9 de maio de 2022

Coronavac: Eficácia e Estudo Clínico na Fase II

Fonte: Agência Brasília

Com o início da pandemia do Coronavírus em 2020, a indústria farmacêutica se mobilizou a favor de desenvolver vacinas para combater os números crescentes de casos. Sendo assim, estudos foram realizados por grandes laboratórios, como a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan, responsável pelo desenvolvimento da vacina Coronavac em 2020.

Na fase II do estudo clínico realizado, foram analisados 600 voluntários vacinados com a vacina chinesa. Os resultados obtidos se mostraram promissores, sendo sua porcentagem de 90% de eficácia, onde os voluntários tiveram uma formação de anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus. As pesquisas apontavam que entre 2 a 4 semanas após a segunda dose, a pessoa já estaria imunizada.

Porém, com o passar do tempo e os estudos seguindo o percurso, notou-se na metade do ano de 2021 que a vacina Coronavac perdia sua eficácia contra covid-19 nos casos sintomáticos, mas seguiam sendo efetivos quando expostos a casos graves, o que diminuiu os números de pacientes nas UTIs de hospitais.

Segundo o site brasileiro IstoÉ, em abril, o estudo oficial reportou uma eficácia de 67%, enquanto que em 26 de junho, o Ministério da Saúde informou que a mesma tinha caído entre 63% e 64%.

Mesmo com o apontamento de redução da eficácia, os números mostram resultados promissores. Para a Coronavac registrou-se 86,02% de eficácia para prevenir hospitalizações; 89,68% para entrada em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 86,38% para óbitos.

O que nos leva a concluir que a vacina Coronavac, mesmo com todos os estudos inconclusivos, se mostra positivo na luta contra a Covid-19.


Fonte: Instituto Butantan



Referências: https://www.istoedinheiro.com.br/estudo-chileno-indica-que-coronavac-e-pfizer-perdem-eficacia-para-covid-sintomatica/


https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-08/estudos-confirmam-eficacia-da-coronavac-na-fase-2-dos-testes-clinicos 


8 comentários:

Isadora e Mônica disse...

Após a leitura do material fica evidente a importância de continuidade dos estudos após a fase I. No caso da Coronavac houve acompanhamento de pacientes em diferentes situações para acompanhar a eficácia da vacina que se estava desenvolvendo. Mais uma vez fica nítida a importância do estudo clínico de fase II, neste caso apresentado por exemplo, através de seus estudos/pesquisas consegui-se chegar a uma vacina que auxiliou milhares de pessoas.
Monica

Ana e Rayssa disse...

Fica claro o quanto cada fase é importante e na fase II é onde se tem os estudos sobre a dose-resposta e a sua eficácia em vários pacientes. Como somente se os resultados forem promissores é que o produto seguirá para estudo clínico na fase III passa então a ter mais segurança na mesma.
Rayssa

Anônimo disse...

A publicação explana e assinala uma informação crucial quando se falamos em vacina, especialmente no período em que viviemos, pois desinformação referente a eficácia e a segurança da vacina foram diariamente expostas nas mídias sociais, levando uma resistência ao processo de vacinação contra o vírus Sars-Cov-2. É notório que para a aprovação na população geral, o imunizante passa por diversas etapas de testes clínicos em seres humanos, que compravam sua segurança e eficácia em relação a neutralização contra o vírus e, consequentemente, uma imunização eficientee e segura. É de suma importância o entendimento em relação ao processo de desenvolvimento de novos imunizantes e suas fases de estudos clínicos, seguidamente de seus resultados adquiridos.

Thiago, Édina e Francine disse...

Todas atividades envolvendo a produção de vacina contra COVID são fascinantes. espero que daqui em diante ocorra uma revolução quanto a forma de estudos pré e clínicos para produção de medicamentos, com esse texto também acaba-se por fortalecer a importância da fase II no desenvolvimento de vacinas.
Thiago Vargas

Luana Rosa disse...

Pela postagem é possível identificar a importância dessa fase de estudo pois relacionou as doses de vacinas aplicadas ao número de casos da doença que surgiram e a gravidade deles, identificando as vantagens e desvantagens da vacina testada, podendo relacionar esses resultados com os resultados dos testes em outras opções de vacinas existentes. Sabendo em que momento ela é mais eficaz, contribuindo com a identificação dos casos em que ela será mais bem aproveitada e também as melhorias que podem ser feitas na opção testada ou nas próximas vacinas que serão lançadas com essa mesma finalidade.

Anônimo disse...

A fase II foi um avanço e alegria para todos, de que os estudos e o trabalho dos cientistas estava avançando. Com as tecnologias e estudos, foi capaz de conseguir avanço na descoberta das vacinas, e chegar a uma eficácia de 90% em uma fase tão promissora. Isso só mostra o quanto é importante a valorização dos pesquisadores e cientistas, para a descoberta de novas terapias, fármacos, vacinas e cura de doenças..

Anônimo disse...

Ótimo post explicativo.
Levando em consideração o tempo de desenvolvimento da vacina, tem-se bons resultados
É uma pena já estarmos na evolução da omicron em BA4 e BA5 e sem estudos em relação a vacina.
Também acho interesante comentar que um novo estudo cientifico publicado agora, mas feito em 2020 com 30 mil pessoas no Qatar, descobriu que a vacina contra a gripe pode reduzir em até 90% a probabilidade de ter COVID severa.
Porem a eficácia da vacina da gripe contra a infecção pelo novo coronavirus foi de 29%.
Ironicamente, esse percentual pode ser mais alto do que a eficácia das vacinas atuais contra a COVID
Paula

Thiago, Édina e Francine disse...

Esse post nos mostra o quanto a fase II é importante e que as vacinas passaram sim por alguns estudos.

Édina Barcelos

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