12 de maio de 2020


O cenário mundial de radiofármacos emissores de pósitrons para diagnóstico e estadiamento de câncer de próstata em medicina nuclear.

Num contexto atual a incidência do câncer de próstata (CaP) é mais comum em homens na faixa etária entre cinquenta e sessenta anos. O CaP caracteriza-se pelo aumento de volume da próstata, acompanhado de alguns sinais e sintomas. O diagnóstico tardio pode levar ao aparecimento de metástases sistêmicas. Sendo assim, a análise precoce e a resposta ao tratamento no CaP são um grande desafio para os profissionais da área em todo o mundo. A avaliação dos estágios desta patologia pode ser confirmada através do toque retal, dosagem do PSA (Antígeno Específico Prostático), ultrassonografia abdominal e transretal, biópsia, tomografia computadorizada e ressonância magnética da pélvis. Mas mesmo assim com grandes avanços nas tecnologias de diagnóstico por imagem, existem limitações em relação ao diagnóstico, como a verdadeira estimativa do estadiamento e, portanto, do prognóstico da doença. Então o uso da ressonância magnética no diagnóstico da lesão primária e sua relação com estruturas adjacentes na pelve, por exemplo, é limitada na detecção da verdadeira lesão index, no estadiamento loco-regional e sistêmico da doença. Assim, se faz necessário o uso de outros métodos e técnicas que possam complementar o diagnóstico, especialmente onde existem limitações clínicas. Essas alternativas de diagnóstico para CaP tem sido apresentada pela medicina nuclear. O PET/CT (Positron Emission Tomography and Computed Tomography) e mais recentemente o PET/RM (Positron Emission Tomography and Magnetic Ressonance) tornam a medicina nuclear uma ferramenta muito importante no diagnóstico e estadiamento do câncer de próstata. A Tomografía por Emissão de Pósitrons (PET, sigla em inglês) acoplada a uma Tomografia Computadorizada (CT, sigla em inglês), ou PET/CT, é um método de imagem que associa a informação do metabolismo (funcional) à informação anatômica. Isto permite a realização de imagens de fusão e uma localização mais acurada da lesão ou alteração investigada. Este método é de suma importância na Oncologia, para o diagnóstico, o estadiamento e o acompanhamento do tratamento de diversas neoplasias, sendo atualmente o 68Ga-PSMA-11 o radiofármaco mais utilizado em estadiamento de CaP e reincidente bioquímica.


3 comentários:

Itagiane Borges disse...

A associação de um método de exame que consegue unir informações do metabolismo do indivíduo com a informação anatômica, é com razão um grande avanço em termos de diagnóstico, possibilitando , com isso, uma identificação precoce dos desvios de normalidade, possibilitando um melhor tratamento e melhora na condição de vida do paciente.

ELISETE/PAOLA disse...

Infelizmente o CAP tem sido muito frequente, muitos homens acham que não vai acontecer com eles, e acabam sendo diagnosticados muito tarde, muitos indo a óbitos. É necessário os homens se concientizarem do problema, para então serem tratados com resultados melhores.
Elisete

Elisete/Paola disse...

CAP: Câncer de próstata, muitos homens tem tido a consciência de que exames de prevenção pode curar, diferente de alguns anos atrás muitos homens morriam sem ao menos saberem o motivo. Novas alternativas surgem para o diagnóstico, tornando esse momento menos constrangedor e com isso possibilidades de tratamentos precoces.
Elisete

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