Estudos básicos se aliam aos testes clínicos para
demonstrar a eficiência e segurança de remédios usados para outras doenças, mas
que poderiam servir para a Covid-19.
Cada vez temos mais claro que os antivirais poderiam ser úteis nas fases
iniciais. Não sabemos qual deles é eficaz, mas provavelmente sejam pouco úteis
em fases avançadas, quando prepondera uma resposta inflamatória exagerada do
hospedeiro. Nesse momento, em pacientes bem selecionados, parecem ser mais
necessários fármacos imunossupressores, mas ainda não temos evidências clínicas
sólidas, salienta ” Jesús Rodríguez Baño, chefe de Serviço de Doenças
Infecciosas do Hospital Universitário Virgem de la Macarena, em Sevilha
(Espanha).
São utilizados fármacos que já mostraram sua
utilidade em outras infecções ou em determinadas doenças na qual é
importante a regulação do sistema imunológico, mas que ainda não tiveram sua eficácia contra
a Covid-19 testada em estudos mais amplos. Entre o estresse e a
incerteza, esses profissionais buscam acumular informação útil ao mesmo tempo
em que tentam salvar o maior número possível de vidas.
“Nós queríamos entender como o vírus entra no organismo, que
células ele pode infectar e quais não, o que faz que alguns casos piorem a
partir de certo ponto, ou por que tem gente que se infecta, mas não tem nenhum
sintoma”, observa Ordovás-Montañés.
Algumas poucas semanas depois de terem topado com o novo
coronavírus, médicos e investigadores continuam estudando para enfrentá-lo com evidências e deixar de
tratá-lo às cegas.
Para mais informações, segue disponível:
2 comentários:
O tempo vai passando e os testes infelizmente não avançando da maneira que gostaríamos. É preocupante a situação que estamos vivendo, às cegas, sem perspectivas de melhora. Percebemos a grande demonstração de interesses dos pesquisadores e torcemos pra que continuem avançando de maneira contínua. Precisamos da respostas concretas.
Roseana.
Pesquisadores, cientistas e profissionais da saúde no mundo todo têm focado sua energia e recursos em busca de uma reposta rápida para a pandemia causada pelo novo coronavírus. Nunca o mundo assistiu em tempo real ao trabalho de tanta gente para derrotar uma doença. E o maior desafio é a busca de respostas rápidas, num ritmo oposto ao da dinâmica tradicional e criteriosa das pesquisas.
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