Um novo medicamento para obesidade ajudou os pacientes a perderem, em média, 22,5% de seu peso corporal em 72 semanas. O resultado é muito superior ao de outros medicamentos para perda de peso e, portanto, semelhante ao obtido por meio da cirurgia bariátrica.
Chamado de tirzepatide, o
medicamento imita a ação de um hormônio chamado peptídeo inibidor gástrico
(GIP). Os primeiros estudos descobriram que esta nova molécula resulta em uma
dupla ação nos receptores GLP-1 e GIP, levando a maior diminuição na ingestão
de alimentos e maior aumento no gasto de energia.
A conclusão é baseada em dados preliminares de um
estudo clínico fase 3 desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly,
divulgados recentemente, dia 29 de abril.
O estudo de fase 3 incluiu
2.539 indivíduos em nove países, com peso corporal médio de 105 quilos e IMC de
38.
Os participantes foram
aleatoriamente divididos em quatro grupos: tirzepatide 5 mg, 10 mg, 15 mg ou
placebo.
O tratamento envolveu uma injeção subcutânea
semanal do medicamento – ou placebo.
Após 72 semanas, aqueles que
tomaram a dose mais baixa perderam uma média de 16% de seu peso corporal.
Enquanto aqueles que tomaram a
dose mais alta perderam 22,5% e ficara com IMC pouco abaixo de 30.
Isso significa que eles saíram da classificação de
“obesidade”, definida, então, por IMC igual ou superior a 30, para “sobrepeso”.
“Tirzepatide é o
primeiro medicamento experimental a entregar mais de 20% de perda de peso em
média em um estudo de fase 3, reforçando nossa confiança em seu potencial para
ajudar pessoas que vivem com obesidade”, disse, portanto, o vice-presidente de
desenvolvimento de produtos da Eli Lilly, Jeff Emmick.
7 comentários:
Muito legal a postagem gurias, não sabia desse novo medicamento que estava em teste e teve resultados promissores. Acredito que, para mudança de vida de pessoas obesas, ele servirá muito. Lembrando que qualquer medicação deve ser indicada por um médico e necessita de acompanhamento durante todo o tratamento.
Interessante um medicamento que venha ter resultados de um cirurgia, já que o procedimento sempre conta com um pós operatório doloroso e muitos pacientes acabam sofrendo com isso. Ótimo estudo 👏👏
Muito interessante a notícia. Sabemos que a cirurgia bariátrica possui diversos riscos que podem acometer ao paciente, além de um pós-operatório doloroso e complicado. Essa nova molécula será um grande avanço para pacientes obesos que buscam uma melhor qualidade de vida e saúde, pois sua administração, segundo os estudos clínicos, trará resultados importantes ao combate à obesidade. Por outro lado, será um medicamento que precisará de um comtrole muito grande em relação a sua prescrição e necessidade de uso, pois sabemos que atualmente a procura por fármacos "emagrecedores" sem quaisquer recomendação e acompanhamento médico é muito grande.
Muito bacana, gostaria de saber se o mesmo tem efeitos adversos e quais seriam, se o custo benefício é realmente positivo.
Thiago Vargas
Maravilhoso um medicamento assim! Com tanta eficácia! Ajudaria muito no inicio com alguém com obesidade, depois de usar o medicamento, passaria a conseguir fazer exercícios físicos e uma boa reeducação alimentar, daria mais ânimo e vontade desse grupo de pessoas a querer mudar de vida, excelente!
Muito interessante, um medicamento que traga resultados sem precisar de cirurgias para a melhoria de vida onde atualmente temos cada vez mais o índice de obesidade crescendo é realmente positivo.
Ana Caroline Neumann
Muito interessante vermos um novo medicamento visando a melhorar a qualidade de vida de um paciente evitando procedimentos cirúrgicos. Vou aguardar os próximos passos deste medicamento.
Édina Barcelos
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