7 de maio de 2022

Vigilância pós-comercialização e farmacovigilância- Fase 4 pesquisa e desenvolvimento de fármacos

 

Vigilância pós-comercialização e farmacovigilância- Fase 4 pesquisa e desenvolvimento de fármacos

 

 

Tudo começa com a pesquisa pré-clínica, que inclui uma série de testes in vitro, culturas de células e animais. Só depois que esta etapa foi cumprida com sucesso, podem iniciar os ensaios em humanos, por meio da chamada pesquisa clínica.

A pesquisa clinica é dividia em 4 fases, onde as três primeiras realizar testes controlados em humanos. A fase 1 utiliza de humanos saudáveis, a dois de humanos com a “doença” em que se pretende utilizar o medicamento em questão e a fase três visa comparar efeitos entre medicamentos já existentes para a doença ou o uso de placebo, esta fase também se utiliza humanos portadores da “doença”.

A fase quatro, refere-se a pós comercialização também chamada de farmacovigilância, onde inclui todos os estudos conduzidos após o registro e lançamento no mercado. Incluem milhares de pessoas que fazem uso do medicamento em condições reais, não controladas e pode durar muitos anos.

De acordo com a ANVISA cabe à farmacovigilância identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos relacionados a medicamentos utilizados na população após o registro, com o objetivo de garantir que os benefícios relacionados ao uso desses produtos sejam maiores do que os riscos por eles causados. Além de identificar esses eventos adversos a farmacovigilância também deve questionar a qualidade dos medicamentos, verificar a sua efetividade, deve sempre estar investigando erros de medicação, cuidando os usos abusivos que em recorrência disso leva a intoxicação ou a interações medicamentosas, também muito importante cuidar e denunciar se os medicamentos indicados são registrados pela ANVISA.

Normalmente quando falamos em farmacovigilância, sempre vem à tona dois termos que são EVENTO ADVERSO e REAÇÃO ADVERSA. O evento adverso é qualquer problema que pode surgir com a administração de um medicamento, mas que pode não estar ligada com o tratamento, já a Reação adversa é não intencional, mas que sempre é prejudicial sempre a saúde do paciente.

 

7 comentários:

Anônimo disse...

Depois de todos os processos de pesquisa e avaliação clinica, a farmacovigilancia continua avaliando o medicamento novo inserido no mercado, para mais segurança para os pacientes.

Anônimo disse...

Ótima postagem gurias. Pesquisando sobre o assunto achei no site da ANVISA uma visão geral a respeito das notificações. Segue o link para quem se interessar: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/acessoainformacao/dadosabertos/informacoes-analiticas/notificacoes-de-farmacovigilancia

Thiago, Édina e Francine disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thiago, Édina e Francine disse...

Essa postagem nos auxilia a entender o porquê te tanta demora e toda burocracia por trás do desenvolvimento, esta que, não acaba quando o mesmo já é comercializado, interessante ver o cuidado mesmo após todo esse processo.
Thiago Vargas

Anônimo disse...

A farmacovigilância é muito importane nessa avaliação dos medicamentos e sua eficiência, dando garantia aos pacientes. Podendo também notificar medicamentos do mercado. Fran

Anônimo disse...

A farmacovigilância, assim como as outras fases, é muito importante. É de necessário o acompanhamento de tratamentos a longo prazo, pois podemos ver os reais efeitos dos medicamentos.
Paula

Thiago, Édina e Francine disse...

O texto nos mostra a importância da farmacovigilância, importante como qualquer outra fase na pesquisa e desenvolvimento de fármacos, cada organismo vai reagir de uma maneira a cada substância e é com a farmacovigilância que vamos analisar este quesito.

Édina Barcelos

Postar um comentário

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...