O medicamento lorcasserina, distribuído pela Eurofarma no Brasil, aplicado no tratamento contra a obesidade, teve sua comercialização, distribuição, importação e manipulação suspendida, devido a uma pesquisa ter ligado o fármaco a um aumento no risco de alguns tipos de câncer.
A Gerência de Farmacovigilância
(GFARM) chegou a conclusão que os riscos do seu uso superam os benefícios,
visto que, de acordo com a resolução, “o estudo CAMELLIA-TIMI 61 apresentou número
de casos de câncer desfavorável à lorcasserina em relação ao placebo, tendo
sido evidenciados desequilíbrios quanto à ocorrência dos cânceres pancreático,
colorretal e pulmonar, com número superior de casos no grupo lorcasserina em
relação ao placebo, destacando-se que esse desequilíbrio aumentou com a duração
do uso da lorcasserina.”
Tal decisão, que pode ser conferida
clicando neste
link,
demonstra o quão importante as medidas de farmacovigilância e os estudos de
fase IV são nos medicamentos, dado que os casos de tumores ocorreram em quem
ingeriu o medicamento por pelo menos um ano.
3 comentários:
Mais uma vez a farmacovigilância presente, mostrando a sua atuação e importância nas atividades relacionadas a avaliação e principalmente na prevenção de possíveis problemas relacionados aos medicamento após a sua comercialização.
Como remete o artigo, a suspensão imediata após pesquisas e conclusão de malefícios quanto ao seu uso reflete a importância dessa fase de pesquisa clínica e consequentemente na rápida intervenção do medicamento disponível para consumo. Nesse sentido, protegendo o público alvo e orientando sobre os fatores que acercam o estudo.
Vanessa Martinez da Silva
Os participantes que fizeram uso do remédio foram mais propensos a desenvolver câncer: 7,7% deles tiveram a doença no pâncreas, pulmão ou reto. No grupo que ingeriu somente placebo, a taxa foi de 7,1%. Ainda não se sabe a relação exata entre o medicamento e o câncer, mas a FDA solicitou que a fabricante retirasse os produtos das farmácias em fevereiro deste ano.
GICEANE FIGUEIREDO DA CRUZ
Os participantes que fizeram uso do remédio foram mais propensos a desenvolver câncer: 7,7% deles tiveram a doença no pâncreas, pulmão ou reto. No grupo que ingeriu somente placebo, a taxa foi de 7,1%. Ainda não se sabe a relação exata entre o medicamento e o câncer, mas a FDA solicitou que a fabricante retirasse os produtos das farmácias em fevereiro deste ano.
GICEANE FIGUEIREDO DA CRUZ
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