30 de maio de 2022

Terapia com Radiofármacos e Regulamentações

 

 Para terapia, são usados em tratamentos de órgãos muito específicos. Nesse âmbito, o elemento mais usado costuma ser o iodo-131. O iodo emite radiação gama e beta na forma de iodeto de potássio, e é usado no tratamento do câncer de tireóide.
Outro elemento bem frequente é o fósforo-32, o qual é utilizado para terapia de doenças malígnas no sangue. Samário-153 é um emissor beta, e juntamente com o Rádio-223, que é um emissor alfa, é usado no tratamento de tumores ósseos.

Algumas regulamentações da área da radiofarmácia:

ANVISA:
RDC 067 -> regulamento técnico que institui as boas praticas de manipulação nas farmácias
RDC 210-04/08/2003 -> regulamenta as boas práticas de fabricação para medicamentos
RDC 38 -> fala acerca da garantia da qualidade em medicina nuclear
RDC 63 -> estabelece as BPF em radiofármacos
RDC 64 -> trata do registro de radiofármacos
Normas CNEN:
NE 3.01 -> diretrizes básicas de radioproteção
NN 3.05 -> requisitos de radioproteção e segurança para serviços de medicina nuclear
NN 6.01 -> requisitos para o registro de pessoas físicas para o preparo, uso e manuseio de fontes radioativas
NE 6.05 -> gerencia os rejeitos radioativos em instalações radioativa.


Além de todas as regras e diretrizes, para maior segurança e controle, os radiofármacos são divididos em níveis: 1a, 1b, 2 a, 2b,
3 a, 3b e 3c. Cada nível tem suas especificidades e formas de controle.



Alunas: Dara e Gabriela

10 comentários:

Thiago, Édina e Francine disse...

Um tema pouco tratado e de uma dificuldade acentuada, parabéns as gurias pelo post trazendo conhecimento de forma clara.
Thiago Vargas

Isadora e Mônica disse...

Após a leitura do material disponibilizado e uma breve pesquisa foi possível perceber o quanto esse tema relacionado a radiofármacos é pouco abordado no decorrer do curso de farmácia e o quanto ele está presente em meios hospitalares principalmente quando o assunto são as neoplasias. Além disso, também vale destacar a importância de se ter um conhecimento adequado quando se fala em manuseio desses radiofármacos. Outro ponto abordado que foi esclarecedor no post foi em relação de onde buscar informações específicas, como normas, RDC, entre outras.
Monica

Ana e Rayssa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana e Rayssa disse...

Os radiofármacos são específicos o que permite a identificação de várias patologias ou a terapia mais seletiva do órgão alvo, tendo então maior compatibilidade aumentando mais a especificidade pelos locais-alvo.
Rayssa

Isadora de Freitas disse...

Os radiofármacos em tratamentos específicos podem ter sua ação incomparável a outros fármacos, apresentando diversos benefícios por atuarem em doenças mais complexas e se ligarem diretamente ao alvo. Eles acabam não só revolucionando os tratamentos como também os diagnósticos.

Anônimo disse...

Importante falar sobre esse assunto, para desmitificar um pouco sobre os radiofármacos. A sociedade se assusta quando falamos sobre os usos de radiação, porém ela pode e é muito usada a nosso favor. Importante é falar também que para manipulação de radiofármacos, somente o farmacêutico especialista nisso é o profissional recomendado para tal atividade.

Mariana e Paula disse...

Não tinha conhecimento sobre o assunto, e gostei tanto que fui atrás de mais informações, e até os efeitos colaterais são bem raros, post muito bom!
Mariana

Anônimo disse...

Acho muito interessante esse tema, mas infelizmente pouco comentado e desenvolvido nas disciplinas universitárias.
Nunca imaginei que a evolução cientifica com radiação seria dessa forma.
Paula

Anônimo disse...

Não tinha conhecimento sobre o assunto, mas muito interessante como os radiofármacos em tratamentos específicos podem ter efeitos inigualáveis ​​por outros fármacos, com múltiplos benefícios quando atuam em doenças mais complexas e se ligam diretamente aos seus alvos. Eles acabaram revolucionando não só o tratamento, mas também o diagnóstico.
Ana Caroline Neumann

Thiago, Édina e Francine disse...

Acho um assunto muito interessante e pouco discutido ou citado durante graduação.
Achei bem legal saber que cada substância é "seletiva" para cada tipo de CA e bem importante termos tido acesso a essas informações tão relevantes.

Édina Barcelos

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