15 de março de 2017

O ponto de partida para a inovação de fármacos, junto aos avanços na área da pesquisa

         Inicialmente, detalhando os fatos sobre a inovação e o avanço dos fármacos no Brasil, podemos citar dois fármacos, bem relevantes, que foram descobertos ao acaso, como, a Penicilina e o Sildenafil. Logo, ao acaso refere-se ao fato de que em relação ao primeiro medicamento, a descoberta se deu após o médico Fleming, perceber que não teve a inibição do crescimento de cepas Staphillococcus em uma placa de cultura, e sim a posterior contaminação por fungos do gênero Penicillium. Ao contrário, sobre o segundo medicamento citado, por se tratar, anteriormente, de um anti-hipertensivo e não objetivar o efeito desejado, houve uma mudança no seu mecanismo de ação, e por causa dos seus efeitos adversos observados, passou a ser um fármaco de escolha para a disfunção erétil e sendo inibidor da fosfodiesterase. Ambos foram o ponto de partida para o que se caracteriza pesquisa e desenvolvimento de fármacos. A partir desses, desenvolveu-se novas técnicas, por exemplo, de screening das propriedades farmacológicas, e de fármacos mee- to, no qual trata-se de fármacos semelhantes, onde ocorrem apenas modificações nos protótipos que os correspondem.                                                                                                                                                                 
        Se direcionar o assunto para um enfoque em pesquisa e desenvolvimento, ao ler diversos artigos, pode ser devidamente demonstrado que há investimentos nessa área, com intuito de melhor promoção na saúde, de resoluções de problemas para um eficaz mecanismo de ação, com menor efeito colateral e tudo isso unido a um avanço perceptível a nível tecnológico e científico. O fato é que mesmo com todo o progresso nesse campo, se observar em particular o Brasil, percebe-se uma incrível denotação sobre problemas enfrentados na união de pesquisa, que estão muito centradas nas universidades, com a capacidade de produção que se detém, preferencialmente ou exclusivamente, as indústrias. Ocorre, que ambos ainda necessitam de ações governamentais, para que essa união seja facilitada.
     

           Em suma, observa-se que ao passar do tempo, só cresce o interesse pela inovação de novos fármacos e fontes mais promissoras e diferenciadas na área de pesquisa, nos quais possam cada vez mais contribuir para uma melhor eficácia no tratamento e prevenção de doenças. Todavia, ainda há muitos obstáculos a serem percorridos pois, o ambiente de pesquisa, no Brasil, ainda é muito ameno, falta uma contribuição maior de meios de produção para que sejam mais efetivas e colocadas em práticas as novas formulações de fármacos e, também, um maior números de núcleos de pesquisadores para que aja um grande interesse por mais desenvolvimentos de medicamentos diferenciais, inovadores e eficazes. 



Indicamos que após a leitura todos acessem o seguinte link : http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/70/011a016_entrevista_dr.pdf, pois trata-se de uma breve entrevista com um farmacêutico renomado ao qual responde, de maneira bem didática, a algumas perguntas referentes ao planejamento e desenvolvimento de novos fármacos: os primeiros passos do Brasil. 

Agradecemos a atenção de todos e boa leitura!

9 comentários:

Unknown disse...

Observando a linha do tempo, o quanto um fármaco demora para ser de uso médico e quantos compostos são selecionados para apenas um passar nos testes. Se o governo desse mais atenção para essa área da pesquisa e oferece mais recursos, mais vidas poderiam ser salvas, doenças amenizadas e curadas, entre outros tantos fatores. Até 14 anos para ser aprovado é um tempo e ir pro mercado é um tempo bastante demorado.

Anônimo disse...

Pelo gráfico da linha do tempo, podemos ver que são muitos anos para poder colocar um fármaco no mercado. Acho que até mesmo como o texto diz, a falta de verba, instrumentos adequados acaba sendo um fator pela demora, mas não podemos esquecer que é preciso fazer muitos testes, para poder então fazer os experimentos práticos e então tornar seguro o medicamento.
Aluna: Mariana Bertoldi Amato

Unknown disse...

Mesmo tendo grandes profissionais da área, pesquisadores e desenvolvedores de novos fármacos o nosso governo precisa andar junto a esses novos ideais de promoção da saúde e avanço tecnológico para que haja cada vez mais eficácia em tratamentos e curas de doenças. O maior interesse em industrias e centros de pesquisas não é a promoção da saúde, mas sim, como isso será rentável nos próximos anos depois de lançado. Por isso, penso que necessitávamos de mais apoio e união do governo junto a universidades e pesquisadores que se preocupam de verdade com novas moléculas ou com a melhoria de fármacos já formulados e lançados.

Cristiana Wilke disse...

Acredito que atualmente a inovação tecnológica seja um diferencial, no que diz respeito a competitividade entre indústrias, no nosso caso a Farmacêutica. E sabemos que o processo a fim de gerar um novo medicamento comercializável, é complexo e longo. A descoberta de princípios ativos para medicamentos vem ocorrendo, muitas vezes, por puro acaso. E os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos ainda são pobres. Portanto, palavras como as do Farmacêutico Leoberto Costa Tavares, são bastante incentivadoras quanto a ideia de desenvolvimento. Já que o mesmo nos diz que existem grupos de pesquisa bastante avançadas no nosso país, principalmente na área de doenças negligenciadas.

Cristiana Miozzo disse...

Boa noite, sabemos que as pesquisas crescem lentamente no Brasil, mas temos que levar em consideração que somos um país em desenvolvimento com sérios problemas financeiros, que tudo se torna mais difícil, mas mesmos assim o número de profissionais interessados em pesquisa vem crescendo, e isso é muito importante , porque várias patologias vem se destacando pelo crescimento de pessoas contaminadas, que é o caso do vírus HIV. Quantas pessoas podem se beneficiar com a cura da patologia. Por isso novos farmacos e novas pesquisas, serão sempre bem vistas.

Joice Peters Iepsen disse...

A Tecnologia Farmacêutica envolve o conjunto de estudos e métodos de produção que visam ao desenvolvimento de novos medicamentos, novas formas farmacêuticas e o aprimoramento das formulações já existentes, avanços tecnológicos para a transformação de produtos naturais ou sintéticos, de modo a possibilitar a sua administração como medicamentos aos seres humanos, com fins curativos, paliativos, profiláticos, facilitando sua posologia, administração e ação farmacológica, sabendo que todo esse processo é longo e muito complexo.

Unknown disse...

Muito interessante o texto visto que nosso país apresenta algumas falhas no processo de inovação de medicamentos. Espero que, ao decorrer dos anos, o interesse por essa área de pesquisa aumente consideravelmente afim de ampliar o nosso ramo de atuação como farmacêuticos e também pelo interesse em promover a saúde, cura e tratamento de doenças.

Ana Flávia disse...

É de extrema importância que o governo e os profissionais andem de mãos dadas, pois só traria benefícios um maior interesse do governo. Para que assim seja possível mais estudos, mais testes, apesar de demorar anos, é necessário que os medicamentos ao ser introduzidos no mercado tenham segurança e eficácia.

Anônimo disse...

Creio que um dos maiores problemas da pesquisa no nosso país é relacionada a verbas para esse fim. Pela pesquisa ficar restrita a Universidades e demais instituições de ensino, o potencial de nossos pesquisadores não é totalmente aproveitado e isso se deve ao fato de que a verba para pesquisa é sabidamente insuficiente. Dessa forma, investimentos maiores em pesquisa se fazem necessários, incluindo também uma maior interação entre essas instituições e as industrias.

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