9 de maio de 2017

Novo medicamento para hemofilia recebe aprovação da ANVISA





O Eloctate (alfaefmoroctocogue) tem ação prolongada e consiste em uma proteína recombinante, que previne ou reduz episódios hemorrágicos foi desenvolvido para tratar pacientes portadores da hemofilia A, já que possui o fator VIII em sua composição, tendo a vantagem da administração ser feita de uma a duas vezes por semana já que o tratamento convencional consiste em três infusões profiláticas por semana ou em dias alternados.  A hemofilia é uma doença congênita e hemorrágica, transmitida pelo gene recessivo ligado ao cromossomo x causando mutações nos gene F8 na hemofilia A, que causa uma deficiência ou disfunção no fator XIII da coagulação e F9 na hemofilia B, que causa deficiência ou disfunção do fator IX da coagulação, o sistema de coagulação mantém a integridade da vasculatura por meio de um equilíbrio na formação e inibição do coágulo, para que esse coágulo se forme na hora certa e de modo eficaz, os fatores de coagulação VIII e IX, que formam um complexo são fundamentais para formação do coágulo. Por não possuírem este fator de coagulação ocorrem sangramentos de gravidade variada que podem afetar articulações dos joelhos, quadris, ombros e cotovelos. E em formas mais graves pode ocorrer hemorragias espontâneas com o desenvolvimento deste novo fármaco o tratamento pode vir a ter maior adesão por parte dos pacientes tendo em vista que é um medicamento de longa duração e consequentemente diminui as aplicações trazendo mais conforto e comodidade ao paciente.


Eduardo Peglow; Joice Iepsen e Taila Ehlert

5 comentários:

Anônimo disse...

A hemofilia é uma doença hereditária, que acaba causando problemas na coagulação do sangue, por isso o grande problemas são as hemorragias, que podem causar problemas na qualidade de vida de uma pessoa com hemofilia. O eloctate acaba trazendo um grande avanço nesta doença.
Nome: Mariana Bertoldi Amato

Ariadni Peres disse...

Muito interessante essa aprovação do fármaco Eloctate visto que, graças a ele, a administração pode ser feita de uma a duas vezes por semana enquanto que o tratamento convencional consiste em três infusões profiláticas por semana ou em dias alternados. Tal mudança traz um benefício significativo aos portadores da hemofilia A pois se torna uma ferramente importante para a redução dos episódios hemorrágicos.

Cristiana Wilke disse...

Concordo com a Presidente da Federação Brasileira de Hemofilia, quando a mesma relata que o tratamento vem avançando muito nos últimos anos. E esperamos que esse progresso continue, favorecendo a independência dos pacientes e sua maior adesão ao tratamento. Já que o medicamento em questão, tem a vantagem de ser administrado menos vezes na semana - em comparação ao tratamento convencional. Contamos então, com o fato de que o Ministério da Saúde disponibilize o Eloctate o mais breve possível.

Unknown disse...

A vantagem do medicamento ser administrado menos vezes por semana já é um grande ponto positivo, comparado a tratamentos convencionais.

Rita Sorondo disse...

A hemofilia se apresenta como uma doença que causa problemas na coagulação sanguínea, ocasionando episódios hemorrágicos - o que afeta diretamente seus portadores. Portanto, o medicamento Eloctate surge controlando o problema e com a grande vantagem da menor administração semanal.

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