A angioplastia é a terapia invasiva mais utilizada para o tratamento da doença coronariana. Hoje, na maioria dos casos, é utilizado um stent para desobstruir a artéria.
O benefício clínico dos stents farmacológicos está bem fundamentado em pacientes submetidos a procedimentos de intervenção coronariana percutânea. Até o presente, são mais de 11 ensaios clínicos multicêntricos, muitos conduzidos também em centros brasileiros, apontando que estas próteses reduzem significativamente a reestenose coronariana. Uma metaanálise publicada em 2004, com 11 ensaios clínicos envolvendo 5103 pacientes, demonstrou que, a despeito da mortalidade e da taxa de infartos do miocárdio (IAM) isoladamente não ser modificada pelos stents farmacológicos, houve redução de eventos cardíacos maiores combinados (morte, infarto e revascularização de vaso-alvo) com stent recoberto (7,8%), em comparação ao stent convencional (16,4%). Este benefício deveu-se, portanto, inteiramente, a uma redução da revascularização de lesão-alvo com stents recobertos (4,2% vs. 13,2%; OR=0,26 – 0,14 – 0,45).
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