Fludesoxiglicose (18F) é um análogo
radioativo da glicose, que se acumula em todas as células que utilizam glicose
como fonte primária de energia. Após a fludesoxiglicose
ser injetada na veia do paciente, é transportada pelo sangue até as células,
mas, ao contrário da glicose, não é transformada em energia, tornando-se um
marcador, possível de ser vista em exames realizados por aparelhos de PET/CT.
Esse fármaco é utilizado em exames de tomografia por emissão de pósitrons. Estas
imagens podem então ser avaliadas por um médico de medicina nuclear ou radiologista para
diagnóstico de várias doenças na área da neurologia, cardiologia e câncer.
O FDG é manipulado em uma câmara blindada, e após prontos todos
os processos, o farmacêutico realiza a inspeção visual para verificar se tudo
está de acordo com as normas. Ele ainda direciona cada cápsula individualmente
para expedição. Antes de ser entregue à clínica de diagnóstico (usuário final),
são realizados diversos testes para verificar o nível de radioatividade e a eficácia
do lote do radiofármaco. O transporte só é liberado, então, se estiver em
níveis de radiação aceitáveis.
Referências:
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