31 de maio de 2017

Medicamentos manipulados para emagrecimento foram reprovados após análises

Teste realizado pela Proteste, indicou que medicamentos manipulados para emagrecer foram reprovados após testes revelarem a presença de substâncias escondidas que podem representar riscos à saúde dos pacientes.  No estudo, a associação analisou a composição de 29 fórmulas prescritas por 11 médicos e produzidas por nove farmácias de manipulação da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados revelaram que 8 formulações, fabricadas por 5 estabelecimentos, continham alguma dessas 3 substâncias: sibutramina, diazepam e femproporex. Entretanto, esses princípios ativos não constavam nos pedidos médicos, tampouco na bula das fórmulas.  No estudo, 5 pacientes se consultaram com 11 médicos de emagrecimento – em diferentes regiões da cidade do Rio de Janeiro, dizendo que queriam emagrecer. Logo após as consultas, as receitas dos medicamentos prescritos foram encaminhadas para as farmácias de manipulação indicadas pelos médicos, ou seja, em tese, farmácias de confiança. Segundo o Código de Ética Médica, é proibido ao médico interagir, depender ou indicar farmácias para compra de medicamentos recebendo vantagens sobre isso.


Após a entrega dos medicamentos, os frascos lacrados foram encaminhados para análise do conteúdo, realizada por dois laboratórios. Os resultados mostraram que das 29 fórmulas prescritas, 8 apresentavam substâncias que podem causar sérios efeitos colaterais e que não estavam prescritas nas receitas, tampouco discriminadas na bula dos medicamentos. Desde dezembro de 2011 o femproporex está proibido no Brasil e não pode ser produzido, comercializado, manipulado nem utilizado. A medida consta da Resolução RDC 52/2011 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos Estados Unidos, o medicamento nunca foi registrado e na Europa está proibido desde 1999, devido aos possíveis riscos e ausência de eficácia comprovada.

Como medidas, a Proteste enviou um ofício pedindo à Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) e à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), uma adequada orientação aos médicos e aos estabelecimentos que manipulam medicamentos, destacando as penalidades a que estão sujeitos em caso de descumprimento das normas aplicáveis. Um ofício denunciando as farmácias e solicitando mais fiscalizações também foi enviado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e para a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro (Visa RJ). Por e-mail, a Anvisa informou ao site de VEJA que “a fiscalização e eventual penalidade por descumprimento de regulamento é de competência da vigilância sanitária local: do estado ou município”.

Para maiores informações: http://veja.abril.com.br/saude/remedios-manipulados-para-emagrecer-sao-reprovados-em-teste/

Um comentário:

Unknown disse...

Fica complicado assim. Muitas pessoas que vão atrás desses remédios para emagrecer tem outros problemas, em decorrência da obesidade, e adicionar elementos que não estão prescritos pode trazer muitos prejuízos pro corpo de quem está buscando saúde. Eu li sobre o xenical em muitos lugares, como nesse site e, conversando com meu médico, optamos por essa abordagem. Por pouco não entro nessa de manipulação. Entendo que são alguns estabelecimentos mas como saber quais?

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