6 de junho de 2022

Estudos Pré-Clínicos

 

ESTUDOS PRÉ-CLÍNICOS DE UMA MOLÉCULA 100% BRASILEIRA PARA COMBATER CÂNCER DE PELE MELANOMA

 


O câncer de pele melanoma é uma doença que vem acometendo cada vez mais a população brasileira nas últimas décadas. Esse desencadeamento da elevação da prevalência da doença está relacionado, especificamente, com o aumento repentino da exposição contra os raios ultravioleta solares, além do uso exacerbado de câmeras de bronzeamento artificial e, também, fatores genéticos. Estima-se que no Brasil, segundo o INCA no ano de 2020, houve o aumento de 8.450 novos casos da doença, sendo 4.200 acometidos por homens e 4250 em mulheres.

Atualmente é sabido que a estratégia de tratamento do câncer de pele melanoma está relacionado à processos cirúrgicos, radioterapias e quimioterapias, oferecendo ao paciente uma sobrevida mais longa, postergando a evolução clínica da doença. Contudo, no início do ano de 2022, novos estudos científicos brasileiros foram surgidos com o intuito de pesquisar e desenvolver uma molécula eficaz no combate à evolução do câncer de pele melanoma.

Um estudo pré-clínico realizado em apoio da Universidade Federal de São Paulo e a empresa de biotecnologia Recepta Biopharma, publicado da revista internacional Scientific Reports, explanou o desenvolvimento de uma molécula promissora no combate de tumores de pele. Essa molécula trata-se uma derivação proteína proteolípidica 2 (PLP2) e é chamada peptídeo Rb4.

Segundo ensaios pré-clínicos in vitro e in vivo, a molécula peptídeo Rb4 possui um mecanismo de desencadear um processo de necrose às células de melanoma murinas de camundongos e, também, obtiveram resultados de inibição de linhagens isoladas de células cancerosas humanas, isto é, apresentaram uma reposta de morte celular a tipos
específicos, especificamente, em células de melanoma.

O estudo concluiu que no momento não há um delineamento claro em relação ao mecanismo de ação da proteína estuda, porém novos estudos serão realizados para cessarem novas dúvidas em relação a molécula e seus mecanismo contras as células cancerosas de melanoma de pele.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LINK PARA MAIS INFORMAÇÕES:

https://canaltech.com.br/saude/cancer-de-pele-molecula-brasileira-pode-combater-o-melanoma-aponta-estudo-215881/

https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pele-melanoma


7 comentários:

Mariana e Paula disse...

O câncer de pele é muito presente no nosso País, e como foi dito cada ano há um aumento exacerbado, muito interessante e que continuem os estudos sobre a molécula!
Mariana

Anônimo disse...

Muito legal o estudo!
A ciência vem evoluindo com o passar do tempo e estudos assim nos trazem mais esperanças para combater essa doença.
Paula

Luana Rosa disse...

Conforme informado na postagem o número de pessoas diagnosticada com câncer de pele vem crescendo, a diferença entre o número de homens e mulheres acometidos pela doença é pequeno. Mesmo tendo uma das causas relacionadas a um hábito mais comum a pessoas do sexo feminino, o fato de estar sendo estudado métodos com eficácia para combater o avanço da doença através de necrose celular é fantástico e dá esperança de mais uma opção de tratamento.

Caroline e Luana disse...

Com essa matéria, conseguimos notar a importância da pesquisa envolvendo o desenvolvimento de novas técnicas no auxílio do tratamento de diferentes doenças, incluindo o câncer de pele. Acho incrível que estudos desenvolvidos aqui no Brasil tenham reconhecimento, como o citado acima.
Caroline

Ana e Rayssa disse...

Interessante como o avanço tecnológico é fundamental para tratar doenças que infelizmente muitas pessoas perdem a vida de uma maneira muito dolorida, ainda mais que existem muitos tipos de câncer, como o citado no texto.
Rayssa

Thiago, Édina e Francine disse...

É muito gratificante que mesmo no Brasil, um país largado no que diz respeito em investimentos em ciência, ainda consigam tirar leite de pedra e produzir materiais como esse!
Thiago Vargas

Thiago, Édina e Francine disse...

Visto que a o câncer de pele acometa um taxa elevada da nossa população no Brasil e aqui no Rio Grande do Sul, nos deixa esperançosos e orgulhosos de saber que tem estudos clínicos sendo realizados no nosso pais para tratar essa doença.
Édina Barcelos

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