Vigilância pós-comercialização e farmacovigilância- Fase
4 pesquisa e desenvolvimento de fármacos
Tudo começa com a pesquisa pré-clínica, que inclui uma série
de testes in vitro, culturas de células e animais. Só depois que esta
etapa foi cumprida com sucesso, podem iniciar os ensaios em humanos, por meio
da chamada pesquisa clínica.
A pesquisa clinica é dividia em 4 fases, onde as três
primeiras realizar testes controlados em humanos. A fase 1 utiliza de humanos
saudáveis, a dois de humanos com a “doença” em que se pretende utilizar o
medicamento em questão e a fase três visa comparar efeitos entre medicamentos
já existentes para a doença ou o uso de placebo, esta fase também se utiliza
humanos portadores da “doença”.
A fase quatro, refere-se a pós comercialização também
chamada de farmacovigilância, onde inclui todos os estudos conduzidos após o
registro e lançamento no mercado. Incluem milhares de pessoas que fazem uso do
medicamento em condições reais, não controladas e pode durar muitos anos.
De acordo com a ANVISA cabe à farmacovigilância identificar,
avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos relacionados a
medicamentos utilizados na população após o registro, com o objetivo de
garantir que os benefícios relacionados ao uso desses produtos sejam maiores do
que os riscos por eles causados. Além de identificar esses eventos adversos a
farmacovigilância também deve questionar a qualidade dos medicamentos,
verificar a sua efetividade, deve sempre estar investigando erros de medicação,
cuidando os usos abusivos que em recorrência disso leva a intoxicação ou a
interações medicamentosas, também muito importante cuidar e denunciar se os
medicamentos indicados são registrados pela ANVISA.
Normalmente quando falamos em farmacovigilância, sempre vem à
tona dois termos que são EVENTO ADVERSO e REAÇÃO ADVERSA. O
evento adverso é qualquer problema que pode surgir com a administração de um medicamento,
mas que pode não estar ligada com o tratamento, já a Reação adversa é não intencional,
mas que sempre é prejudicial sempre a saúde do paciente.
7 comentários:
Depois de todos os processos de pesquisa e avaliação clinica, a farmacovigilancia continua avaliando o medicamento novo inserido no mercado, para mais segurança para os pacientes.
Ótima postagem gurias. Pesquisando sobre o assunto achei no site da ANVISA uma visão geral a respeito das notificações. Segue o link para quem se interessar: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/acessoainformacao/dadosabertos/informacoes-analiticas/notificacoes-de-farmacovigilancia
Essa postagem nos auxilia a entender o porquê te tanta demora e toda burocracia por trás do desenvolvimento, esta que, não acaba quando o mesmo já é comercializado, interessante ver o cuidado mesmo após todo esse processo.
Thiago Vargas
A farmacovigilância é muito importane nessa avaliação dos medicamentos e sua eficiência, dando garantia aos pacientes. Podendo também notificar medicamentos do mercado. Fran
A farmacovigilância, assim como as outras fases, é muito importante. É de necessário o acompanhamento de tratamentos a longo prazo, pois podemos ver os reais efeitos dos medicamentos.
Paula
O texto nos mostra a importância da farmacovigilância, importante como qualquer outra fase na pesquisa e desenvolvimento de fármacos, cada organismo vai reagir de uma maneira a cada substância e é com a farmacovigilância que vamos analisar este quesito.
Édina Barcelos
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