Faz quatro anos que o governo autorizou a indústria a produzir medicamentos em embalagens especiais para que a farmácia venda de forma fracionada. Assim, o consumidor que precisa de quatro comprimidos, por exemplo, não precisaria levar uma caixa com seis, mas poucos fabricantes adotaram a prática.
O número de remédios fracionados hoje não chega nem a 180 e muitos deles nem estão nas prateleiras.
A indústria explica: “Eles não estão sendo vendidos de forma fracionada porque os médicos não estão receitando de forma fracionada. Não existe mercado por enquanto para nós, essa é a nossa opinião”, disse Nelson Mussolini, vice-presidente do Sindicato da Indústria Farmacêutica.
O Conselho de Medicina rebate: “Os médicos não receitam porque não há remédios fracionados para serem receitados”, afirmou Luiz Alberto Bacheschi, presidente do Conselho Regional de Medicina (SP).
E diz que nem revendedores nem fabricantes têm interesse no fracionamento: “Se você continua vendendo a mesma quantidade de medicamentos sem precisar fracionar, sem precisar mudar a embalagem, sem precisar fazer uma quantidade muito maior de bula, é muito mais simples continuar como está”, completou Luiz Alberto Bacheschi.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária defende a obrigatoriedade do fracionamento, mas depende de um projeto de lei que está na Câmara dos Deputados.
Fonte: Jornal Nacional exibido em 29/03/2010.
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2 comentários:
O fracionamento de medicamentos é uma coisa boa, pois vai diminuir a automedicação, e vai evitar a sobra de medicamentos sendo comprado só o necessário para aquele tratamento, mas não tem muitos medicamentos fracionados e minguem resolve oque serio uma coisa excelente para os usuários.
Pois é pessoal....infelizmente é mais um projeto que não saiu do papel, e o mais triste é que beneficiaria muitas pessoas. Medicamentos acabam sendo jogados fora por não serem consumidos.
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