15 de maio de 2011

Brasil gasta menos com saúde que a África

A saúde pública no Brasil, como todos os brasileiros sabem, vai de mal a pior.
Porém agora, a partir do relatório anual da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou na sexta-feira, ficou evidente mundialmente.
O documento da OMS indica que a parcela do Orçamento do governo brasileiro que é destinada à saúde, é de apenas 6%, e consegue ser inferior à média africana (de 9,6%). E o pior é que este setor no País ainda é pago em maior parte pelo cidadão.
O documento inclui um raio X completo do financiamento da saúde e escancara esta realidade: o custo médio da saúde ao bolso de um brasileiro é superior ao da média mundial.

O relatório é apresentado às vésperas da abertura da Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, que terá a presença de ministros de todas as regiões para debater, entre outras coisas, o futuro do financiamento do setor.

Dados da OMS apontam que 56% dos gastos com a saúde no Brasil vêm de poupanças e das rendas de pessoas. O número representa uma queda em relação a 2000 - naquele ano, 59% de tudo que se gastava com saúde no Brasil vinha do bolso de famílias de pacientes e de planos pagos por indivíduos.

Mesmo assim, a taxa é considerada uma das mais altas do mundo, superior ao valor que africanos, asiáticos e latino-americanos gastam em média. Em termos absolutos, o governo brasileiro destina à saúde de um cidadão um décimo do valor destinado pelos países europeus.

Das 192 nações avaliadas pela OMS, o Brasil ocupa uma posição medíocre - apenas 41 têm um índice mais preocupante que o do País. Para fazer a comparação, a OMS utiliza dados de 2008, considerados como os últimos disponíveis em todos os países para permitir uma avaliação completa.

Um comentário:

Fabian Primo disse...

O pior é que diante de tal resultado, o país ainda irá gastar enormes fortunas para sediar a copa do mundo e as olimpíadas. Investimentos estes que poderiam ser muito bem aplicados em saúde, habitação e todas aquelas demais promessas em época de campanha.
Será que com todo este panorama nada será feito para melhorar a saúde pública? Será que continuaremos a pagar para podermos ter um pouco de dignidade? Isto porque, muitas vezes os planos de saúde, apesar de bem pagos pela população, também maltratam seus associados...

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