10 de maio de 2019

Farmacogenômica: Como os genes poderão ajudar a neurologia

 Como já se sabe a Farmacogenômica está em grande crescimento na medicina; particularmente nas situações que exigem a necessidade de um tratamento próprio ou de longo período. Hoje os nossos genes já podem ser mapeados e relacionados ou não a certas doenças e terapias. Por muitas vezes tratamentos de Alzheimer, depressão, derrames, dor de cabeça ou epilepsia baseia-se em tentativas e erros: na tentativa de uma medicação após a outra, até que se encontre uma adequada para aquela pessoa. A farmacogenômica está com a promessa da transformação de como os pacientes estão sendo medicados ao prever o resultado do tratamento e antever possíveis complicações . Os genes terão de indicar qual medicamento seguramente beneficiara aquele individuo, melhor dizendo uma prescrição personalizada. Algumas condutas hoje já existem,podemos citar por exemplo: indivíduos do Sudeste Asiático ou os seus descendentes apresentam grande risco em desenvolver efeitos colaterais graves ao utilizar a carbamazepina (uma medicação utilizada para tratar a epilepsia) caso possuam um determinado gene. Portanto, sempre que pensarmos em utilizar a carbamazepina num indivíduo do Sudeste Asiático tal gene deve ser pesquisado antes. Indivíduos que façam uso de valproato (para epilepsia, dor de cabeça, distúrbios de humor) possuem grande risco de complicações graves quando portadores de certas deficiências no ciclo da ureia e os seus genes. Tem sido dada uma atenção aos genes que levam a uma maior ou menor metabolização desses diferentes medicamentos utilizados no tratamento dessas doenças neurológicas e psiquiátricas. Os indivíduos que possuem esses genes ligados a um metabolismo mais rápido das medicações têm maior probabilidade de não responder bem aos medicamentos. Ainda se tem muita dificuldade em estimar os resultados obtidos com o nosso mapeamento genético. Mas esse procedimento vai se tornar habitual nos próximos anos, e com certeza vamos obter os dados capazes de beneficiar os nossos pacientes.Fonte:https://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/como-seus-genes-poderao-ajudar-a-neurologia/ >Acesso em 03 de Maio de 2019.

Um comentário:

Joice, Raquel disse...

Sem dúvidas, uma área super interessante da ciência, sendo capaz de individualizar as farmacoterapias de acordo com a herança genética de cada paciente, isso vai trazer melhorias na resposta medicamentosa, porque possibilita prever os riscos e efeitos colaterais que o tratamento causaria no paciente, promovendo saúde e bem estar a população.

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