A expectativa é de que, neste período, o País se torne autossuficiente para produção das drogas. As parcerias anunciadas hoje integram uma estratégia adotada há dois anos pelo governo. Nesse período, foram realizadas 24 parcerias público-privadas na área de saúde - acordos que permitem a produção de 29 produtos estratégicos.
Um dos medicamentos que passarão a ser produzidos no Brasil é o Atazanavir, usado para pacientes com aids. A droga será desenvolvida pelo laboratório Farmanguinhos, em parceria com a Bristol. Outro medicamento indicado para pacientes com HIV, o Raltegravir, será produzido pelo Laboratório Farmacêutico de Pernambuco, Merck Sharp &Dohme e Nortec. O terceiro é o Pramipexol, indicado para Parkinson. Um projeto de pesquisa será desenvolvido, ainda, pelo Instituto Vital Brazil e Pharma Praxis, para produção do Adalimumabe, usado no tratamento de pessoas com artrite reumatoide.
O diretor presidente em exercício da Anvisa, Dirceu Barbano, anunciou a criação de comitês, que ficarão responsáveis pelo acompanhamento do processo de desenvolvimento dos novos medicamentos, com a intenção é tornar o processo de registro mais ágil. A experiência já foi adotada na Fiocruz, durante o desenvolvimento do Efavirenz, antirretroviral cuja licença compulsória foi decretada pelo governo brasileiro. Um dia depois de o laboratório confirmar que produto estava pronto para venda, o registro na Anvisa foi realizado.
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