31 de maio de 2020

Medicação, ainda em fase inicial de estudos, poderá ajudar pacientes com a doença em estágio intermediário


Cientistas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro começaram a desenvolver duas pesquisas com o intuito de encontrar um soro que possa neutralizar o vírus da covid-19. Ambos dos métodos visam produzir um soro hiperimune, como os usados contra a raiva, a partir de anticorpos coletados do sangue de cavalos expostos de forma controlada ao coronavírus inativo.
         Um agente químico ou físico irá inativar o vírus, fazendo com que ele não possa infectar células e se replicar, mas ele ainda terá preservada as proteínas que podem estimular uma reação do sistema de defesa do animal.
O primeiro passo é observar como os animais reagem ao coronavírus morto. Se o plano seguir com resultados positivos, o soro hiperimune poderá ser uma realidade daqui a quatro meses.
Em três ou quatro semanas os cavalos irão produzir anticorpos, estes serão analisados em laboratório, para se ter a confirmação que eles impedirão a multiplicação do coronavírus, e com isso verificar se a quantidade produzida será suficiente. Caso comprovado, os anticorpos serão usados no novo medicamento.
           Se for aprovado, será recomendado como tratamento para pacientes em estágio intermediário, já que atuará diretamente na multiplicação do vírus, não tendo vantagem se utilizado em pacientes com inflamação generalizada grave.

FONTE: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/noticia/2020/05/cientistas-brasileiros-pesquisam-soro-produzido-a-partir-do-plasma-de-cavalos-para-combater-a-covid-19-ckan4fqln000t015ngg5r3oee.html

2 comentários:

Eduarda e Suzele disse...

Um tratamento desenvolvido no Brasil era tudo o que o país precisava para alavancar sua economia e se destacar na área da pesquisa clínica, afinal profissionais competentes é o que não nos falta.

Natanieli Santos disse...

Uma vantagem do soro hiperimune é a rapidez na produção. O instituto teria capacidade para tratamentos para até 100 mil pacientes por ano. Vale ressaltar que o soro a partir do plasma sanguíneo com anticorpos de cavalos não é uma vacina. Caso funcione, ele pode servir como tratamento eficaz até a chegada da imunização.

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