30 de abril de 2020

Anvisa aprova testes rápidos para covid-19 em farmácias.


A medida da Anvisa é temporária, e o objetivo é aumentar a rede de testagem, além de reduzir a demanda do sistema de saúde. 


Testes rápidos de Covid-19


Foi aprovado nesta terça feira a realização de testes rápidos de diagnóstico da Covid-19 em farmácias e drogarias. Os estabelecimentos que quiserem realizar os exames deverão ter um profissional qualificado (Farmacêutico) durante todo o horário de funcionamento e ele deve seguir um protocolo que inclui desde realizar o controle de qualidade do kit e até mesmo reportar ao MINISTÉRIO DA SAÚDE os possíveis casos positivos. A decisão autoriza a aplicação, mas não obriga que farmácias e drogarias disponibilizem os testes. A adesão, portanto, é voluntária. 

De acordo com a Anvisa, o resultado dos testes rápidos aparece em 10 a 30 minutos. A amostra de sangue é coletada na ponta do dedo – similar aos testes para diabetes, por exemplo. 

"Os testes imunocromatográficos não possuem eficácia confirmatória, são auxiliares. Os testes com resultados negativos não excluem a possibilidade de infecção e os positivos não devem ser usados como evidência absoluta de infecção, devendo ser realizados outros exames laboratoriais confirmatórios”, disse Barra Torres que foi relator do processo. 

Para saber mais acesse o link: https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,farmacias-podem-aplicar-teste-rapido-para-covid-19-produto-e-contraindicado-para-diagnostico,70003285709 
  


Referências: 

29 de abril de 2020

Por que a pesquisa clínica faz toda a diferença no combate ao câncer




  A pesquisa clínica forma uma ponte entre o laboratório e os pacientes, testando se compostos promissores são seguros e melhores do que os atualmente disponíveis. É um momento em que seres humanos voluntários – sadios ou doentes – aceitam embarcar numa experiência altamente controlada.
   É validar se uma potencial medicação é menos tóxica que as convencionais, se aumenta as chances de cura ou se ao menos aumenta o tempo e a qualidade de vida do paciente.
 Funciona como uma peneira, escolhendo medicações e rejeitando “compostos”. 
Segundo Dr. João Paulo Nogueira Lima, oncologista, estima-se que mais de 70% das moléculas “promissoras” falham e não se tornam remédios. Mesmo assim, muitas informações úteis podem ser colhidas destas quase medicações que auxiliarão o desenvolvimento de futuras e melhores moléculas.

Para mais informações, segue disponível: 

28 de abril de 2020

Medicamento para tratamento contra obesidade suspendido após risco de câncer



          O medicamento lorcasserina, distribuído pela Eurofarma no Brasil, aplicado no tratamento contra a obesidade, teve sua comercialização, distribuição, importação e manipulação suspendida, devido a uma pesquisa ter ligado o fármaco a um aumento no risco de alguns tipos de câncer.
          A Gerência de Farmacovigilância (GFARM) chegou a conclusão que os riscos do seu uso superam os benefícios, visto que, de acordo com a resolução, “o estudo CAMELLIA-TIMI 61 apresentou número de casos de câncer desfavorável à lorcasserina em relação ao placebo, tendo sido evidenciados desequilíbrios quanto à ocorrência dos cânceres pancreático, colorretal e pulmonar, com número superior de casos no grupo lorcasserina em relação ao placebo, destacando-se que esse desequilíbrio aumentou com a duração do uso da lorcasserina.”
          Tal decisão, que pode ser conferida clicando neste link, demonstra o quão importante as medidas de farmacovigilância e os estudos de fase IV são nos medicamentos, dado que os casos de tumores ocorreram em quem ingeriu o medicamento por pelo menos um ano.

26 de abril de 2020



A nanotecnologia como estratégia para o desenvolvimento de cosméticos


O setor de produtos relacionados a higiene pessoal e cosméticos, tem crescido muito nos últimos anos. Em relação ao mercado mundial, o Brasil está entre os primeiros no ranking, sendo uma de suas vantagens possuir uma rica fonte de princípios ativos e insumos, de origem natural. Entretanto, uma desvantagem desses ativos naturais, é a instabilidade, o que pode resultar em alterações na eficácia do produto. Com isso, um método que já vem sendo utilizado por muitas empresas, inclusive no Brasil, para melhorar a resposta desejada, bem como o tempo de validade desses produtos, é o uso de nanotecnologia, por meio do encapsulamento das substâncias bioativas em carreadores, cujo tamanho varia entre 50 e 300 nm. O objetivo do uso dessas nanoestruturas, é melhorar as propriedades físico-químicas dos produtos, em relação a sua forma convencional.
Exemplos, de sistemas nanoestruturados, utilizados em cosméticos são: as nanocápsulas, que podem ser utilizadas para “proteger ativos sensíveis, reduzir odores indesejáveis e evitar incompatibilidades entre os ingredientes de uma formulação”; uma das suas primeiras utilizações, foi em creme antirrugas, onde a vitamina A presente na formulação foi encapsulada, e as partículas atuavam como reservatórios, liberando a substância ativa lentamente. Já, as nanoemulsões são “compostas por óleo, água, e um ou mais agentes surfactantes, podendo ser uma dispersão óleo em água (o/a) ou água em óleo (a/o)”; este sistema, possibilita que o princípio ativo chegue ao extrato córneo, além de aumentar a permeabilidade de ativos pouco solúveis, tornando-os mais hidrofílicos; pode ser utilizada, em produtos como: óleos de banho, cremes para o corpo, preparações antirrugas, antienvelhecimento, e também apresentam como vantagem a melhora da propriedade de espalhabilidade na pele, quando comparada as emulsões convencionais.
Com isso, tendo em vista o crescimento do consumo/procura por produtos cosméticos, bem como seu uso em procedimentos estéticos, se tornou indispensável a inovação desses produtos fabricados, devido a competitividade entre as empresas, e a nanotecnologia se tornou uma opção viável para esta finalidade, devido as vantagens que ela proporciona quando comparada aos produtos convencionais, em relação a eficácia, por exemplo. Com o presente artigo, foi possível ter o conhecimento sobre os tipos de nanoestruturas que podem ser utilizadas para carregar os princípios ativos, com o intuito de melhorar as propriedades de cremes, por exemplo, em relação a sua espalhabilidade e área que este deve atingir para ter o efeito desejado, para auxiliar no aumento da estabilidade destes produtos e, ainda no caso de perfumes, é possível aumentar a durabilidade das fragrâncias, após longos períodos de aplicação. Como é utilizada nanotecnologia, se torna necessário maiores investimentos em testes de eficácia e segurança, visto que a mesma substância em diferentes tamanhos podem apresentar graus de toxicidade distintos. Além de empresas estrangeiras, no Brasil a utilização dessa ferramenta já é realidade, o que é benéfico para a economia do país, visto que esta área e investimentos nela tem crescido muito nos últimos anos.

Referência:
DAUDT, R. M.; EMANUELLI, J.; KÜLKAMP-GUERREIRO, I. C.; POHLMANN, A. R.; GUTERRES, S. S. Ciência e cultura. A nanotecnologia como estratégia para o desenvolvimento de cosméticos, São Paulo, v. 65, ed. 3, Julho 2013. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252013000300011&script=sci_arttext. Acesso em: 17 abr. 2020.


25 de abril de 2020

O Avanço dos Fitoterápicos


Já não é novidade que os fitoterápicos estão alcançando fama rapidamente no mercado. Mas o que de tão importante eles tem?


O Conselho Federal de Farmácia vêm atualizando seus noticiários e publicou há pouco tempo uma nota com o Boletim Fitoterápico, uma espécie de artigo com informações bastante interessantes sobre o seu uso. Ele fala sobre a fitoterapia no SUS, conceitos e cuidados e ainda sobre a prescrição farmacêutica de fitoterápicos.
É de extrema importância que o farmacêutico tenha total conhecimento sobre eles e sobre seus usos, uma vez que é totalmente liberada a prescrição feitas por nós, profissionais de farmácia. Ela deve ser uma indicação racional e é importante que esteja sempre documentada como forma de registrar o serviço prestado.  Devemos então frisar que não devemos saber somente os seus benefícios, mas tamanhas reações  adversas que eles podem gerar. Muitas pessoas acreditam ainda que são apenas plantas e que nada de tão relevante possa acontecer. O farmacêutico deve orientar e mostrar os seus riscos e benefícios de maneira clara para que qualquer leigo saiba.
É uma vantagem enorme termos um conselho que nos permite estarmos sempre atualizados, que nos informe e permita que façamos esse excelente trabalho.

Links para mais informações:
http://cff.org.br/userfiles/BOLETIM%20FITOTER%C3%81PICO.pdf

21 de abril de 2020

Medicamento Biológico está sendo testado contra complicações por Covid-19


         A China aprovou em março de 2020 o uso do medicamento anti-inflamatório Actemra (Tocilizumabe), da farmacêutica Roche, para pacientes que desenvolvem complicações graves do coronavírus. Actremra é um medicamento biológico aprovado em 2010 nos Estados Unidos para artrite reumatóide (AR), inibe altos níveis de proteína da interleucina 6 (IL-6) que causam algumas doenças inflamatórias. 
     Espera-se que alguns medicamentos mais antigos possam interromper a síndrome grave de liberação de citocinas (SRC) ou tempestades de citocinas, uma reação exagerada do sistema imunológico, considerada um fator importante por trás da falência catastrófica de órgãos e da morte em alguns pacientes com coronavírus, por isso é indicado para tratar doentes com com sérios danos nos pulmões e altos níveis de IL-6.
      Os pesquisadores do país estão testando o Actemra, em um ensaio clínico incluindo 188 pacientes com coronavírus e que funcionará até 10 de maio. 
     A Roche, doou 14 milhões de yuans (US $ 2,02 milhões) em Actemra em fevereiro, disse que o estudo foi iniciado de forma independente por terceiros, com o objetivo de descobrir a eficácia e a segurança do medicamento em pacientes com coronavírus. Afirmando também que atualmente não há dados de ensaios clínicos sobre a segurança ou eficácia do medicamento contra o vírus. 

      Para mais informações sobre o assunto, acesse o link abaixo:

PATENTES E COVID-19


                             
                                 PATENTES E COVID-19



            Uma das grandes preocupações dos EUA é a perda do controle de suas patentes, tendo em vista a corrida da China para combater o Sars-CoV-2.  A empresa farmacêutica chinesa Bright Gene Bio-Medical, desenvolveu a tecnologia para sintetizar os fármacos REDEMSEVIR. Embora a empresa tenha anunciado que pretende licenciar o medicamento, a decisão de fabricar é altamente incomum e constitui violação de propriedade intelectual da empresa proprietária da patente do medicamento.
            Em geral a produção do medicamento constitui violação de patente, só existindo exceção, se a produção se destinar à aprovação regulatória, e não a venda no mercado farmacêutico.
            No Brasil, deputados federais apresentaram projeto de lei para tornar possível a quebra de patentes de medicamentos e equipamentos utilizados no combate ao novo coronavírus. Esse projeto visa ser acrescentados na legislação que trata sobre propriedade intelectual, permitindo a licença provisória em casos de emergência de saúde e/ou epidemias, como a que ocorre no momento.  Esse é um projeto muito importante, devido essa epidemia, exigir rápida utilização de medicamentos.
            Este projeto prevê que durante o período de emergência, o titular da patente, continuaria sendo remunerado com percentual de 1,5% do valor comercializado.
            Algumas empresas estão abrindo mão de suas patentes, para que exista o aumento na produção de produtos para combater a covid-19. Um Exemplo é a ABBVIE. Empresa farmacêutica americana que abriu mão de seu direito de patente do KALETRA (até 2026), para ajudar na pandemia. Medicamento, o qual, está sendo estudado pelos chineses, assim como vários outros.
            Os benefícios da quebra das patentes são muito importantes, porque fornecimento de genéricos é possível em qualquer lugar do mundo.
Para maiores informações acesse os links a baixo:





Gripe H1N1: Por que é tão importante se vacinar?




Com a confirmação dos primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil, o governo antecipou a campanha de vacinação contra gripe em quase um mês. Além disso, junto ao novo coronavírus, chegou a época do ano em que os cachecóis saem dos armários, as comidas ficam mais quentinhas e os locais ficam mais fechados. Com as temperaturas mais frias, os vírus da gripe fazem a festa, circulando com muito mais intensidade e trazendo vários transtornos para a população, principalmente entre as populações mais sensíveis de crianças e idosos.
 “Antecipamos a campanha porque a vacina deixa o sistema imunológico 80% protegido contra cepas do vírus influenza, milhares de vezes mais comuns que o coronavírus”, justificou, em entrevista coletiva, o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta.
“Se a pessoa avisa que foi vacinada [contra a gripe], isso auxilia no raciocínio do profissional de saúde, do médico pensar em outros vírus por trás de uma doença”, completa o Ministro.
Ainda neste ano foram aprovadas pela ANVISA seis vacinas contra gripe (vírus Influenza). Os produtos autorizados são os que fizeram a atualização das cepas do vírus da gripe, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e na Resolução RE 2.714, de outubro de 2018, da Agência. São eles:
·         Fluarix Tetra – GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
·         Influvac – Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
·         Influvac Tetra – Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
·         Vacina Influenza Trivalente (fragmentada e inativada) – Instituto Butantan.
·         Vacina Influenza Trivalente (subunitária, inativada) – Medstar Importação e Exportação Eireli.
·         Vaxigrip – Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.



Do que é feita a vacina?
Muito importante saber que se trata de uma vacina fabricada com cepas inativadas, portanto, não há como causar a doença. Entretanto, o que pode acontecer é uma resposta do nosso sistema imunológico contra a vacina, que pode ser semelhante aos sintomas da gripe, só que bem mais leve e rápida, não durando mais que 48 horas.
De acordo com a resolução da ANVISA, a vacina de influenza trivalente de 2020 deverá conter os seguintes vírus:
·         Influenza A (H1N1)
·         Influenza A (H3N2)
·         Influenza B, Victoria.
Já a vacina de influenza quadrivalente deve conter, além dessas três cepas, o vírus influenza B, subtipo Yamagata. Por isso, é preciso se vacinar anualmente para receber todas as proteções contra as variações do vírus.

Quem pode tomar a vacina da gripe em 2020?

Houve um acréscimo relevante no público-alvo prioritário da vacinação: a partir desse ano, adultos de 55 a 59 anos também terão direito a receber uma dose nos postos de saúde de todo o Brasil (antes, o imunizante era oferecido dos 60 em diante). Abaixo, você confere a lista completa de indivíduos que podem (e devem) se proteger gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, o SUS:
·         Idosos com mais de 60 anos
·         Adultos com 55 a 59 anos
·         Crianças de 6 meses a 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
·         Gestantes
·         Puérperas (mulheres que tiveram um filho nos últimos 45 dias)
·         Trabalhadores da área de saúde
·         Professores de escolas públicas e privadas
·         Povos indígenas
·         Portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas (veja mais abaixo)
·         Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas
·         População privada de liberdade
·         Funcionários do sistema prisional
·         Profissionais de forças de segurança e salvamento (policiais e bombeiros, por exemplo)
Essas adequações, inéditas na história da campanha, visam justamente facilitar o acompanhamento das infecções pelo novo coronavírus. A ordem dos grupos prioritários foi pensada para facilitar o acesso dos grupos mais vulneráveis às complicações tanto de gripe quanto de Covid-19.

Referencias
 https://blog.araujo.com.br/mais-saude/9-mitos-e-verdades-sobre-a-vacina-contra-gripe/, acesso em 12/04/2020;
https://blog.araujo.com.br/mais-saude/vacina-gripe/, acesso em 12/04/2020;
https://saude.abril.com.br/medicina/vacina-gripe-2020/, acesso em 12/04/2020;
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16663-vacina-da-gripe-influenza; acesso em 12/04/2020.
        

Vacina para coronavírus com folhas de tabaco


O grupo British American Tobacco (BAT) noticiou que uma de suas filiais de biotecnologia está buscando maneiras de fabricar uma vacina contra o coronavírus utilizando folhas de tabaco.
Ainda estão sendo feitos os testes pré-clínicos, ou seja, ainda não foram testados em seres humanos. Após a fase clínica, se constatada eficácia, o grupo BAT, com o auxílio de seus sócios e governos, diz que poderia produzir entre um e três milhões de dose semanais para junho deste ano.
Através da clonagem de parte da sequência do vírus que provoca a COVID-19, realizada pela filial de biotecnologia americana Kentucky BioProcessing (KBP) foi possível produzir uma molécula que pode criar anticorpos para se imunizar contra o coronavírus.
O plano consiste no anticorpo ser injetado nas folhas de tabaco, e, este é um método que de acordo com a BAT pode ser mais efetivo do que as técnicas tradicionais. Outras empresas de biotecnologia também utilizam folhas de tabaco para fabricar vacinas.
O grupo BAT mantém contato com as autoridades de saúde dos Estados Unidos e Reino Unido. Pesquisadores e farmacêuticos de todas as partes do mundo buscam encontrar o mais rápido possível, um tratamento eficaz contra o novo coronavírus.
A Agência Europeia de Medicamentos (AEM) estimou por dados disponíveis e experiências por desenvolvimento de vacinas, que pode demorar cerca de um ano até que uma vacina contra o COVID-19 seja aprovada e disponível em quantidades suficientes para uso de todos.



FONTE: https://www.istoedinheiro.com.br/empresa-de-biotecnologia-busca-vacina-para-coronavirus-com-folhas-de-tabaco/

19 de abril de 2020

CLOROQUINA, HIDROXICLOROQUINA E A COVID-19


A cloroquina foi desenvolvida para o tratamento da malária e passou a ser utilizada para tratar, também, artrite reumatoide, lúpus eritematoso, entre outros. A hidroxicloroquina é um medicamento derivado da cloroquina, utilizado para os mesmos fins, que possui menor toxicidade.
A procura por estes medicamentos cresceu exorbitantemente com a divulgação de que seriam uma possível cura para o novo Coronavírus, e alguns locais tiveram seus estoques esgotados. Buscando evitar uma utilização inadequada destas substâncias, a RDC Nº 351, DE 20 DEMARÇO DE 2020, aprovada pela ANVISA, inclui os medicamentos a base de CLOROQUINA e HIDROXICLOROQUINA à lista de substância de controle especial.
Apesar de vários profissionais da saúde afirmarem que utilizaram um destes medicamentos em seus pacientes e obtiveram êxito, não há, até então, um estudo clínico que comprove sua eficácia e segurança. Até o presente momento o que se sabe é que dezenas de estudos clínicos envolvendo estes medicamentos estão sendo realizados em pacientes com a COVID-19 ao redor do mundo.
 [...]
Mas a cloroquina já é usada em humanos. Isso não significa que ela é segura e eficaz? “Embora a cloroquina e a hidroxicloroquina sejam geralmente consideradas drogas seguras para suas indicações aprovadas pelo FDA (como tratamento da malária e profilaxia), ainda não temos evidências robustas da segurança e eficácia dessas drogas no contexto da Covid-19. Portanto, existe o risco de que esses medicamentos não sejam eficazes para a Covid-19 e têm um risco adicional de causar danos às pessoas que os tomam”, explica a pesquisadora da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Resultados preliminares de um estudo conduzido pela Fiocruz no Brasil mostraram que o uso de uma dosagem alta de cloroquina em pacientes com quadros graves de Covid-19 é tóxico, aumentando o risco de arritmia cardíaca e morte. Essa dosagem não será mais indicada para uso. Mas mostra a importância da realização de testes antes de liberar o uso em larga escala.
[...]
Em anexo o site da Veja, onde há mais questões relacionadas ao assunto:

Diferenças entre Notivisa e Vigimed, você sabe quais são?




            O Notivisa foi criado pela ANVISA em janeiro de 2008, ele cuida de diversas queixas técnicas e eventos adversos de produtos que são sujeitados a vigilância sanitária, bem como: agrotóxicos, produtos hospitalares, cosméticos e também de equipamentos saneantes. Clique aqui para acessá-lo, porém, necessita cadastro.

O VigiMed foi criado em 2018, também disponibilizado pela Anvisa, esse novo sistema serve para que cidadãos e profissionais da saúde relatem problemas com medicamentos e também vacinas, cujo objetivo é garantir que os benefícios dos produtos sejam maiores do que seus malefícios. O VigiMed pode ser acessado neste link.

            Para usar o VigiMed não é necessário ter cadastro no Notivisa. A grande diferença entre os dois sistemas é que no sistema mais antigo, o Notivisa são feitas queixas como produto com suspeita de estar sem registro, suspeita de produto falsificado, suspeita de empresa sem autorização de funcionamento, já o Vigimed serve para cidadãos e profissionais de saúde relatarem eventos adversos a medicamentos e vacinas, substituindo o Notivisa nesses quesitos.

            Para mais informações, clique aqui para ler a notícia no site do CRF-RS.

16 de abril de 2020

Covid-19: entenda por que nenhum país tem vacina contra o coronavírus



A vacina seria a melhor ferramenta [contra o novo coronavírus], porque é uma ferramenta de prevenção, mas é a mais difícil de ser atingida.
O fato de laboratórios terem começado testes com seres humanos não significa que as vacinas contra a Covid-19 estejam praticamente prontas, ou que seu desenvolvimento esteja próximo do fim. Na verdade, trata-se de protótipos. Sua eficiência só será comprovada depois dos testes clínicos.
Por meio destes testes serão verificadas a segurança de se aplicar o produto, que pode causar reações adversas, e a sua capacidade de proteger contra o vírus. Além da segurança, é avaliada também a eficácia, a capacidade que essa vacina tem de produzir.
Visto que, são procedimentos caros e demorados, a descoberta da imunização contra a Covid-19 terá relação direta com a duração da pandemia. Se a disseminação da doença não se estender muito, há o risco de a maioria das iniciativas serem interrompidas.

Para mais informações, segue disponível:

Bioisenção universalizando o acesso aos medicamentos


Bioisenção universalizando o acesso aos medicamentos







A bioisenção tornou-se uma esperança para a grande massa populacional com baixo poder aquisitivo, pois trata-se de uma forma de baratear os medicamentos através da  redução de custos e tempo de análises e garantindo a qualidade dos produtos. Através da substituição dos estudos de bioequivalência in vivo por in vitro reduziu-se os ensaios empregando em seres humanos. A RE 897 de 29 de maio de 2003 menciona que estão dispensados de ensaios clínicos in vivo os medicamentos de classe 1 da classificação biofarmacêutica.  Todos esses medicamentos devem conter o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao medicamento de referência e ainda devem possuir excipientes de mesma função e em concentrações compatíveis. Assim, a equivalência farmacêutica passa a ser o principal requisito que sustenta a intercambialidade quando há bioisensão.
Para mais informações sugerimos os seguintes links:

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...