O
placebo é uma substância neutra e inerte, cuja ação não deve produzir nenhuma
reação, mas quando relacionada a fatores psicológicos, pode trazer melhorias
clínicas devido a crença do paciente naquele tratamento. Ou seja, eles são
semelhantes ao medicamento, porém não possuem o princípio ativo.
Para a realização do estudo clínico
são recrutados
voluntários, uns com a doença alvo e outros saudáveis, e neles serão aplicados
placebo ou o fármaco estudado. A partir desse caso, o placebo se torna imprescindível no processo, pois assim tornará o
estudo mais eficiente, avançando sua fase.
A inclusão de um grupo placebo é
fundamental para estabelecer um padrão de comparação. Além disso, o efeito do novo
medicamento deve ser maior do que o efeito do placebo para que ele seja
considerado eficaz, porém se os resultados forem semelhantes, o novo
medicamento não faz qualquer efeito.
É importante ressaltar que os voluntários
não sabem quais serão aplicados, pois a influência psicológica pode afetar o
estudo. Como por exemplo a aplicação de um placebo e reações adversas como
náuseas, vômitos, etc.
7 comentários:
Sempre achei que o medicamento placebo não tinha nenhum efeito sobre o paciente mas achei curioso que pode ter resposta tanto positiva quanto negativa. Um dos exemplos de medicamentos que possuem essa característica são os anticoncepcionais de 28 dias, onde geralmente os 4 últimos comprimidos são placebo, afim de evitar o esquecimento do paciente de tomar os comprimidos caso houvesse a pausa.
Escrito por Franciele.
Eu realmente nunca tinha parado para pensar e analisar o assunto em questão "placebo", mas diante dessa publicação, e algumas leituras sobre o assunto notei que os placebos são ferramentas de grande importância para testes e estudos sobre medicamentos, assim podendo diferenciar os efeitos reais no paciente e efeitos considerados psicológicos, ajudando também na garantia efetiva de que o medicamento pesquisado e estudado garanta o efeito esperado nos pacientes.
Escrito por Mariane Bonneau
Uma maneira de destacar como essa substância neutra, quando associada a fatores psicológicos, pode influenciar positivamente a resposta clínica do paciente devido à sua crença no tratamento. A inclusão do grupo placebo como referência é essencial para avaliar a eficácia real de um novo medicamento, já que sua eficácia deve superar o efeito do placebo para ser considerada válida. Além disso, a ênfase na importância de manter os voluntários no escuro sobre o tratamento aplicado ajuda a minimizar influências psicológicas nos resultados.
- Ana Paula
O post aborda de maneira clara e completa o papel crucial dos placebos nos estudos clínicos. Ele destaca como os placebos, apesar de serem substâncias inertes, podem desencadear melhorias clínicas devido a fatores psicológicos e à crença dos pacientes no tratamento. A explicação sobre a inclusão de voluntários com e sem a doença alvo, onde são administrados placebos ou o medicamento em estudo, oferece uma visão abrangente do processo de pesquisa clínica. A importância do grupo placebo como referência para comparação e a necessidade de que o novo medicamento supere o efeito do placebo são enfatizadas de forma precisa. A consideração da influência psicológica nos resultados do estudo, evidenciada pela cegueira dos voluntários quanto ao tratamento recebido, destaca a seriedade com que os ensaios clínicos são conduzidos. Em suma, o texto apresenta uma explicação completa e bem estruturada sobre a utilização de placebos em estudos clínicos.
- Charlise Chrusciel
Outro fator importante que pouco se encontra na literatura é o efeito nocebo. Imagino que seja um grande desafio diferenciar e interpretar os resultados de uma pesquisa, ou até mesmo acompanhar a evolução de um paciente na prática clínica, no dia a dia, considerando a possibilidade de manifestação de ambos efeitos.
- Nathália Moura
Destaca como os placebos, apesar de serem substâncias inertes, podem desencadear melhorias clínicas devido a fatores psicológicos e à crença dos pacientes no tratamento. A explicação sobre a inclusão de voluntários com e sem a doença alvo, onde são administrados placebos ou o medicamento em estudo, oferece uma visão abrangente do processo de pesquisa clínica. A importância do grupo placebo como referência para comparação e a necessidade de que o novo medicamento supere o efeito do placebo são enfatizadas de forma precisa. A consideração da influência psicológica nos resultados do estudo, evidenciada pela cegueira dos voluntários quanto ao tratamento recebido, destaca a seriedade com que os ensaios clínicos são conduzidos.
- Charlise
Interessante ver que o placebo não tem ação física nos sintomas da doença, mas pode ter um efeito benéfico de natureza psicológica. (Silvia)
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