1 de junho de 2019

Exames genéticos feitos para a prescrição de medicamentos psiquiátricos:

Uma ferramenta que vai aumentar uma probabilidade maior na hora de escolher um medicamento a certa condição mental. Sabe-se que na psiquiatria o diagnóstico de um certo estado mental e a prescrição de um fármaco não é uma tarefa fácil.
O Médico se baseia nos sintomas do paciente e frequência de sinais, e é a experiência desse especialista que vai indicar um fármaco que possivelmente irá ajudar no tratamento da doença. Mas de alguns anos para cá estamos podendo contar com exames que antes eram opções limitadas e se usavam somente para excluir possíveis condições, como as do cânceres.
E esse exame genético é do ramo da farmacogenômica, onde avalia todas as influencias das variações do genoma na resposta aos fármacos no organismo do paciente. Desde uma simples coleta da saliva esse diagnóstico começa a ser identificado e os marcadores genéticos respondem a dúvidas muito importantes: como o fígado desse paciente metaboliza certas substâncias.
Pois se for uma metabolização rápida o paciente vai precisar de uma dose maior e já se a metabolização for lenta a dosagem comum pode ser excessiva causando efeitos e toxicidade no paciente "explica Marcelo Daudt Von der Heyde, médico vice-presidente da Associação Paranaense de Psiquiatra (APPSIQ) e professor da PUCPR."
Essa novidade não e usada para diagnostico de condições mentais, mas é de grande colaboração no tratamento representando um avanço na área. “O teste farmacogenético não faz um diagnóstico, não diz se o paciente está ou não deprimido. Ele verifica se o paciente é mais ou menos sensível àquele determinado medicamento com serotonina ou noradrenalina, por exemplo” conta Felipe Dufloth que é médico psiquiatra do hospital Marcelino Champagnat e do Centhre – Centro de Tratamento do Humor Resistente.
Falando nesse contexto melhor a farmacôgenomica ajuda numa medicina individualizada onde inclui uma história clínica com uma análise mais correta, mas ainda é um avanço como citado e não uma mudança. Também é um exame caro onde muitos pacientes não terão acesso e assim seguirá com as prescrições por avaliação de sintomas e sinais.


2 comentários:

Cleovâni Böhmer; Marcelo Sá disse...

Certamente com os avanços nas pesquisas no campo da farmacogenômica, muitos tratamentos serão mais efetivos e a melhor terapia medicamentosa será definida de forma mais rápida e segura.

Joice, Raquel disse...

O teste genético é, sem dúvidas, uma ferramenta eficaz, é uma informação a mais para ajudar o médico a escolher uma melhor linha de tratamento psiquiátrico para cada paciente, oferecendo melhor qualidade na terapia e para a vida de cada pessoa.

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