Cerca de 33 milhões de brasileiras sofrem com cólicas menstruais a ponto de impactar sua produtividade no trabalho, segundo estudo do ginecologista César Fernandes publicado na Revista Brasileira de Medicina.
A produtividade delas pode ser reduzida em até 70% nesse período, e 30% das que têm dor se afastam do emprego por pequenos períodos do dia.
Com o objtivo de explicar o que acontece de vez em quando ou até mensalmente no corpo feminino, o Bem Estar convidou o ginecologista José Bento e o proctologista Fábio Atui. Els explicam os sintomas da cólica menstrual e também da intestinal, por que ocorrem e o que é bom comer ou evitar.
Ao longo da vida, uma mulher menstrua cerca de 400 vezes. Quem engravida perde cerca de 20 ciclos de menstruação. entre a gestação e a fase de amamentação. E a cólica apresenta um fator familiar: mães com o problema possivelmente terão filhas com dores.
CÓLICA: Como ocorre: é a contração da musculatura lisa que forma órgãos como estômago, intestinos e útero. A cólica menstrual, comum nas mulheres, pode ser sinal de endometriose, doença que afeta 15% das jovens em idade fértil. Cerca de 50% das mulheres sentem cólicas menstruais em alguma fase da vida. Na menstruação, sempre cai um pouco de sangue na cavidade abdominal, o que acaba soltando o intestino ou causando diarreia. Outras causas da cólica menstrual são: pólipos, miomas, infecções no útero e cistos no ovário.
Jáa cólica intestinal pode ser causada por maus hábitos alimntares ou infecções. Nos dois casos, é preciso prestar atençã na frequencia, intensidades e no quanto as dores atrapalham o dia a dia.
SINAIS DE ALERTA
Cólica menstrual: dores muito intensas antes, durante ou depois do período menstrual, períodos menstruais longos, fluxo abundante, dor durante ou depois das relações sexuais, ao urinar e/ou defecar, infertilidade.
Cólica intestinal: mudança brusca no funcionamento do intestino, alternância constante entre diarreia e intestino preso
DICAS:
Contra cólica menstrual: exercício físico, hábitos alimentares saudáveis e ingestão regular de fibras, bolsa de ága quente, massagem, acupuntura, bebidas quentes(chá ou chocolate).
Alimentos indicados nas crises de cólica intestinal e diarreia: arroz, clado de carne magra, banana-maça, torradas, água e outros líquidos.
Alimentos a evitar: saladas, bagaço de frutas, fibras, café, leite, sucos, frituras e temperos fortes.
As mulheres mais jovens sofrem mais, pois o corpo ainda está se "entendendo" com a produção de prostraglandina, uma espécie de hormônio. E o movimento de contração do útero ocorre para eliminar o endométrio após não haver fecundação.
Como os hormônios contidos nos anticoncepcionais provocam atrofia do endométrio, local de produção da prostaglandina, a pílula é indicada nos casos de cólica para mulheres com vida sexual ativa e que não desejam engravidar.
Tanto para a cólica menstrual como para a intestinal, há o recurso de medicamentos, principalmente antiesoasmódicos, para alívio da dor. Mas nunca se automedique: procure sempre assistência médica.
Segundo José Bento, a cólica pode começar já na primeira ovulação. Entre outros sintomas, pode causar dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia e até desmaios. O médico também destacou a importância de anotar os sintomas em um calendário, sobre o qual se deve falar na hora da consulta.
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