18 de setembro de 2023

Fase II – Retatrutida, um novo medicamento para obesidade

    Na fase II do estudo clínico, o ensaio testa a eficácia, a dosagem correta e a segurança do medicamento. Chamada de “o novo Ozempic”, a Retatrutida vem trazendo resultados promissores, promovendo uma perda de peso de mais de 20% em sua dose máxima, mostrando resultados semelhantes à uma cirurgia bariátrica.

    Embora o novo medicamento esteja em fase de teste, ele vem trazendo grande esperança para os pesquisadores, pois poderá obter sucesso no tratamento da obesidade de forma mais rápida, no tratamento de diabetes tipo 2, diminuir a quantidade de gordura no fígado e se tornará uma alternativa à cirurgia bariátrica, que ainda oferece diversos riscos.

    Tá, mas como a Retatrutida funciona? Semelhante à Semaglutida, ela influencia na sensação de saciedade e, consequentemente, diminui a vontade de comer. Porém, diferente da Semaglutida, ela simula três hormônios:

GLP-1: que é responsável pela sensação de saciedade;

GIP: que melhora a secreção de insulina após uma refeição;

GCG: que aumenta o nível de glicose no sangue e é um hormônio que atua no fluxo contrário ao da insulina;

    A endocrinologista Simone Lee afirma que a pesquisa mostrou que na forma que foi manipulado a molécula, o hormônio GCG fez com que a pessoa aumentasse o gasto de energia e perdesse mais peso, mostrando mais eficácia que os outros medicamentos.

Então, será que teremos um novo medicamento para tratar a obesidade? Será que ele não trará riscos? Retatrutida, Ozempic, cirurgia bariátrica... Qual será a melhor escolha?




Para entender mais sobre o desenvolvimento desse fármaco, seus benefícios e riscos, como ele funciona e alguns resultados do estudo, acesse:

Depois do Ozempic: conheça a retatrutida, novo remédio que leva à perda inédita de 24,2% do peso. O Globo, 2023. Disponível em: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/obesidade-novo-remedio-leva-a-perda-inedita-de-242percent-do-peso-mostra-estudo.ghtml

Novo medicamento para obesidade reduz até 24% do peso, mostra estudo. VivaBem, 2023. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/06/28/tratamento-para-obesidade-retatrutida-estudo.htm


5 comentários:

Anônimo disse...

A busca por novos tratamentos para obesidade tem sido grande nos último tempos. O cenário onde antes as pessoas almejavam apenas a estética, hoje em dia está voltado para o bem estar e saúde. A cirurgia balística como muitos sabem é um procedimento invasivo que acarreta diversos efeitos colaterais além de mudança de vida para o paciente. Será que esse novo tratamento é será a "bola da vez" e vai tirar a bariatrica de cena? Bem interessante a proposta. Vi também que ele será utilizado para diabetes tipo II.

Franciele e Mariane disse...

Tendo em vista as diversas complicações e efeitos colaterais que a cirurgia bariatrica pode trazer, esse medicamento seria uma alternativa aos pacientes que buscam bem estar e saúde, para tal finalidade. Será esse um medicamento promissor na área? Vi também que poderá ser utilizado no tratamento da diabetes tipo II e apesar de ainda estar em fase de estudo poderá ser mais uma alternativa para os pacientes. Qualquer novidade na área farmacêutica é sempre bem vinda, ainda mais quando é um medicamento que pode trazer uma qualidade de vida para as pessoas.

Franciele

Anônimo disse...

Uma ótima notícia e esperamos que possa ser uma excelente ferramenta no manejo dessas condições tão recorrentes como a obesidade e o DM2. Como nem tudo são flores, assim como os anabolizantes, há relatos do mau uso desses fármacos, nesse caso, por indivíduos que buscam por um emagrecimento mais rápido, mesmo que sem indicação. Inclusive, esses medicamentos podem ser agrupados numa espécie de classe, as Image and Performance-Enhancing Drugs (IPEDs). Essa "classe", reúne diversos ativos usados no ganho de performance esportiva e/ou que auxiliem na imagem.

-Nathália

Vitória disse...

Excelente assunto meninas! Pois ao falarmos em obesidade nos referimos uma condição médica que pode levar uma série de consequências negativas a saúde, como uma delas citada, o desenvolvimento de diabetes tipo 2, em que o paciente precisa começar de alguma forma algum tratamento. Nos últimos anos tem sido muito realizada a cirurgia bariátrica, porém traz alguns riscos, como um deles a dificuldade em absorção dos nutrientes, deixando na maioria das vezes a pessoa fraca e debilitada. Com isso acredito que a substituição da cirurgia por aplicação do medicamento, apresentando nos estudos grande eficácia para reduzir a obesidade como a retatrutida, obterá uma enorme aderência pelos pacientes, não necessitando serem submetido a uma operação, que em alguns casos, pode ser delicado.

Gabriel Silva e Hellen Kielermann disse...

Que show! A retatrutida está realmente se destacando como uma opção promissora na batalha contra a obesidade. Sua abordagem inovadora de influenciar múltiplos hormônios para controlar a saciedade e melhorar a regulação da glicose é empolgante. A decisão entre retatrutida, ozempic ou cirurgia bariátrica deve ser personalizada, com base nas necessidades individuais e nas orientações médicas, levando em consideração os riscos e benefícios de cada abordagem. A pesquisa traz esperança, mas a prudência é fundamental na escolha de tratamentos para a obesidade. Parabéns pelo texto, gurias!

-Gabriel Silva

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