13 de abril de 2020

Fitoterapia é Tendência no Mercado Brasileiro

O uso da fitoterapia na saúde pública comprova a sua eficácia, mas para grande parte da população eles já são velhos conhecidos, sendo considerado um tipo de medicamento certeiro para sanar certos tipos de enfermidades.
A fitoterapia, prática em que se utiliza plantas para o tratamento de doenças, tem sido cada vez mais utilizada, tanto que dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que entre 2013 e 2015, a busca por esta prática teve um crescimento exponencial, tendo o crescimento de 161%. Os dados se referem a busca por tratamentos à base de plantas medicinais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que inclui o uso de fitoterápicos em sua oferta de tratamentos há alguns anos, ofertando doze medicamentos, indicados para o uso ginecológico, tratamento de queimaduras, auxiliares terapêuticos de gastrite e úlcera e outros.
Dentre os principais benefícios dos fitoterápicos está o custo reduzido em relação aos medicamentos comuns. Além disso, a menor agressividade ao organismo é um outro benefício, levando em consideração os medicamentos tradicionais, que podem ter efeitos colaterais em maior quantidade.
A fitoterapia se mostra uma tendência em âmbito nacional, tanto que o MS investiu mais de R$ 30 milhões em 78 projetos com plantas medicinais e fitoterápicos no SUS, de 2012 a 2016. Em termos internacionais, houve um crescimento no mercado de fitoterápicos no mundo de 7% em 2016, tendo movimentado R$1 bilhão por ano, de acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais (IBPM).
É necessário salientar que assim como os medicamentos comuns, os fitoterápicos e as plantas medicinais devem ser utilizados com cautela, prescrição e acompanhamento de um profissional da saúde.

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4 comentários:

Natanieli Santos disse...

O Brasil precisa avançar no campo da fitoterapia. Este avanço depende de uma forte campanha de esclarecimento público, que deve incluir a classe médica, para mostrar a segurança e eficácia das plantas medicinais de uso tradicional, como uma alternativa terapêutica. É também importante que os melhores químicos de produtos naturais se envolvam com o estudo de plantas medicinais, desde o trabalho de identificação do princípio ativo ao controle de qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor. A complexidade na composição química dos extratos dos fitoterápicos é uma das principais razões para a reprodução dos seus efeitos farmacológicos desejados, e este é o grande desafio que os químicos precisam vencer, padronizando o extrato e informando ao usuário quais são o(s) princípio(s) ativo(s) e a(s) sua(s) concentração(ões).
Há países que aceitam medicamentos fitoterápicos com vários ingredientes, sinalizando uma mudança de atitude para o reconhecimento destes medicamentos, desde que tenham uma boa observação clínica. Esta mudança está ligada ao entendimento de que o corpo humano é um organismo complexo e que poucas doenças podem ser atribuídas a uma única causa.

Unknown disse...

No meu ponto de vista, os fitoterápicos podem ser eficazes para muitas doenças, porém por ser de origem natural e não apresentar as mesmas complicações que medicamentos sintéticos, quando utilizados de forma incorreta e sem prescrição médica, pode trazer graves problemas a saúde, e é isso que as pessoas não se conscientizam, justamente por serem produtos naturais, o que é um grande problema. Com isso, seria interessante, quando possível, a troca de tratamentos feitos com produtos sintéticos por fitoterápicos, principalmente no SUS, onde há uma maior movimentação de pessoas, e por isso seria mais fácil esta introdução, visto que estes produtos apresentam eficácia, do contrário, não seriam fabricados, e muito menos o governo investiria neste fim, por outro lado, estes produtos são menos lucrativos para as indústrias do que os sintéticos obviamente, e este torna-se mais um obstáculo para essa prática.

-Thaís

Itagiane Borges disse...

É de grande valia a inclusão de medicamentos fitoterápicos no SUS, visto que é uma linha de medicamentos com um custo menor o que impacta diretamente nos recursos da saúde, possibilitando redução de gastos e maior oferta de tratamentos.

Natália e Carolayne disse...

Já que os medicamentos fitoterápicos fazem efeito e custam menos, o investimento de seu uso na rede pública é algo positivo. Porém, como o próprio post diz, não devem ser utilizados com acompanhamento porque não é só porque é "natural" que algo não pode ser perigoso.

- Natália Wirowski

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