A nanotecnologia, ciência que foca as propriedades especiais dos materiais de tamanho nanométrico, está se tornando um dos mais promissores campos de pesquisa da atualidade. Ela não possui uma tecnologia específica, mas interdisciplinar, baseada na física, química, biologia, engenharias, computação e medicina. Esta pequena grande ciência, como referida por Gary Stix 1, tem despertado a imaginação de pesquisadores, fabricantes e até mesmo da população, e teve um grande impulso nos EUA, em 2000, após a National Nanotechnology Initiative identificá-la como uma área emergente de interesse nacional.
Há previsão de que o segmento da nanotecnologia atingirá uma movimentação em torno de 1 trilhão de dólares em dez anos. No Brasil, a pesquisa em nanotecnologia ainda está começando. Desde 2001 o governo federal vem estimulando diretamente as pesquisas na área a partir da criação de quatro redes brasileiras de atuação no segmento de nanociência e nanotecnologia. A previsão de investimentos até 2007 era de 80 milhões de reais.
O prefixo nano da palavra nanotecnologia, que em grego significa anão, refere-se à dimensão da ordem de magnitude de 10-9 do metro. Embora os limites não sejam rígidos, considera-se que acima de 1μm tem-se o macro mundo e entre 1 e 999nm tem-se o chamado nano mundo, que abrange a nanotecnologia. Nesta faixa de tamanhos, as propriedades dos materiais emergem do comportamento coletivo dos átomos e moléculas que, em conjunto, passam a exibir propriedades químicas, físicas, óticas, magnéticas e elétricas diferentes da sua forma individual. Por exemplo, o aumento da área superficial em partículas de dimensões nanométricas confere aos materiais maior reatividade e maior penetração nas células. Assim, inspirando-se em fundamentos da natureza, cientistas são capazes de auto-arranjar átomos em estruturas com propriedades controladas e desejadas.
Duas estratégias de fabricação são utilizadas atualmente em nanotecnologia: a denominada top down, na qual estruturas nanométricas são produzidas por meio da quebra de materiais por moagem, nanolitografia ou engenharia de precisão, e a denominada bottom up, a qual permite que nanoestruturas sejam formadas de átomos ou moléculas individuais capazes de se auto-arranjar ou organizar 2. Atualmente, essa última estratégia tem sido particularmente utilizada na indústria farmacêutica, para o desenvolvimento de materiais capazes de encapsular e liberar gradualmente ingredientes ativos. Para esses sistemas serem efetivos os ativos encapsulados devem ser entregues no local apropriado, sua concentração mantida em níveis adequados por longos períodos de tempo, além da prevenção da sua degradação. Nanopartículas podem ser projetadas e produzidas com as características anteriormente citadas, permitindo também maior eficiência de encapsulação e liberação controlada quando comparadas aos sistemas de encapsulação convencionais. Elas são ainda particularmente atrativas por serem pequenas o suficiente para serem injetadas diretamente no sistema circulatório, além de poderem ser administradas por outras vias como pulmonar, nasal, transcutânea, transdérmica e oral.
Para ter acesso ao artigo na íntegra clique
Há previsão de que o segmento da nanotecnologia atingirá uma movimentação em torno de 1 trilhão de dólares em dez anos. No Brasil, a pesquisa em nanotecnologia ainda está começando. Desde 2001 o governo federal vem estimulando diretamente as pesquisas na área a partir da criação de quatro redes brasileiras de atuação no segmento de nanociência e nanotecnologia. A previsão de investimentos até 2007 era de 80 milhões de reais.
O prefixo nano da palavra nanotecnologia, que em grego significa anão, refere-se à dimensão da ordem de magnitude de 10-9 do metro. Embora os limites não sejam rígidos, considera-se que acima de 1μm tem-se o macro mundo e entre 1 e 999nm tem-se o chamado nano mundo, que abrange a nanotecnologia. Nesta faixa de tamanhos, as propriedades dos materiais emergem do comportamento coletivo dos átomos e moléculas que, em conjunto, passam a exibir propriedades químicas, físicas, óticas, magnéticas e elétricas diferentes da sua forma individual. Por exemplo, o aumento da área superficial em partículas de dimensões nanométricas confere aos materiais maior reatividade e maior penetração nas células. Assim, inspirando-se em fundamentos da natureza, cientistas são capazes de auto-arranjar átomos em estruturas com propriedades controladas e desejadas.
Duas estratégias de fabricação são utilizadas atualmente em nanotecnologia: a denominada top down, na qual estruturas nanométricas são produzidas por meio da quebra de materiais por moagem, nanolitografia ou engenharia de precisão, e a denominada bottom up, a qual permite que nanoestruturas sejam formadas de átomos ou moléculas individuais capazes de se auto-arranjar ou organizar 2. Atualmente, essa última estratégia tem sido particularmente utilizada na indústria farmacêutica, para o desenvolvimento de materiais capazes de encapsular e liberar gradualmente ingredientes ativos. Para esses sistemas serem efetivos os ativos encapsulados devem ser entregues no local apropriado, sua concentração mantida em níveis adequados por longos períodos de tempo, além da prevenção da sua degradação. Nanopartículas podem ser projetadas e produzidas com as características anteriormente citadas, permitindo também maior eficiência de encapsulação e liberação controlada quando comparadas aos sistemas de encapsulação convencionais. Elas são ainda particularmente atrativas por serem pequenas o suficiente para serem injetadas diretamente no sistema circulatório, além de poderem ser administradas por outras vias como pulmonar, nasal, transcutânea, transdérmica e oral.
Para ter acesso ao artigo na íntegra clique
Um comentário:
ótimo artigo.
Postar um comentário