25 de março de 2017

A pesquisa clínica em torno dos medicamentos para HIV

A pesquisa clínica é definida por ser qualquer investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e identificar reações adversas ao produto em investigação com o intuito de averiguar sua segurança e eficácia. A inovação na indústria farmacêutica visa descobrir algo novo com propriedades terapêuticas. É uma exigência fundamental das organizações para alcançar o sucesso no mercado, representando, assim, uma vantagem competitiva. Estratégias modernas de planejamento de fármacos se fundamentam no conhecimento da fisiopatologia das doenças, no estudo de vias bioquímicas e na seleção de alvos moleculares. 

O vírus do HIV por exemplo, ainda mata milhões de pessoas no mundo inteiro, não sendo descoberta ainda a sua cura, e as pesquisas para o surgimento de fármacos capazes de combater  o vírus não param, mas o processo é demorado, caro e envolve profissionais capacitados da área da saúde, que dedicam parte do seu tempo a pesquisa. Embora a terapia anti-retroviral moderna apresente grande eficácia e tolerância, ter mais medicamentos disponíveis com diferentes mecanismos de ação dá ao paciente a possibilidade de enquadrar a terapia ao seu bolso e a sua situação específica. Possibilitando assim, uma maior adesão ao tratamento. Pesquisas recentes já indicam fármacos representantes de novas classes, com funcionamentos distintos dos já existentes.


Porém, o desenvolvimento de um fármaco ainda demora muitos anos, já que necessita-se comprovar sua eficácia e sua baixa toxicidade. Os custos de uma pesquisa são altos e no Brasil o investimento existente, ainda pequeno, é realizado por meio das universidades em parceria com alguma indústria que tenha interesse em lançar o produto no mercado.


Deixamos como sugestão de leitura, opções terapêuticas discutidas em uma recente Conferência: https://soropositivo.org/2017/03/20/varios-novos-candidatos-no-pipeline-de-medicamentos-para-hiv-discutidos-na-conferencia/

Obrigada a todos e boa leitura!

3 comentários:

Unknown disse...

O desenvolvimento de novos fármacos pode demorar até 15 anos para ser apto para o consumo humano, em vista disso, as doenças estão cada vez mais se espalhando, como um exemplo, a epidemia de sífilis que está ocorrendo no RS. Talvez se eles investissem mais na prevenção, em campanhas para as pessoas usarem os métodos preservativos ou se as pesquisas investissem em alguma vacina que previne mais contaminações, nos conseguiríamos minimizar os casos, como também o governo investir mais nas pesquisas e no desenvolvimento de novos fármacos.

Eduardo Peglow disse...

Boa tarde, penso que a descoberta para a cura da AIDS é bem complexa e exige muitos anos de estudo e da mesma maneira se torna complicada principalmente por causa da alteração constante do vírus, outro fator que acho importante ressaltar é que a maioria dos pacientes não morrem da doença, mas sim de outras doenças que acometem a paciente com AIDS por causa da baixa imunidade.

Unknown disse...

Sabemos que o desenvolvimento de novos fármacos é um processo lento, e na maioria das vezes frustrante, devido a grande reprovação, para que o fármaco realmente seja comercializado. e o desenvolvimento de fármacos que sejam a cura para o vírus da HIV, seria um grande avanço para industria industria farmacêutica e para as pessoas atingidas, devido a sua alta taxa de morte. é necessário também que haja mais investimento nesse meio.

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