CORRIDA
CONTRA O COVID-19
A diretora de Patentes, Liane
Lage, afirma que os pedidos para liberação de patentes ajuda na busca por
tratamentos para o covid-19.
A corrida é muito grande para salvar o mundo,
pois como o desenvolvimento de uma molécula pode demorar até 10 anos, a
liberação de patentes ajudara na pesquisa entre os medicamentos já existentes e
certamente haverá um melhor para o covid.
Em 15/05/20 O laboratório Gilead abriu
mão da patente do medicamento REMDESIVIR, o qual apresentou resultados
positivos para o tratamento do covid, conseguindo reduzir a internação de
pacientes com covid-19 em até 4 dias. O acordo de liberação da patente é valido
durante a pandemia, ou até surgir uma vacina ou medicamento eficaz. Gilead
autorizou empresas na Índia e Paquistão a produzir genéricos a fim de que
aumentem a produção rapidamente e comecem vender para 127 países, nos quais não
está incluído o Brasil. A explicação consiste em que os produtos gerados por
essa licença irão ser voltados aos países de baixa renda e como o Brasil é
considerado um país de renda média, segundo o banco mundial, acaba não se
enquadrando.
Interessante salientar que a renda
dos Estados Unidos não foi levada em consideração pela Gilead e foram doados 1,5
milhão de doses do remédio ao país mais rico do mundo. Isso tem a ver com o marketing
da Gilead nos EUA, por terem aprovado o uso emergencial da patente do
REMDESIVIR.
Em nosso país cada dose do
medicamento custa R$ 2,6mil por paciente e com o sistema de saúde a beira do colapso,
seria quase impossível, a compra do medicamento. Importante lembrar, que apesar
das muitas dificuldades no âmbito da saúde, o medicamento REMDESIVIR também pode
não vir a ser o tratamento oficial pra o covid-19 e esse cenário de procura poderá
continuar a se repetir.
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3 comentários:
Esse tema tem muita relevância, já que, segundo o Valor Econômico, “o Brasil corre o risco de ficar no fim da fila para receber vacina contra a covid-19, por uma iniciativa internacional visando acelerar a produção de vacina, tratamentos e testes contra a pandemia e assegurar um acesso equitativo”.
A reportagem, publicada ontem, 18, afirma que isso poderia acontecer pelo fato do País não fazer parte da “Colaboração Global para Acelerar o Desenvolvimento, Produção e Acesso Equitativo a diagnósticos, tratamento e vacina contra a covid-19”, ocorrido no fim de abril. A iniciativa reúne países como França e Alemanha, organizações internacionais, fundações e empresas privadas.
O projeto de lei 2772/20 assegura a participação do Brasil em iniciativas internacionais,colaborativas para o desenvolvimento,produção de medicamentos,testes e vacinas,contra a covid-19,diante da relêvançia do Brasil estar em terceiro lugar no ranque mundial de contaminados,perdendo somente pra Rússia e Estados Unidos.Assim ele pode sair perdendo na corrida para garantir que a vacina chegue mais rápido ao país.(katy Peres)
A liberação de patentes durante a pandemia é algo muito benéfico, visto que diminui custos, aumentando o alcance de possíveis tratamentos para a doença enquanto não se tem um protocolo de tratamento oficial. É uma pena que o Brasil não teve os requisitos para entrar também, visto que, mesmo sendo um país de renda média segundo o banco mundial, é um país que se beneficiaria muito com a liberação da patente.
- Natália Wirowski
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