28 de abril de 2020

Medicamento para tratamento contra obesidade suspendido após risco de câncer



          O medicamento lorcasserina, distribuído pela Eurofarma no Brasil, aplicado no tratamento contra a obesidade, teve sua comercialização, distribuição, importação e manipulação suspendida, devido a uma pesquisa ter ligado o fármaco a um aumento no risco de alguns tipos de câncer.
          A Gerência de Farmacovigilância (GFARM) chegou a conclusão que os riscos do seu uso superam os benefícios, visto que, de acordo com a resolução, “o estudo CAMELLIA-TIMI 61 apresentou número de casos de câncer desfavorável à lorcasserina em relação ao placebo, tendo sido evidenciados desequilíbrios quanto à ocorrência dos cânceres pancreático, colorretal e pulmonar, com número superior de casos no grupo lorcasserina em relação ao placebo, destacando-se que esse desequilíbrio aumentou com a duração do uso da lorcasserina.”
          Tal decisão, que pode ser conferida clicando neste link, demonstra o quão importante as medidas de farmacovigilância e os estudos de fase IV são nos medicamentos, dado que os casos de tumores ocorreram em quem ingeriu o medicamento por pelo menos um ano.

3 comentários:

Valéria e Vanessa disse...

Mais uma vez a farmacovigilância presente, mostrando a sua atuação e importância nas atividades relacionadas a avaliação e principalmente na prevenção de possíveis problemas relacionados aos medicamento após a sua comercialização.
Como remete o artigo, a suspensão imediata após pesquisas e conclusão de malefícios quanto ao seu uso reflete a importância dessa fase de pesquisa clínica e consequentemente na rápida intervenção do medicamento disponível para consumo. Nesse sentido, protegendo o público alvo e orientando sobre os fatores que acercam o estudo.

Vanessa Martinez da Silva

Pesquisandoecontribuindo@gmail.com disse...

Os participantes que fizeram uso do remédio foram mais propensos a desenvolver câncer: 7,7% deles tiveram a doença no pâncreas, pulmão ou reto. No grupo que ingeriu somente placebo, a taxa foi de 7,1%. Ainda não se sabe a relação exata entre o medicamento e o câncer, mas a FDA solicitou que a fabricante retirasse os produtos das farmácias em fevereiro deste ano.

GICEANE FIGUEIREDO DA CRUZ

Pesquisandoecontribuindo@gmail.com disse...

Os participantes que fizeram uso do remédio foram mais propensos a desenvolver câncer: 7,7% deles tiveram a doença no pâncreas, pulmão ou reto. No grupo que ingeriu somente placebo, a taxa foi de 7,1%. Ainda não se sabe a relação exata entre o medicamento e o câncer, mas a FDA solicitou que a fabricante retirasse os produtos das farmácias em fevereiro deste ano.

GICEANE FIGUEIREDO DA CRUZ

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