22 de junho de 2022

Nanotecnologia

 O cenário da nanotecnologia no Brasil

    O governo brasileiro tem aumentado de forma expressiva os seus investimentos em nanotecnologia na área da saúde. Em 2012 o Brasil possuía 24 redes de cooperação em nanotecnologia nas diferentes áreas a qual a mesma se incluí, 16 institutos de ciência e tecnologia que desenvolvem a partir de nanotecnologia, 8 laboratórios nacionais, 2.500 pesquisadores e 3.000 estudantes, mestres e doutores. 

    A nível mundial o Brasil contribuí com 1,9% da produção científica envolvendo nanotecnologia no mundo, sendo que nos países componentes da América Latina possuí a melhor infraestrutura. De acordo com relatórios do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (CNPq), existem 69 grupos de pesquisa brasileiros trabalhando na área voltada a saúde, contando com 718 pesquisadores, 999 estudantes e 61 técnicos. As regiões do país com maior número de grupos é a sudeste e sul, respectivamente.

    Entre os anos 2000 e 2007 o governo investiu por meio de universidades e centros de pesquisa 160 milhões de reais, esse número pode chegar a 320 milhões de reais se somarmos com os investimentos do setor privado, majoritariamente investido por empresas farmacêuticas. Esse valor é ínfimo se comparados aos países desenvolvidos como os EU que investiram 15 bilhões nos últimos anos.

        Mesmo que o valor investido no Brasil seja pequeno se comparado com as grandes potências mundiais, conseguimos observar um crescimento no investimento e uma consolidação de uma massa importante de pesquisadores focados em desenvolver esse conhecimento no país. Os resultados de ensaios pré-clínicos mostram o que nossa observação diária confirma, uma capacidade inventiva e criativa imensa dos pesquisadores brasileiros, principalmente no que diz respeito a produtos dermatológicos e cosméticos, porção do mercado que o Brasil ocupa a 4ª posição mundial. 

        Por outro lado, os principais desafios nacionais para o crescimento da inovação estão relacionados com os gargalos de: 

a) criar infraestrutura para a produção de lotes piloto para ensaios clínicos em fase I; 

b) incrementar os investimentos para pesquisa e desenvolvimento e nanotecnologia

c) estabelecer marco regulatório brasileiro para nanotecnologia na perspectiva internacional.



2 comentários:

Gabriela Duarte disse...

Um tema bem interessante que se ve muito falar no cenário atual que estamos de toda essa função de tecnologia, de vírus, cura, vacinas, mas bacana ver queno Brasil tem investido para saúde a nanotecnologia, apesar de ser difícil de implantar e tal e legal ver que não estamos parado no tempo.

Juliana silva disse...

Ótima leitura ! Com o crescimento da nanotecnologia, é fundamental que haja regulamentação e normas de segurança para garantir o uso responsável desses materiais. O Brasil tem trabalhado para desenvolver regulamentações adequadas para a nanotecnologia, a fim de proteger a saúde humana e o meio ambiente.

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