Diante
de diversas discussões acerca do uso de animais em estudos experimentais e dos
eventuais riscos ao se utilizar pessoas saudáveis na avaliação de novos medicamentos,
se faz necessária a utilização de métodos alternativos a estes tipos de
ensaios.
Desse
modo, surgiu o conceito dos estudos in silico ou “experimentação através de
simulação computacional” este modelo é usado para demonstrar simulações
computacionais que representem um processo real, e posteriormente serão
testadas situações para determinar qual será a resposta. Este processo ajuda a
eliminar moléculas inviáveis no processo de pesquisa, evitando a exposição
desnecessária de cobaias, além disso, reduz o tempo e os custos no
desenvolvimento de novos medicamentos.
O
que é possível simular? Estes métodos analisam atividade biológica, toxicidade,
biodisponibilidade, e possíveis modificações moleculares.
Ainda
assim é importante levar em conta que não é possível trocar completamente o
estudo in silico por estudos in vivo, pois não há como substituir um organismo
vivo que pode sofrer diversas influencias, porém há a vantagem de diminuir o
uso de substâncias testados em cobaias, alertando para o uso racional de
animais em estudos experimentais.
In silico. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/In_silico
Projetos propõem testes
alternativos ao uso de animais em pesquisas. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/educacao-e-ciencia/2014/04/projetos-propoem-testes-alternativos-ao-uso-de-animais-em-pesquisas
In silico – uma
alternativa viável aos experimentos in vivo? Disponível em: http://blog.sbnec.org.br/2009/05/in-silico-uma-alternativa-viavel-aos-experimentos-in-vivo/
5 comentários:
Podemos analisar que é de extrema importância esses avanços na medicina, como os estudos in silico, pois mesmo sabendo que esse teste não substitui a complexidade de um organismo vivo, eles podem ser uma estratégia para acelerar a descoberta de possíveis fármacos, assim levando menor tempo e custo. Mesmo que os testes in silico possuem redução dos experimentos que são realizados em animais (in vivo), sabemos da importância que tem os testes em in vivos e in vitro, e um método não irá substituir o outro.
Diante das tecnologias já criadas nos dias de hoje, é de suma importância utilizar desses recursos para melhorar as técnicas de testes clínicos, causando menor dano às pessoas que aceitam se submeter aos testes, prejudicando, em menor grau, pessoas sadias e o tratamento de pessoas já doentes (caso o novo medicamento não seja eficaz).
Com certeza, é um grande progresso para a área científica a busca por alternativas que diminuam o uso de animais em testes na área farmacêutica, porque mesmo que os testes in silico ainda não eliminem totalmente a necessidade de experimentações com animais, mas ao menos já reduzem a quantidade de substâncias a serem avaliadas in vivo, amenizando tanto sofrimento e dor aos animais a que são testados.
A utilização de programas computacionais para simular organismos vivos é uma tendência crescente. Este método reduz o tempo das pesquisas, pois muitas moléculas candidatas a novos fármacos são descartadas na fase inicial devido a falta de segurança, evitando o uso cobaias e, torna de certa forma mais segura as fases de pesquisa clínica in vivo, porém sem substituí-la.
Este novo método além de diminuir os riscos em pessoas saudáveis que se submetem aos testes, parece ser rápido e eficaz diminuindo o tempo e reduzindo os custos com os experimentos. É um grande avanço para a área científica.
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