professora.
A técnica desenvolvida na FCF apresenta menores custos de execução. “Ela emprega somente tensoativo, água e adota temperaturas amenas”, observa a pesquisadora. “Outros processos utilizam componentes de alto custo, como as membranas de ultrafiltração e colunas cromatográficas”.
O processo elaborado pelos professores Adalberto Pessoa Junior, do Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica e Carlota de Oliveira Rangel Yagui, do Departamento de Farmácia da FCF, teve patente registrada por meio da Agência USP de Inovação. “A ampliação de escala é relativamente simples, mas seriam necessários novos estudos para a aplicação industrial do método”, conclui Carlota.
Por Júlio Bernardes - Agência de Notícias USP
Fonte: pfarma.com.br
Pesquisa testa Nanoemulsão de óleo de arroz para inflamações na pele
Para a obtenção da nanoemulsão, a farmacêutica Daniela Spuri Bernardi testou diversos pares de tensoativos chegar a um composto estável, após 90 dias de observação das misturas. “Este cuidado é essencial para verificar se as partículas do composto mantêm o tamanho nanométrico e se o pH [indicador de acidez, alcalinidade ou neutralidade de uma solução], além da condutividade elétrica da substância, não se altera, ou seja, se há ou não perda das propriedades como cor, textura e validade do composto neste período.”
Foi realizado o procedimento de cromatografia líquida de alta eficiência, a qual serve para identificar os compostos do óleo de arroz. “Dentre as substâncias encontradas no óleo de arroz, há a presença de gama-orizanol, substância já conhecida por sua capacidade antioxidante e entre outras características por já beneficiar o tratamento de outras doenças da pele sem ser a dermatite atópica e a psoríase.” diz Daniela.
Para mais informações sobre Pesquisa - Portal Farmacêutico em pfarma.com.br
20 de novembro de 2011
EMULSÕES: APLICAÇÕES EM CREMES E LOÇÕES COSMÉTICAS
Emulsões são úteis em cosméticos já que possuem aparência elegante e são agradáveis ao toque. Dentre os milhares de ingredientes que estão disponíveis para formulações cosméticas, a água é o mais utilizado. Como nem todos os ingredientes cosméticos são miscíveis com a água, ocorre uma necessidade prática de estabilizar e suspender as
misturas heterogêneas de água com outras matérias primas como líquidos parafínicos, óleos vegetais, ceras naturais e sintéticas e pigmentos inorgânicos através de um processo de emulsificação no qual uma das fases está dispersa na outra.
Assim, emulsões cosméticas, basicamente cremes e loções, são conhecidas pelos pesquisadores como sendo misturas relativamente estáveis de água e componentes oleosos ou graxos, na presença de um emulsionante.
Leia em: http://www.oxiteno.com.br/aplicacoes/mercados/doc/documento.asp?artigotecnico=33&segme
19 de novembro de 2011
16 de novembro de 2011
Substâncias tensoativas
15 de novembro de 2011
Estudo da hidratação da pele por emulsões cosméticas para xerose e sua estabilidade por reologia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-93322007000400019
14 de novembro de 2011
Uso do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) em emulsões cosméticas: desenvolvimento e avaliação da estabilidade física.
A Caryocar brasiliense (pequi) é uma árvore originária do Brasil (Collevati et al., 2003; Franquilino, 2006) de onde é extraído o óleo de interesse cosmético. Na composição do óleo de pequi verifica-se a presença da vitamina A e de diversos ácidos graxos como o palmítico, oléico, mirístico, palmitoléico, esteárico, linoléico e linolênico (Croda do Brasil, 2002; Facioli, Gonçalves, 1998). A presença destes ácidos graxos na pele é fundamental para manutenção da hidratação cutânea, da barreira cutânea e do manto hidrolipídico (Rieger, 1987).
Azevedo-Meleiro e Rodriguez-Amaya (2004) identificaram carotenóides no pequi Caryocar brasiliense. Estes metabólitos conferem proteção à pele impedindo a lipoperoxidação, evitando desta maneira a formação de radicais livres e conseqüentemente retardando envelhecimento cutâneo. Também foram demonstradas as atividades leishmanicida, antimicrobiana do extrato das folhas de pequi (Paula-Junior et al., 2006).
Sendo assim, é de grande importância o estudo da utilização do óleo de pequi, vislumbrando a aplicabilidade na área cosmética, sinalizando o aproveitamento de recursos naturais com desenvolvimento sustentável e consequentemente desenvolvimento regional e contribuição social.
Os objetivos deste trabalho foram desenvolver e avaliar a estabilidade física de emulsões cosméticas O/A contendo óleo vegetal do cerrado brasileiro contemplado na
flora mato-grossense: óleo de pequi.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v44n2/a10.pdf
TENSOATIVOS: UMA ABORDAGEM BÁSICA E PERSPECTIVAS PARA APLICABILIDADE INDUSTRIAL
possibilita adsorções nas interfaces ar-água, óleo-água e sólido-água. A região hidrofílica é constituída por grupos polares de caráter iônico ou não-iônico ligados a uma ou mais cadeias alquílicas (região hidrofóbica), onde o número de carbonos varia entre oito a dezoito átomos. De acordo com suas características
peculiares, os tensoativos atuam como detergentes, agentes emulsificantes, dispersantes ou solubilizantes.
Atualmente, detém um amplo campo de aplicação, como por exemplos: inibidores de corrosão e na indústria de petróleo, bem como nas áreas biológica, farmacológica (nanoformulações do tipo microemulsão), cosmética e têxtil.
O objetivo principal deste artigo é discutir conceitos básicos e descrever os tipos existentes de tensoativos e suas propriedades, tais como adsorções em interfaces e superfícies. Adicionalmente, enfatiza pesquisas científicas com tensoativos e suas aplicações, destacando o uso como inibidor de corrosão.
Link: http://www.editora.ufrrj.br/revistas/exatas/rce/v25n1-2/73-85.pdf
13 de novembro de 2011
Curso de Farmácia da UCPel é nota 4 no Enade 2010
A nota, que vai de 1 a 5, corresponde aos indicadores de qualidade da educação superior. A prova do Enade é aplicada anualmente de forma aleatória entre as graduações das instituições de ensino superior do país, avaliando o desempenho acadêmico dos estudantes. "Na verdade, o curso passou por uma reestruturação curricular desde a última avaliação [em 2007]. Essa mobilização de todos (alunos, professorese funcionários) na busca pela qualidade resultou nesse bom conceito", destacou o coordenador de Farmácia, professor Fabian Primo.
Neste ano, o Enade foi realizado no último domingo (06) com alunos selecionados entre os concluintes dos cursos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Filosofia, Matemática, Pedagogia e Química Ambiental.
10 de novembro de 2011
Túnel do Tempo
7 de novembro de 2011
FORMAS FARMACÊUTICAS MONOLÍTICAS COMO
considerando também o emprego de grânulos revestidos.
http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v17n1/pdf/CdF_v17_n1_p19_26_2001.pdf
6 de novembro de 2011
Análise “in vitro” e “in vivo” do potencial irritante de tensoativos derivados de Aminoácidos
Os detergentes possuem propriedades físico-químicas cruciais para o aparecimento de reações
inflamatórias na pele. Para diminuir o potencial de toxicidade, os tensoativos derivados de aminoácidos mimetizam os compostos naturais e apresentam alta eficácia, além de pequeno impacto
ambiental. O baixo poder de irritação destes novos derivados pode ser avaliado através de testes
“in vitro” e/ou “in vivo”. A partir de soluções a 5% de cada um dos tensoativos estudados e claras
de ovos foi realizado teste de desnaturação protéica. Também se fez teste de irritação dérmica
primária e cumulativa com os detergentes que mostraram ser menos irritantes. No teste “in vitro”, Amisoft S11®, Amisoft LS-11®, Amisoft MS-11® não apresentaram ação sobre as proteínas do ovo, enquanto Amilite GCS-11® e LSS, ao serem comparados com o controle, apresentaram
diferença significativa, caracterizando desnaturação protéica. No teste “in vivo”, não foi observado edema ou eritema na pele de nenhum dos animais submetidos ao teste. Com isso, Amisoft CS-11®, Amisoft LS-11®
, Amisoft MS-11® não são tensoativos potencialmente irritantes e pode-se afirmar que os métodos propostos são satisfatórios para avaliação de irritabilidade.
POTENCIAL CARCINOGÊNICO DO LAURIL SULFATO DE SÓDIO
Informações veiculadas na internet, quanto ao potencial carcinogênico do Lauril Sulfato de Sódio, fizeram a ANVISA implementar uam comissão composta por membros da CTAC (Comissão Técnica de Assessoramento na Área de Cosméticos), que emitiu um parecer baseado na literatura científica do produto.
Acesse o link http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/informa/parecer_lauril.htm e veja a reportagem completa.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE BASES FARMACÊUTICAS MANIPULADAS NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ – SP
Retirado de: http://www.anchieta.br/unianchieta/revistas/saudeemfoco/pdf/RevistaMultidisciplinardaSaude_05.pdf#page=2 (leia o artigo na íntegra)
5 de novembro de 2011
3 de novembro de 2011
Meios para dissolução de comprimidos de nimesulida: ação dos tensoativos
A nimesulida é um antiinflamatório não-esteróide com baixa solubilidade em água e caráter fracamente ácido. O desenvolvimento dos ensaios de dissolução para fármacos de baixa hidrossolubilidade pode ser problemático e tensoativos são freqüentemente requeridos para aumentar a solubilização dos mesmos. No presente trabalho avaliou-se o efeito dos tensoativos lauril sulfato de sódio e polissorbato 80, na promoção da solubilidade da nimesulida em meio aquoso, determinando-se também o pH, a tensão superficial e a concentração micelar crítica dos meios testados. A nimesulida apresentou baixa solubilidade nos meios sem tensoativos (<60 mg/mL), na faixa de pH de 1,0 a 7,4 e as maiores solubilidades (>300 mg/mL) foram observadas em tampão fosfato pH 7,4 com polissorbato 80. A concentração de saturação do fármaco aumentou proporcionalmente com a concentração dos tensoativos, os quais atuam pelo mecanismo de solubilização micelar. Obtiveram-se perfis de dissolução de três formulações de comprimidos de nimesulida, em meios com diversas concentrações de tensoativo, empregando-se o aparelho de dissolução com agitador de pá. Os resultados mostraram que a escolha do meio de dissolução para nimesulida deve ser criteriosa, de modo a evitar condições de baixo poder discriminante das formulações.
Palavras-chave : Nimesulida; Dissolução; Tensoativo; Solubilidade; Tensão superficial.
2 de novembro de 2011
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO MICELAR CRÍTICA DE ÁCIDOS HÚMICOS POR MEDIDAS DE CONDUTIVIDADE E ESPECTROSCOPIA
Tensoativos são moléculas anfifílicas caracterizadas por possuírem ambas as regiões estruturais hidrofílica e hidrofóbica, que dinamicamente se associam espontaneamente em solução aquosa a partir de uma determinada concentração denominada concentração micelar crítica (CMC)1. Acima dessa concentração, as moléculas do tensoativo formam grandes agregados moleculares de dimensões coloidais. A esses agregados, que geralmente contem 60 a 100 moléculas do tensoativo, dá-se o nome de micelas2. Geralmente, em solução aquosa, as moléculas do tensoativo agregam-se formando uma esfera com caudas hidrofóbicas voltadas para o seu interior e os grupos hidrofílicos ou carregados, voltados para fora. Abaixo da CMC, o tensoativo está predominantemente na forma de monômeros2. A CMC depende da estrutura do tensoativo (tamanho da cadeia do hidrocarboneto) e das condições do meio (concentração iônica, contra- íons, temperatura etc.)3-5. As micelas são termodinamicamente estáveis e facilmente reprodutíveis.
A formação de micelas é acompanhada por mudanças distintas em várias propriedades físicas tais como espalhamento de luz, viscosidade, condutividade elétrica, tensão superficial, pressão osmótica e capacidade de solubilização de solutos6-10.
Do ponto de vista analítico, uma das mais importantes propriedades dessas estruturas organizadas é a sua capacidade de solubilizar solutos de diferentes características. Esses solutos podem interagir eletrostaticamente, hidrofobicamente e pela combinação de ambos os efeitos.
http://www.scielo.br/Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.
A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...
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