1 de abril de 2011

Inibidores de apetite - Audiência pública


No dia 23 de fevereiro de 2011 realizou-se em Brasília uma audiência pública em que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) queria proibir a venda de medicamentos como a sibutramina e derivados de anfetamina. Alegando que os estudos e os dados obtidos apontam que os beneficios não compensam os riscos (doenças cardiovasculares e a distúrbios comportamentais). Já as sociedades médicas condenam essa posição, alegando que o tratamento para obesidade se tornaria mais dificil, pois restaria apenas uma opção de medicamento com custo elevado. Além disso, afirmam que o controle da obesidade perderia forças e a "pandemia" avançaria cada vez mais. Afirmam também que todo tipo de medicamento contra qualquer doença apresenta riscos e efietos adversos. Segundo esses mesmos especialistas uma prescrição desses inibidores só deve ser feita após avaliar o paciente e utiliza-los como terapia complementar. Pois estudos mostram que um a redução de 5% da massa do obeso já diminuem os riscos de diabetes e doenças cardíacas. "A ANVISA ainda irá consolidar e analisar as contribuiçoes e abordar o assunto nas próximas reuniões da diretoria colegiada." Disse diretor presidente em exercício da Anvisa, Dirceu Barbano.

Fonte: Revista Saúde é Vital - Dá para tratar a obesidade sem remédios? - Edição nº 335- Março 2011; Editora Abril.

3 comentários:

Victoria disse...

Inibidores de apetite, assim como os demais medicamentos para emagrecer servem apenas para 'tapar o sol com a peneira' pois, além de muitos desses medicamentos serem prejudiciais, muitas vezes eles nem possuem eficácia, são apenas para gerar lucro. Esse tipo de medicamento só cria a ilusão que as pessoas têm de que existe 'remedinho milagroso' para tudo e impede a real conscientização das pessoas com relação a problemática da obesidade.

Vanessa Câmpara e Marina Krüger disse...

Vanessa Diz:
Victoria concordo contigo em partes,por exemplo o fato de acharem que pode ser um "remédinho milagroso". Porém, acho que se fosse feita uma maior fiscalização em relação a estes medicamentos, tanto prescrição como venda, poderíamos "desengordar" a fila do SUS para cirurgia de redução de estômago, a qual vem crescendo a muito tempo, em que pessoas acham que essa seria a melhor forma de acabar com a obesidade. Porém estes medicamentos como outros associados a uma dieta e a exercícios físicos podem ser uma das soluções, além de um tratamento psicológico ao obeso. Pois, quem convive com a obesidade sabe o quanto é difícil conseguir emagrecer por força de vontade, a partir do momento em que se é feito esse acompanhamento com os medicamentos aumenta-se a adesão da grande maioria dos pacientes ao tratamento, pois a eficácia um pouco mais rápida aumenta a auto-estima desses pacientes fazendo com que eles tenham mais vontade de seguir com o tratamento. E obviamente isso deve ser fruto do bom senso do médico em saber a hora de parar com o medicamento e seguir só com o programa de re-educação do estilo de vida.

Daniel disse...

esses medicamentos possuem diversos efeitos colaterais sendo entao prescrito somente em necessidade de urgencia e risco de morte assim mesmo com acompanhamento medico caso contrario nao deveram serem medicados

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