30 de junho de 2021
21 de junho de 2021
Avaliação biofarmacêutica do diazepam visando subsidiar discussão sobre bioisenção.
Dados
controversos sobre a
solubilidade do diazepam
são encontrados na
literatura. Os estudos
de solubilidade apontaram o diazepam
como um fármaco
de alta solubilidade.
Em contrapartida, o
estudo de dissolução esclareceu que os três produtos
avaliados apresentam uma dissolução insatisfatória em relação aos parâmetros de
dissolução exigidos em bioisenção.
Assim, embora o diazepam tenha sido classificado como pertencente à classe I no
SCB, quanto à bioisenção, é necessário avaliar o risco da recomendação de
acordo com a velocidade de dissolução da forma farmacêutica, uma vez que nos
lotes avaliados não foram cumpridos os parâmetros recomendados.
Referências:
ARRUNÁTEGUI, L. B. Avaliação biofarmacêutica
do diazepam visando subsidiar discussão sobre bioisenção. 2013. 112 f. Dissertação
(Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Escola de Farmácia, Universidade Federal
de Ouro Preto, Ouro Preto, 2013.
18 de junho de 2021
Os benefícios de uma engenharia hospitalar integra na gestão de gases medicinais
Dentre os maiores problemas de alimentação de Gases Medicinais como insumo para os equipamentos médicos enfrentados pela Engenharia Clínica de um hospital, poderíamos citar como exemplos a presença de umidade na rede de ar comprimido e a vazão insuficiente de Oxigênio em setores críticos, quando da utilização simultânea de ventiladores pulmonares de alto fluxo. Em ambos os casos, a não solução imediata do problema pode representar, dentre outros:
Riscos a pacientes;
Danos a equipamentos;
Perda da segurança da equipe médica e de enfermagem nas instalações e tecnologias do hospital;
Quebra da confiabilidade da comunidade na qualidade da assistência prestada pelo estabelecimento de saúde;
Marca negativa na imagem da Instituição.
Neste momento, tanto a percepção do problema, como a velocidade na aplicação da solução técnica adequada, são fatores decisivos para, de forma preventiva, mitigar erros e evitar consequências desastrosas para a Organização de Saúde. Dessa forma, uma vez que este hospital tenha de forma integrada as ações da natureza do evento, dos custos envolvidos para a solução defipreditivas e preventivas da sua Engenharia Hospitalar, não havendo distância entre a responsabilidade e o comprometimento da sua equipe diante do produto a ser entregue para o seu cliente assistencial interno, estes problemas se tornam diminutos.
Assim, independentemente nitiva do problema, ou até mesmo, das ações a serem implementadas para evitar as não conformidades nos processos internos, a integração dos serviços de Engenharia Clínica e Engenharia de Manutenção Predial Hospitalar garantem a assertividade e efetividade de uma gestão segura e confiável para um Estabelecimento Assistencial de Saúde.
https://www.tecsaude.com.br/post/a-engenharia-hospitalar-na-gest%C3%A3o-de-gases-medicinais
14 de junho de 2021
Vias de administração dos nanofármacos
A administração oral de nanoestruturas possuialgumas desvantagens. Ocasionalmente, as nanoestruturas conseguem causar uma resposta imune e o efeito de primeira passagem faz com que as nanoestruturas tenham menor eficácia, pois grande parte destas ficam presas no fígado ou no baço devido à administração intraperitoneal. Desta forma, nanoestruturas criadas de forma inteligente e sua administração oral devem conseguir abrir caminho para a elaboração de terapias eficientes no tratamento de doenças (GHOSH; GHOSH; SIL, 2019).
A via nasal é usualmente utilizada para a administração de drogas não invasivas, ela também oferece muitos benefícios como uma grande área de superfície. Após a administração, os nanofármacosconseguem ser absorvidos diretamente pela circulação (VERMA et al., 2018).
Inalatória
A via pulmonar é uma rota utilizada para administrar fármacos oferecem diversos benefícios, como sua grande área de superfície para absorção, alta vascularização, pouca atividade enzimática e membrana epitelial alveolar fina, porém muitos fatores podem interferir na absorção pulmonar (VERMA et al., 2018). Nessa via, as nanopartículas tendem a ter uma liberação sustentada, seguida pela circulação sistêmica, resultando numa menor frequência da dosagem e uma maior adesão por parte do paciente. A deposição das nanoestruturas no trato respiratório é feita por alterações difusionais e as partículas ficam por bastante tempo no local, gerando uma melhor eficácia do fármaco.
Essa via de administração oferece uma resposta instantânea e
um alto controle da quantidade de contribuição do fármaco no corpo. É uma opção
para medicamentos que não são bem absorvidos no trato gastrointestinal ou que
não devem ser injetados em músculos e outros tecidos. Além do rápido início de
ação apresenta como vantagem a biodisponibilidade completa do fármaco em doses
pequenas. Porém, existem alguns riscos devido a exposição direta na circulação
sistêmica. As nanoestruturas nessa via apresentam características únicas, em
especial a pequena proporção entre volume e a superfície (CHENTHAMARA et al.,
2019).
Transdérmica
Ao utilizar nanoformulações tópicas podemos incluir a liberação controlada, para reduzir a administração constante do medicamento e com isso reduzir os efeitos colaterais, contornando o problema de que as formas de aplicação tópica usuais tendem a apresentar algumas desvantagenscomo a flutuação no fluxo e frequência de dosagem repetitiva, o que interfere em sua eficácia(RAGHU et al., 2020).
Fernanda Barreto e Francine Abreu
Mapa mental de Patentes
Vitamina C Nanoencapsulada e seu apelo cosmético
Com o passar dos anos, a indústria cosmética se modificou de forma a oferecer mais do que embelezamento superficial. Os chamados dermocosméticos ganharam as prateleiras de todo o mundo e marcas famosas começaram a apostar na nanotecnologia para entregar mais e mais benefícios à pele dos consumidores.
Um BOOM da última década, a vitamina C vem agregando espaço na prateleira dos consumidores ao oferecer proteção antioxidante da pele e, consequentemente, ação antienvelhecimento.
No entanto, uma das características mais potentes da vitamina C, causada justamente por sua ação antioxidante, é sua instabilidade em meios comuns. Isto significava uma molécula oxidada antes mesmo de entrar em contato com a pele e uma entrega de 0% de benefício a esse tecido.
Com a opção do nanoencapsulamento, a vitamina C passou a ser estabilizada neste carreador e, com isso, permanecer intacta até a aplicação e ainda obteve facilidade de penetração nas camadas intermediárias da pele, local onde efetivamente ocorre o dano celular devido à exposição à radiação. Esta opção rapidamente se difundiu entre diversas marcas e fervorou o mercado cosmético com promessas de antienvelhecimento a todos os preços para a população.
Será que você já usou algum creme, loção, sérum ou outro cosmético com vitamina C nanoencapsulada?
Para saber mais, leia sempre os rótulos e bulas dos produtos que utiliza e acesse a revisão científica realizada sobre o tema: https://core.ac.uk/download/pdf/229765819.pdf
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA PESQUISA CLÍNICA
A pesquisa clínica começa
quando a fase de desenvolvimento do medicamento está em uma fase laboratorial
avançada, bem definida e documentada. Uma vez que o mecanismo de ação do
fármaco, a farmacocinética e as características de segurança dos testes in
vitro e em animais (estágio pré-clínico) sejam determinados, os ensaios
clínicos serão iniciados e o fármaco será testado em humanos para confirmar e
esclarecer seu efeito na eficácia da doença pesquisada. A investigação clínica
envolve as quatro fases de avaliação de novas moléculas. A Agência Europeia de
Medicamentos a define como qualquer investigação humana com os seguintes
objetivos: análise dos aspectos relacionados com a farmacocinética, bem como
absorção, distribuição, biotransformação e eliminação, avaliação e certificação
Parâmetros farmacodinâmicos, avaliar a segurança e eficácia e estudar as
reações adversas aos medicamentos.
Durante esta etapa de
desenvolvimento o farmacêutico tentará obter a melhor molécula para a doença em
questão, realizará estudos de compatibilidades e, uma vez com a molécula já
desenvolvida, ele pode concentrar suas atividades nas dosagens laboratoriais,
verificando aspectos de farmacocinética e avaliar a farmacodinâmica da
molécula, verificando assim o perfil biológico da nova droga. Já nas fases
clínicas propriamente ditas, a atuação do farmacêutico é múltipla. O
profissional pode participar em cinco grandes áreas: junto ao patrocinador; em
organizações representativas de pesquisa clínica; na área regulatória; e por
último nos centros de pesquisa, onde pode atuar como coordenador ou farmacêutico
do estudo, cujas atividades serão detalhadas.
Link: www.sbrafh.org.br/rbfhss/public/artigos/RBFHSS_01_art02.pdf
Fitoterapia durante a lactação...
A amamentação é muito importante,
principalmente até os 2 anos de vida, pois atende às necessidades nutricionais,
metabólicas e imunológicas, além de proporcionar estímulo psicoafetivo. Entre
os benefícios para o lactente, podemos destacar a proteção imunológica e o
desenvolvimento cognitivo. Para a mãe, a amamentação também exerce efeitos
benéficos, como a prevenção da hemorragia pós-parto, redução do risco de câncer
de mama e ovário, e proteção contra o desenvolvimento de diabetes melito tipo
2.
A terapia com uso de galactagogos
pode ser indicada para induzir a lactação. Ao longo da história, mulheres de
diferentes culturas utilizaram alimentos e plantas com a intenção de aumentar a
produção de leite. Porém, algumas plantas medicinais são contraindicadas
durante a lactação por diminuírem a produção de leite, alterar seu sabor ou
provocar cólicas no bebê.
O feno-grego (Trigonella
foenum-graecum) é uma espécie que apresenta diversos efeitos benéficos
relatados na literatura e age como um galactagogo. De forma geral, ele é
considerado seguro quando utilizado de forma adequada e por até 3 meses Apesar
de ser uma opção interessante como galactagogo, seu uso não deve ser feito
durante a gestação, pois pode causar anomalias congênitas.
O funcho (Foeniculum vulgare
Mill.) apresenta diversas atividades biológicas interessantes, e age como
antioxidante, anti-inflamatório e galactagogo. Seu uso é indicado apenas após o
parto, pois durante a gestação é possivelmente teratogênico. É uma espécie
nativa do Mediterrâneo utilizada tradicionalmente para o estímulo da produção
de leite. Seu uso tem-se demonstrado seguro, porém indica-se sua utilização
apenas por algumas semanas.
No quadro a seguir temos algumas
espécies vegetais contraindicadas para lactantes:
Referência
bibliográfica:
CECHINEL FILHO,
V.; ZANCHETT, C.C.C. Fitoterapia avançada: uma abordagem química, biológica e
nutricional
Produtos Biológicos
Olá pessoal!
Como última semana de publicações no blog sobre o tema de Produtos Biológicos neste ano, eu abordei uma maneira de reunir todas as postagens que foram feitas ao decorrer do semestre de forma geral.
Ainda com a ideia de juntar todos estes conteúdos em um só, como um mapa mental, achei interessante fazer esta última publicação no formato de um Flip Book. 😀
Espero que ao decorrer do semestre para quem acompanhou as postagens tenha sido uma boa forma de aprendizagem. Me esforcei ao máximo para trazer algumas curiosidades sobre os biofármacos em si, até mesmo para que vocês tivessem uma leitura com informações completas e ao mesmo tempo de fácil entendimento.
Links das publicações:
1 - Definição, Produção e Aplicabilidades
http://farmacotecnico.blogspot.com/2021/03/produtos-biologicos-definicao-producao.html
2 - Heparina
http://farmacotecnico.blogspot.com/2021/04/produtos-biologicos-heparina.html
3 - Hormônio do Crescimento
http://farmacotecnico.blogspot.com/2021/04/produtos-biologicos-hormonio-do.html
4 - Anticorpos Monoclonais
http://farmacotecnico.blogspot.com/2021/05/produtos-biologicos-anticorpos.html
5 - Fábrica de Anticorpos Monoclonais - Instituto Butantan
http://farmacotecnico.blogspot.com/2021/05/produtos-biologicos-fabrica-de.html
6 - Soro Antiescorpiônico
http://farmacotecnico.blogspot.com/2021/05/produtos-biologicos-soro_50.html
13 de junho de 2021
Mapa Mental: Terapia Nutricional na Farmácia Hospitalar
https://mm.tt/1922942795?t=86lEDCZoPT
Projeto S
Para mais informações acerca do Projeto S, acesse os links a seguir:
https://butantan.gov.br/noticias/projeto-s-imunizacao-em-serrana-faz-casos-de-covid-19-despencarem-80-e-mortes-95
https://www.youtube.com/watch?v=uc6rgxXDWuchttps://www.youtube.com/watch?v=K_m5CpLR3gk
12 de junho de 2021
Fase IV
Para a nossa última publicação sobre fase IV pensamos em trazer um resumo de tudo o que foi postado ou falado na apresentação, então aqui vai um mapa mental:
10 de junho de 2021
Organismos marinhos como fonte de novos fármacos: A fase pré-clínica
Existe um número considerável de substâncias de origem marinha, em fase de testes pré-clínicos e clínicos para tratamento de doenças, o que ressalta o potencial destas moléculas na cura de doenças. Durante o processo de P&D de fármacos, de cada 5000 substâncias que entram em fase de testes pré-clínicos apenas 5 passam aos estudos clínicos e uma só molécula resulta num medicamento.
A função ecológica das moléculas farmacologicamente ativas isoladas de fontes marinhas parece ser a de assegurar o sucesso do hospedeiro na competição por espaço ou na defesa contra predadores ou micro-organismos patogênicos, tanto que foram os animais sésseis ou com reduzida capacidade de locomoção, de corpo macio e desprovidos de estruturas físicas de defesa (corais moles, algas...) estão, em estudos pré-clínicos ou clínicos. A bioatividade das moléculas de origem marinha, é muito potente, o que reforça a hipótese da sua função protetora. Contudo, no processo de transformação das “armas químicas” dos organismos marinhos em fármacos para uso humano, essa característica repercute na alta toxicidade destas moléculas ou em intoleráveis efeitos colaterais. O baixo rendimento do material, a constante complexidade estrutural dos produtos naturais e sua consequente dificuldade de síntese somam-se ao rol dos motes que indicam o desenvolvimento de fármacos de origem marinha.
A história das substâncias que estão ou passaram pela fase de testes clínicos, de certa forma, ilustra os diferentes aspectos relacionados ao desenvolvimento de fármacos a partir de fontes marinhas. A geração de moléculas análogas ou congêneres para avaliar as relações entre estrutura e atividade e as modificações estruturais para otimizar os parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos são recursos geralmente disponíveis para a superação da questão da toxicidade.
Quando se trata de amostrar material para estudos químicos ou de screening farmacológico, a convenção rege que a coleção entre 500 e 1000 g (considerando o peso úmido) de cada organismo é uma quantidade bastante razoável e suficiente para cumprir todas as etapas da prospecção sem causar impacto ecológico. Sendo assim, quando se chega à molécula bioativa isolada e se vislumbra avançar nos estudos pré-clínicos e, especialmente, nas etapas clínicas, deve-se considerar alternativa outra que a coleta do animal selvagem.
Referência: LOUTUFO, Letícia Veras Costa; WILKE, Diego Veras e JIMENEZ, Paula Christine. Organismos marinhos como fonte de novos fármacos: Histórico & perspectivas. Quim. Nova, Vol. 32. Publicado na web em 02/04/2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-40422009000300014 Acesso em: 28 de Maio de 2021.
9 de junho de 2021
Mapa Mental da Terapia Nutricional Hospitalar
--Kaciane Rickes--
Olá, Pessoal!
Deixei o Link para baixar, caso queiram visualizar melhor, pois o arquivo está em "PDF":
8 de junho de 2021
Cientistas propõem "imitar" coronavírus para criar nanomedicamentos
Cientistas propõem "imitar" coronavírus para criar nanomedicamentos:
Pesquisadores do Centro
Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), de Campinas (SP), querem
usar a arquitetura eficiente que o novo coronavírus tem para atacar células
humanas no desenvolvimento de uma nova nanopartícula sintética para aplicação em
fármacos, revelou o G1.
Os cientistas do CNPEM planejam ‘imitar’ a estrutura do vírus da
Covid-19 (Sars-Cov-2), supereficiente na interação e replicação em células
humanas, no desenvolvimento de uma nova nanopartícula sintética para aplicação
em diversos tipos de medicamentos, como antivirais, antibióticos ou
antitumorais. As características estruturais do vírus que poderiam ser
utilizadas nesse trabalho de engenharia em laboratório foram descritas em
artigo publicado na revista científica Nano Today.
Segundo os pesquisadores, o principal ponto do estudo passa pela
glicoproteína S, chamada de spike, que são os espinhos na coroa do Sars-Cov-2 e
que ele os usa para se conectar e entrar nas células hospedeiras. Há uma
distribuição com geometria e simetria bem definidos, que podem aparecer ou se
rearranjar quando o vírus precisa para aumentar os pontos de contato.
De acordo com o pesquisador
Mateus Borba Cardoso, o vírus é dinâmico, esconde o spike e, quando chega perto
do receptor, ele mostra. “O vírus nos deu uma grande lição, dizendo que esse é
o caminho. Esconder o princípio ativo e aparecer na hora que precisa. Hoje,
basicamente estamos tentando desenvolver camuflagens para a nanopartícula mais
efetiva, além de buscar essa responsividade do grupo direcionador, que seria a
proteína S do vírus”, explicou Cardoso ao G1.
Essa camuflagem indicada pelo cientista é necessária para que o
material uma vez injetado no sangue, por exemplo, não seja diretamente atacado
pelo sistema imune do organismo. E essa é uma desvantagem que os cientistas têm
diante do novo coronavírus.
“O Sars-Cov-2 quando entra no nariz, ele não tem contato quase
que nenhum com fluido biológico. Interage com cílios nasais, que têm
receptores, e faz estragos nas células. Depois vai para o pulmão e quando chega
na corrente sanguínea o estrago já está feito, a infecção está estabelecida.
Quando a gente faz a aplicação do medicamento direto no sangue, você tem uma
desvantagem, o sistema imune está ativo”, esclareceu Cardoso.
Para driblar esse defesa do
organismo, que reage ao identificar invasores, o grupo trabalha para
aperfeiçoar a camuflagem com o incremento de ‘tentáculos’ ligando ao fármaco
que aparecem na hora certa, como trabalha o vírus da Covid-19. A camuflagem da
nanopartícula feita a partir de sílica é um revestimento de grupos químicos
super-hidratados, que criam uma espécie de bola de água.
“A gente coloca grupos químicos super-hidratados em uma bolinha
que é a nanopartícula, e dentro dessa bolinha tem um fármaco, antiviral,
antitumoral, antibiótico, por exemplo. Esses grupos que são super-hidratados
absorvem água. O organismo não enxerga aquilo como proteína, e sim como água.
Não existe uma proteína que vá identificar água e acionar os macrófagos”,
explicou Cardoso.
De acordo com o pesquisador, o desafio agora é estabelecer o
tamanho correto desses tentáculos que vão sair da bola de água, uma vez que os
cientistas já identificaram que apenas deixar o fármaco debaixo da camuflagem
não basta, ele não é biologicamente ativo.
7 de junho de 2021
Pesquisa e Desenvolvimento com foco na Fase I
Bom pessoal, para a nossa última
postagem resolvemos fazer um compilado de todos os assuntos que abordamos por
aqui relacionados à fase I da pesquisa clínica. Destacamos os objetivos
principais que estão por trás desta fase que, como vimos, tem grande importância
e deve ser realizada com todos os cuidados possíveis, pois, mesmo hoje com todo
o avanço da pesquisa clínica, ainda é possível ocorrer, mesmo que mais
raramente, situações inesperadas e bastante sérias aos participantes.
A partir da fase I concluída com
sucesso, há uma longa jornada ainda para se trilhar e ter certeza de que o
fármaco em teste irá chegar as farmácias para o uso público.
Deixamos abaixo um link de um vídeo que
resume muito bem vários tópicos abordados por nós durante este período e
indicamos muito que o assistam. É curtinho e bem explicativo. Esperamos que
gostem e ajude a clarear ainda mais a visão sobre como ocorre o início da
pesquisa clínica.
Até a
próxima!
6 de junho de 2021
Tipos mais comuns de gases medicinais
e suas especialidades
Hélio:
Dez vezes mais leve que o ar, não-inflamável e inodoro, o hélio tem como função diminuir a densidade de misturas de gases, assim possibilitando um fluxo mais fácil de material em passagens respiratórias obstruídas. Como instrumento de exame, é utilizado, na sua forma líquida, em ressonâncias magnéticas.
Nitrogênio:
O gás mais presente na atmosfera do planeta é usado em várias misturas, e também para o funcionamento de equipamentos, como sua fonte de energia. Em certa temperatura, o nitrogênio também funciona como elemento de preservação de materiais.
Dióxido de Carbono:
O dióxido de carbono é um gás não-inflamável, mais pesado que o ar. Em hospitais, estimula a respiração profunda e cria atmosfera em alguns processos. Também é usado para inflar tecidos do corpo em cirurgias a laser, normalmente, abdominais e torácicas.
Óxido Nitroso:
Fortemente oxidante, o oxido nitroso é útil como comburente de materiais inflamáveis. Também conhecido como gás hilariante, o material é amplamente utilizado como analgésico e anestésico.
Oxigênio:
O gás mais importante para os humanos ocupa 20% da atmosfera e é altamente oxidante. É usado em casos de sufocamento, ataque cardíaco, tratamento de problemas respiratórios e diversos outros processos, além de como anestesia.
Ar medicinal:
O ar medicinal pode ser composto por várias misturas, mas é mais
encontrado na forma da combinação de oxigênio e nitrogênio. É usado para
conduzir medicamentos por meio da inalação, e é mais utilizado em UTIs.
Estes exemplos foram retirados do link abaixo:
https://hospitalmed.com.br/portal/2019/03/tipos-de-gases-medicinais/
5 de junho de 2021
Novo Radiofármaco para Diagnóstico de Câncer de Próstata no Brasil.
Vivemos em uma era onde fica mais clara a importância da ciência para a humanidade. O Brasil está realizando um avanço muito importante na ciência no que se diz respeito ao diagnóstico de câncer de próstata. A empresa Cyclobras, em parceria com a Unicamp, é a primeira a produzir no país um novo tipo de radiofármaco para o diagnóstico da doença – o PSMA-1007 marcado com flúor-18. O radiofármaco pode ser utilizado em exames como PET-CT (Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons – tipo de diagnóstico por imagem), permitindo a identificação de lesões muito pequenas e tumores metastáticos.
3 de junho de 2021
ACORDO ENTRE ANVISA E INPI
fonte: teutonia.rs.gov.br
Um acordo entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) sobre as regras para a concessão de patentes de medicamentos foi firmado. Acabando assim com um guerra de braços vinha se arrastando durante anos. Tudo teve inicio quando a Anvisa através de um mecanismo previsto em lei, a anuência prévia, passou a opinar sobre os processos para concessão de patentes de medicamentos, antes do INPI, que por sua vez, achou esse mecanismo uma intervenção ao seu trabalho, lembrando que quem regula as patentes no Brasil de acordo com a lei Nº 9.279, de14 de maio 1996 é o INPI.
Esse conflito fez com que uma quantidade considerável de processos ficasse sem solução e se agravou em 2009, quando a Procuradoria-Geral Federal limitou a atuação da Anvisa, determinando que à agência caberia apenas avaliar a segurança e eficácia do medicamento. A decisão foi duramente criticada por defensores da atuação da agência, que consideravam a análise da Anvisa mais criteriosa e mais exigente do que a do INPI.
O novo formato determina que caberá à Anvisa a análise de dados relacionados à saúde e ao INPI, a avaliação de dados de patenteabilidade (inovação, atividade inventiva e utilidade industrial). Em temas considerados de fronteira, as regras serão definidas por meio de entendimentos criados por um grupo intersetorial, com representantes tanto da Anvisa quanto do INPI.
Através da Portaria Conjunta Nº 2, de 20 de outubro de 2017 foi constituído o Grupo de Articulação Interinstitucional (GAI), com o objetivo de analisar e sugerir mecanismos, articulação entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com vistas ao cumprimento do disposto no art.229-C da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, acrescido pela Lei nº 10.196, de 14 de fevereiro de 2001, conforme publicação realizada no site da Anvisa, nessa mesma publicação diz que a primeira reunião técnica, ocorreu no dia 26 de março de 2018, por videoconferência, e teve como principal objetivo estabelecer a metodologia de trabalho. Todos os documentos produzidos e notícias do GAI são disponibilizados no site da Anvisa.
A ultima atualização no site ocorreu em 22 de junho de 2020 e consta com dois documentos produzidos:
- Levantamento de dados sobre pedidos de patente devolvidos pela ANVISA por não se enquadrarem no Art. 229-C da Lei 9.279/96;
- Nota Explicativa do GAI sobre proposta de novo oferecimento de subsídios pela Anvisa.
Para aprofundamento nos assuntos indicamos a leitura da noticia publicada no jornal do comércio do RS. Disponível em:
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2017/03/economia/551812-anvisa-e-inpi-chegam-a-acordo-sobre-patentes-de-medicamentos.html
E também segue os links dos documentos publicados pelo GAI:
https://www.gov.br/inpi/pt-br/assuntos/patentes/grupo-de-articulacao-inpi-anvisa/arquivos/Notaexplicativasobrenovooferecimentodesubsdiosfinal.pdf
https://www.gov.br/inpi/pt-br/assuntos/patentes/grupo-de-articulacao-inpi-anvisa/arquivos/PEDIDOSANVISA7.7PORTALINPI23maio2018.pdf
Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.
A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...
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