26 de agosto de 2023

Você sabe porque são utilizados placebos nos estudos clínicos?

 

    O placebo é uma substância neutra e inerte, cuja ação não deve produzir nenhuma reação, mas quando relacionada a fatores psicológicos, pode trazer melhorias clínicas devido a crença do paciente naquele tratamento. Ou seja, eles são semelhantes ao medicamento, porém não possuem o princípio ativo.

    Para a realização do estudo clínico são recrutados voluntários, uns com a doença alvo e outros saudáveis, e neles serão aplicados placebo ou o fármaco estudado. A partir desse caso, o placebo se torna imprescindível no processo, pois assim tornará o estudo mais eficiente, avançando sua fase.

     A inclusão de um grupo placebo é fundamental para estabelecer um padrão de comparação. Além disso, o efeito do novo medicamento deve ser maior do que o efeito do placebo para que ele seja considerado eficaz, porém se os resultados forem semelhantes, o novo medicamento não faz qualquer efeito.

      É importante ressaltar que os voluntários não sabem quais serão aplicados, pois a influência psicológica pode afetar o estudo. Como por exemplo a aplicação de um placebo e reações adversas como náuseas, vômitos, etc.



Referências: 

PINHEIRO, Pedro. Efeito Placebo, MD.SAÚDE, 2022. Disponível em: https://www.mdsaude.com/farmacologia/efeito-placebo/

LYNCH, Shalini. Placebos, MANUAL MSD, 2022. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/medicamentos/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-medicamentos/placebos

 




7 comentários:

Franciele e Mariane disse...

Sempre achei que o medicamento placebo não tinha nenhum efeito sobre o paciente mas achei curioso que pode ter resposta tanto positiva quanto negativa. Um dos exemplos de medicamentos que possuem essa característica são os anticoncepcionais de 28 dias, onde geralmente os 4 últimos comprimidos são placebo, afim de evitar o esquecimento do paciente de tomar os comprimidos caso houvesse a pausa.

Escrito por Franciele.

Franciele e Mariane disse...

Eu realmente nunca tinha parado para pensar e analisar o assunto em questão "placebo", mas diante dessa publicação, e algumas leituras sobre o assunto notei que os placebos são ferramentas de grande importância para testes e estudos sobre medicamentos, assim podendo diferenciar os efeitos reais no paciente e efeitos considerados psicológicos, ajudando também na garantia efetiva de que o medicamento pesquisado e estudado garanta o efeito esperado nos pacientes.
Escrito por Mariane Bonneau

Ana e Charlise disse...

Uma maneira de destacar como essa substância neutra, quando associada a fatores psicológicos, pode influenciar positivamente a resposta clínica do paciente devido à sua crença no tratamento. A inclusão do grupo placebo como referência é essencial para avaliar a eficácia real de um novo medicamento, já que sua eficácia deve superar o efeito do placebo para ser considerada válida. Além disso, a ênfase na importância de manter os voluntários no escuro sobre o tratamento aplicado ajuda a minimizar influências psicológicas nos resultados.
- Ana Paula

Charlise Chrusciel disse...

O post aborda de maneira clara e completa o papel crucial dos placebos nos estudos clínicos. Ele destaca como os placebos, apesar de serem substâncias inertes, podem desencadear melhorias clínicas devido a fatores psicológicos e à crença dos pacientes no tratamento. A explicação sobre a inclusão de voluntários com e sem a doença alvo, onde são administrados placebos ou o medicamento em estudo, oferece uma visão abrangente do processo de pesquisa clínica. A importância do grupo placebo como referência para comparação e a necessidade de que o novo medicamento supere o efeito do placebo são enfatizadas de forma precisa. A consideração da influência psicológica nos resultados do estudo, evidenciada pela cegueira dos voluntários quanto ao tratamento recebido, destaca a seriedade com que os ensaios clínicos são conduzidos. Em suma, o texto apresenta uma explicação completa e bem estruturada sobre a utilização de placebos em estudos clínicos.

- Charlise Chrusciel

Camila Barcelos e Nathália Moura disse...

Outro fator importante que pouco se encontra na literatura é o efeito nocebo. Imagino que seja um grande desafio diferenciar e interpretar os resultados de uma pesquisa, ou até mesmo acompanhar a evolução de um paciente na prática clínica, no dia a dia, considerando a possibilidade de manifestação de ambos efeitos.
- Nathália Moura

Ana e Charlise disse...

Destaca como os placebos, apesar de serem substâncias inertes, podem desencadear melhorias clínicas devido a fatores psicológicos e à crença dos pacientes no tratamento. A explicação sobre a inclusão de voluntários com e sem a doença alvo, onde são administrados placebos ou o medicamento em estudo, oferece uma visão abrangente do processo de pesquisa clínica. A importância do grupo placebo como referência para comparação e a necessidade de que o novo medicamento supere o efeito do placebo são enfatizadas de forma precisa. A consideração da influência psicológica nos resultados do estudo, evidenciada pela cegueira dos voluntários quanto ao tratamento recebido, destaca a seriedade com que os ensaios clínicos são conduzidos.
- Charlise

kemilyn.domingues@sou.ucpel.edu.br disse...

Interessante ver que o placebo não tem ação física nos sintomas da doença, mas pode ter um efeito benéfico de natureza psicológica. (Silvia)

Postar um comentário

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...