A Caryocar brasiliense (pequi) é uma árvore originária do Brasil (Collevati et al., 2003; Franquilino, 2006) de onde é extraído o óleo de interesse cosmético. Na composição do óleo de pequi verifica-se a presença da vitamina A e de diversos ácidos graxos como o palmítico, oléico, mirístico, palmitoléico, esteárico, linoléico e linolênico (Croda do Brasil, 2002; Facioli, Gonçalves, 1998). A presença destes ácidos graxos na pele é fundamental para manutenção da hidratação cutânea, da barreira cutânea e do manto hidrolipídico (Rieger, 1987).
Azevedo-Meleiro e Rodriguez-Amaya (2004) identificaram carotenóides no pequi Caryocar brasiliense. Estes metabólitos conferem proteção à pele impedindo a lipoperoxidação, evitando desta maneira a formação de radicais livres e conseqüentemente retardando envelhecimento cutâneo. Também foram demonstradas as atividades leishmanicida, antimicrobiana do extrato das folhas de pequi (Paula-Junior et al., 2006).
Sendo assim, é de grande importância o estudo da utilização do óleo de pequi, vislumbrando a aplicabilidade na área cosmética, sinalizando o aproveitamento de recursos naturais com desenvolvimento sustentável e consequentemente desenvolvimento regional e contribuição social.
Os objetivos deste trabalho foram desenvolver e avaliar a estabilidade física de emulsões cosméticas O/A contendo óleo vegetal do cerrado brasileiro contemplado na
flora mato-grossense: óleo de pequi.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v44n2/a10.pdf
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