O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, abrangendo animais, plantas, microorganismos, pássaros, insetos... Em função desta biodiversidade se utiliza as plantas que possuem efeitos medicinais, o interesse pelos estudos das propriedades medicinais das plantas, vem sendo muito explorado tanto pelos pesquisadores brasileiros, quanto pela indústria farmacêutica, que possui um grande interesse em desenvolver novos medicamentos. Os medicamentos derivados de plantas, são conhecidos como fitoterápicos ou fitomedicamentos, estes ganharam grande espaço no mundo principalmente nos países desenvolvidos como Europa e Estados Unidos. Os fitoterápicos são utilizados na terapêutica moderna, além de terem um papel importante para síntese de algumas moléculas mais complexas. Cerca de 30% dos medicamentos disponíveis na terapêutica, são derivados direta ou indiretamente de produtos naturais, notadamente das plantas. Em algumas doenças como o câncer, os fitomedicamentos, são muito utilizados, cerca de 60%. O Brasil é líder absoluto das publicações internacionais na área de plantas na América Latina (41,6%). Com esse enorme progresso na área de pesquisa de fitoterápicos, observa-se que o Brasil possui grande interesse pelas indústrias farmacêuticas nacionais, querendo estabelecer parcerias com universidades e centros de pesquisa com o objetivo de desenvolver fitomedicamentos com comprovação científica, garantindo eficácia, segurança e qualidade, baseando-se em estudos pré-clínicos e clínicos, conforme estabelecido na RDC ANVISA48/2004. Foi desenvolvido no Brasil, um antiinflamatório tópico Acheflan® (Laboratório Aché), produzido a partir da planta Cordia verbenácea, registrado na ANVISA em 2004, mas lançado no mercado em 2005. Desde o seu lançamento, é o mais prescrito pelos médicos.
Mais informações em: http://www.gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/view/269
Fonte: Gazeta Médica da Bahia
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