12 de maio de 2019

Tipos de bioisenção


Os estudos de bioequivalência e biodisponibilidade são fundamentais no desenvolvimento de um novo fármaco, através deles é possível observar o perfil farmacocinético e o comportamento terapêutico do medicamento após passar por variações em processos de fabricação, alterações de formulação e também para a aprovação de medicamentos genéricos. O objetivo é assegurar que tanto o produto de referência como o de teste, apresentem as mesmas características de concentração plasmática e tempo.
A bioisenção está dividida em 3 tipos:
Bioisenção em razão da forma farmacêutica e local de ação: São constituídas as soluções orais, parenterais, otológicas, oftálmicas, e as administradas como inalatórios orais ou sprays nasais, outras formas bioisentas são: gases, pós para reconstituição que resultem em soluções orais ou parenterais e medicamento de aplicação tópica não destinados a efeitos sistêmicos (com exceção das suspensões otológicas, oftálmicas, inalatórios orais e sprays nasais).
Bioisenção de demais dosagens: Muitos medicamentos se apresentam no mercado com mais de um tipo de dosagem para facilitar a dose ideal ao paciente. A RDC nº 37/2011 permite a bioisenção para dosagens maiores de um medicamento bioequivalente, e para outras dosagens de um medicamento novo. Além disso, também se aplica a medicamentos de liberação imediata, e de liberação retardada ou prolongada.
Bioisenção com base no sistema de classificação biofarmacêutica (SCB): Aplicado a medicamentos genéricos e similares de formas farmacêuticas sólidas orais e de liberação imediata que contenham fármacos presentes na IN nº4/2011, formulados com excipientes que não apresentem impacto sobre a biodisponibilidade e que possuam rápida dissolução in vitro. No caso de medicamentos novos aplica-se a mudanças de excipientes e alteração classificada como maior de processo de produção.


Referência bibliográfica: 
VIEIRA, Fernanda Pires.; REDIGUIERI, Camila Fracassoli.; REDIGUIERI, Carolina Fracassoli. A regulação de medicamentos no Brasil. Artmed. Porto alegre, 2013

Um comentário:

Dani Bruno disse...

Indispensáveis no desenvolvimento dos novos fármacos .

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