25 de maio de 2022

Estudos de Fase 3 com upadacitinibe em doença de Crohn, retocolite ulcerativa, arterite de células gigantes e arterite de Takayasu.

 O medicamento upadacitinibe, comercializado pelo nome de  RINVOQ, recentemente aprovado pela ANVISA ( Agencia Ncional de Vigilância Sanitária) para o tratamento de dermatite atópica moderada a grave em pacientes adultos e adolescentes a partir de 12 anos de idade candidatos à terapia sistêmica. 

A aprovação deste medicamento foi baseada em um dos maiores programas de Fase 3 ja realizados em dermatite atópica.

Nos estudos, o medicamento alcançou todas as metas primárias e secundárias pré-estabelecidas, demonstrando melhora rápida e significativa das lesões na pele e redução da coceira, em comparação com o grupo que recebeu placebo, na semana 16 ou antes (p<0.001).

A aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi publicada no DOU em 02 de maio de 2022.

Atualmente estão em desenvolvimento estudos de Fase 3 com upadacitinibe em doença de Crohn, retocolite ulcerativa, arterite de células gigantes e arterite de Takayasu.

Ou seja, doenças para as quais o medicamento ainda não tem aprovação regulatória no Brasil. 


3 comentários:

Mariana Aguiar disse...

Que bom ver novos medicamentos sendo aprovados para doenças em que os tratamentos por vezes se esgotam e não dão significativo resultado. É interessante notar a importância dos estudos clínicos e perceber o avanço nas pesquisas, refletindo sobre o tempo de pesquisas demandadas para tal, até que chegue à aprovação e posterior comercialização, nisso são anos envolvidos em estudos.

Thiago, Édina e Francine disse...

Dermatite atópica é uma doença muito delicada, crônica e como a Mariana falou, uma doença onde por muitas vezes o tratamento se esgota deixando o paciente numa situação muito desconfortável, é deveras interessante o surgimento de medicamentos que trabalhem melhorando a qualidade de vida dos pacientes a longo prazo.
Thiago Vargas

Thiago, Édina e Francine disse...

Assim como os colegas citaram nos comentários acima, é importante vermos novos medicamentos que forneçam outras alternativas para tratamento e melhorar a qualidade de vida de pacientes com quadro clínicos tão delicados como os das doenças citadas no post.

Édina Barcelos

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